Teoria da biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas. Jack M. Maness.
A Web 2.0 foi popularizada por Tim O'Reilly e Dale Dougherty e o termo é agora amplamente usado e interpretado e se trata de uma Web de comunicação multisensitiva, uma matriz de diálogos. O'Reilly (2005) observa, páginas pessoais estão em blogs, enciclopédias estão em wikipédias e taxonomias estão em folksonomia.
Os bibliotecários estão apenas começando a conhecer e escrever sobre isso, mas a aplicação do pensamento e das tecnologias Web 2.0 aos serviços de biblioteca tem sido nomeada como Biblioteca 2.0.
Este artigo sugere que a definição para Biblioteca 2.0 é a aplicação de interação, colaboração e tecnologias multimídias baseadas em Web para serviços e coleções de bibliotecas baseadas em Web e sugere que essa definição seja adotada pela área biblioteconômica.
A teoria da biblioteca 2.0 contém quatro elementos essenciais, são elas: é centrada no usuário, oferece uma experiência multimídia, é socialmente rica e é comunitariamente inovadora.
Algumas tecnologias da Web 2.0: mensagens síncronas, streaming media, blogs e wikis, redes sociais, taggins, RSS feeds e mashups.
O uso dessas aplicações e tecnologias 2.0 constituirão uma significativa mudança na história das bibliotecas. No lugar de criar sistemas e serviços para os usuários, os bibliotecários irão habilitar os usuários a criá-los para eles mesmos. Biblioteca 2.0 não é sobre buscar, mas sobre encontrar, não é sobre acesso mas compartilhamento. É necessário considerar que a Web continuará a mudar rapidamente por algum tempo e as bibliotecas devem continuar se adaptando as mudanças futuras.
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