Organizado por NAVES, M. M. L, ORG E KURAMOTO, H.
Com o crescimento incessante da produção de informações, mais o advento da tecnologia da informação e da internet, fizeram com que se tornasse ainda mais premente a criação de meios que permitissem, de modo privilegiado, a identificação precisa dos conteúdos dos suportes, inclusive imateriais, onde se registram os resultados de pesquisas e todas as criações do labor humano. A organização da informação, princípios e tendências, segundo relata a autora, mostra que em seu processo de dever histórico e social, a biblioteconomia tem assumido diferentes feições, que levaram à incorporação de novos objetivos e novas competências. Dois grandes marcos históricos são os adventos na década de 1930, da documentação, e nos anos de 1960, o conceito mais abrangente de ciência da informação. Ambas as mudanças foram marcadas pela necessidade de ampliar o terreno de ação da bibliografia, de modo que fosse tratada com a devida atenção toda a crescente gama de documentos que começavam a proliferar, na esteira dos grandes avanços científicos do século XIX, particularmente os artigos científicos, transformação dos catálogos, títulos enriquecidos, sumários do documento e uma série de informações além das tradicionais como implementação dos catálogos.
Fatores importantes para as transformações;
· O custo adicional;
· A durabilidade dos meios de armazenamento e preservação dos registros do conhecimento;
· O comportamento dos usuários.
Inicio da Organização da Informação
· Contribuição tecnológica para organização e administração da informação;
· Informação estratégica.
Breve histórico da classificação do conhecimento
Aristóteles – modelo (300 A. C. a 1600 A.C) +/-200 anos – dividiu a ciência em três partes:
· Teórica – visa o conhecimento em si (matemática, física e metafísica);
· Pratica – busca o conhecimento como uma guia de conduta, ação (ética, política, economia e retórica);
· Produtiva – criação de um produto (poesia e artes)
A importância de Ranganathan para a organização do conhecimento
Shiyali Ramamrita Ranganathan – Índia (1892-1972);
· Professor de matemática – índia (1892-1972);
· Bibliotecário (1924) – University College London;
· Escrevia com perfeição cientifica e precisão matemática;
· Habilidades de encontrar a solução lógica de problemas;
· Contribuição significativa para o tratamento da informação;
· Introduziu o método cientifico na biblioteconomia e CI;
· Palmer o comparava a pattern marker – transcende limitações do tempo e espaço.
Classificação do conhecimento para Ranganathan
· Dissecação
· Laminação - dicotomia de Kant
· Desnudação - a arvore de Porfírio
· Resumos/agregação
· Superposição
Sugeriu mapear o conhecimento com a policotomia ilimitada.
As cinco leis de Ranganathan
· Os livros são para serem usados;
· A cada leitor seu livro;
· A cada livro seu leitor;
· Poupe o tempo do leitor;
· A biblioteca é uma instituição em crescimento;
Filosofia da Biblioteconomia
· Leitor – usuário
· Livro – informação
· Biblioteca – sistema de informação
Biblioteconomia / Ciência da Informação
· 1977 – sem uso de papel previsão de 10 anos;
· 1980 – dispensa de intermediário na pesquisa;
· 1990 – todos os documentos seriam obtidos automaticamente
Contexto tradicional
Existe uma série de conhecimentos acumulados sobre como organizar bibliotecas e como tratar as informações que não estão sendo devidamente aproveitada pelas instituições correspondentes no meio eletrônico, a biblioteca digital. (DIAS, 2006, p. 63)
Biblioteca e Bibliografia
Ao longo dos anos, novos desafios na organização dos estoques de informação foram surgindo, novos tipos de documentos também, e esses dois, entre outros fatores, vão levando os profissionais da informação a um refinamento dos conteúdos básicos mencionados e ao reconhecimento da existência de uma variada tipologia relativa a ambos os termos. (DIAS, 2006, P.64).
A questão do suporte da informação deixa de ser dominante nos dias de hoje. Livro, folheto, artigo de periódico, tese, manuscrito, ou o que seja, tendem a perder o grau de centralidade que ocupavam no quotidiano dos profissionais da informação. Os bibliotecários deveriam constituir uma classe profissional com atuação mais marcante na tarefa de organizar a internet. Contudo, o pessoal da área da ciência da informação vem apresentando contribuições aquém de suas reais possibilidades. Exige-se deles não apenas o aperfeiçoamento de técnicas antigas, de modo a ajustá-las às novas exigências da tecnologia, mas também a descoberta de novos rumos que permitam a todos e a cada usuário ter acesso rápido e eficiente ás informações de que necessitam.
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