Mapeamento de conhecimento através das redes
Neste artigo estamos falando que Administrar e ter domínio do conhecimento existente em seu território é preocupação de toda empresa. Lew Platt, ex-presidente da Hewlett Packard (HP), expressou bem isso quando disse: “se a HP soubesse o que a HP sabe, nossa rentabilidade seria três vezes maior” (DAVENPORT e PRUSAK, 1998, p. XIII). Falar que o conhecimento com a globalização dos mercados - e com o aumento da concorrência e da competitividade - passou a ser visto como algo estratégico, capaz de dar sustentabilidade à empresa, não é nenhuma novidade. Mas, quando se pensa em alavancar conhecimentos existentes e adquirir outros, tais atividades podem ser apontadas como algo crítico. Para garantir que a gestão do conhecimento ocorra neste caso, é necessário identificar antecipadamente quais conhecimentos a organização já possui e quais ela precisa criar de forma sistemática, sem que despenda esforços desnecessários na execução dessas tarefas. Um passo inicial para a realização desse trabalho é a caracterização dos tipos de conhecimento existentes.
Mapas de conhecimento
Um mapa de conhecimento indica o conhecimento, mas não o contém, ou seja, serve como um guia e não como um repositório. O desenvolvimento de um mapa do conhecimento tem a os seguintes itens:
• Localizar conhecimentos importantes dentro da organização;
• Publicar em lista ou quadro que mostre onde encontrá-lo.
Mapas do conhecimento apontam tipicamente para pessoas, mas pode também apontar para
documentos e bancos de dados.
Mapas de conhecimentos e as redes sociais
A organização em redes dentro do processo civilizatório sempre foi uma característica peculiar do ser humano (RIBEIRO, 1997), pois ele sempre procurou se inserir em grupos de interesses nos quais pudesse compartilhar relações de amizade, de trabalho, de cooperação, enfim, que garantissem a sua sobrevivência.
Essas se modificam no decorrer da existência,
contato entre indivíduos, pois, segundo Nonaka e Takeuchi (1997), esse é um processo de compartilhamento de experiências, que promove a criação de conhecimento tácito na forma de modelos mentais ou habilidades técnicas compartilhadas (ver figura 1). Assim, é de fundamental importância saber como se dá a interação das pessoas dentro da organização. Para isso, é importante pensar sobre as redes.
TEORIA DA BIBLIOTECA 2.0: Web 2.0 e suas
implicações para as bibliotecas*
Neste artigo falamos que o termo é amplamente definido e
interpretado, “Web 2.0” foi primeiro comunicada, conceitualizada e tornada
popular por Tim O´Reilly e Dale Dougherty da O´Reilly Media em 2004 para descrever as
tendências e os modelos de negócios que sobreviveram ao “crash” do setor de tecnologia
nos anos 90 (O´REILLY, 2005). As companhias, serviços e tecnologias que sobreviveram, eles
argumentam, todas tinham certas características em comum; eram colaborativas por natureza,
interativas, dinâmicas, e a linha entre criação e consumo de conteúdo nesses ambientes era tênue (usuários criavam o conteúdo nesses sites tanto quanto eles o consumiam). O termo é agora amplamente usado e interpretado, mas Web 2.0, essencialmente, não é uma Web de publicação textual, mas uma Web de comunicação multisensitiva. Ela é uma matriz de diálogos, e não uma coleção de monólogos. Ela é uma Web centrada no usuário de maneira que ela não tem estado distante de ser.
Mensagens Síncronas
Esta tecnologia já tem sido abraçada bem rapidamente pela comunidade da biblioteca. Mais amplamente conhecida como mensagens instantâneas - MI, ela permite comunicação textual em tempo real entre indivíduos. As bibliotecas começam a empregá-la para prover serviços de “referência por chat”, onde os usuários podem se comunicar sincronamente com bibliotecários assim como eles fariam em um contexto de referência face -a- face.
Streaming Media
O fluxo da mídia de áudio e vídeo é outra aplicação que muitos podem considerar Web 1.0,
pois isso também predata o pensamento da Web 2.0 e era amplamente empregado antes de muitas das tecnologias subseqüentes terem sido inventadas. Mas por razões similares à mensagem síncrona, ela é aqui considerada 2.0. Certamente, para as biblioteca começarem a maximizar o uso da streaming media para seus usuários, o pensamento
2.0 será necessário. Como mencionado, o oferecimento de instruções de biblioteca online tem incorporado mais interatividade, mais facetas ricas em mídia.
A explanação estática, baseada em texto com uma
ajuda para ser baixada está sendo suplantada por
tutoriais mais experimentais.
Blogs
Blogs são HTML para as massas. A mais óbvia implicação de blogs para as bibliotecas é que eles são outra forma de publicação
e precisam ser tratados como tal. Eles carecem de coordenação editorial e da segurança que esta provê, mas alguns são ainda produções integrais em um corpo de conhecimento, e a falta deles em uma coleção de biblioteca poderia logo se tornar impensável. Isto irá, é claro, complicar altamente o processo de desenvolvimento de coleções, e o bibliotecário necessitará exercitar um grande trabalho de experiência e meticulosidade quando adicionar um blog à coleção (ou, talvez, um sistema automatizado de desenvolvimento de coleções de
blogs). Ou, talvez as muitas noções de “autenticidade” e “autoridade”, tão importantes para o desenvolvimento de coleções, necessitarão ser repensadas no despertar dessa inovação. Wikis são essencialmente páginas web abertas, onde qualquer pessoa registrada no wiki pode publicar nele, melhorá-lo, e mudá-lo. Assim como os blogs, eles não são da mesma fidedignidade das fontes tradicionais, como as freqüentes discussões da Wikipedia (uma enciclopédia online onde qualquer usuário registrado pode escrever, melhorar ou fazer qualquer outra edição nos artigos) no mundo das biblioteca notam bem; mas este tipo de curso não elimina seu valor, isso meramente muda a biblioteconomia, complica o desenvolvimento de coleções e a instrução de alfabetização informacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário