Este blog foi criado para possibilitar, aos alunos e professores deste curso de especialização da FESP, o compartilhamento de informações.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Perspectivas da ciência da informação
Comentários de Alexandra Rebecchi
Perspectivas da ciência da informação
Aldo de Albuquerque de Brito
A ciência da informação é uma ciência relativamente nova que teve seu aparecimento na década de 1950 e desde então vem junto à tecnologia da informação, meios eletrônicos e de comunicação, contribuindo com os serviços destinados aos usuários, principalmente no que diz respeito ao acesso e evidenciando as novas competências e habilidades que o profissional da informação deve ter em ralação a nova exigência informacional.
A apropriação dos conhecimentos tecnológicos para desenvolver o serviço informacional, torna-se necessário, pois este saber contribuirá de forma efetiva para o avanço da própria área do conhecimento, destacando o acesso á informação, ir contra esta necessidade é retroceder as novas vantagens descobertas.
A sociedade que vivencia um momento de transição sofre com as mudanças e evidencia a quebra de paradigma demonstrando a difícil tarefa de reconstrução dos próprios modos tradicionais de realizar suas tarefas.
As transformações trazidas pela tecnologia alteraram a infra-estrutura nas relações da informação entre usuários associadas à interatividade e a inteneconectividade. A desterritontrialização dos textos foi uma grande contribuição para nossa sociedade. Demonstrando as novas linguagens na estrutura da informação.
A interatividade entre a tecnologia da informação e a ciência da informação, ajuda a definir novos caminhos para o acesso da informação e desta forma contribuindo para a manutenção da própria área da ciência da informação, que tem como conceitos básicos: hiper-interatividade, hiper-conectividade, conteúdo e competências, dos quais, direcionam a um novo modelo de acesso e assimilação da informação a realidade virtual.
terça-feira, 11 de maio de 2010
A Web Semântica e suas contribuições para a ciência da informação
- SOUZA, RR e ALVARENGA, L. A Web Semântica e suas contribuições para a ciência da informação. Ci. Inf. [online]. 2004, vol.33, n.1, pp. 132-141. ISSN 0100-1965. doi: 10.1590/S0100-19652004000100016.
.O texto faz uma apresentação do atual processo de atualização que vem passando a Web e sua transição para o que atualmente tem sido nomeado de “Web Semântica”. Para tanto foi descrito ao longo do texto a denominação de todas as tecnologias, as organizações e todos os conceitos e definições relacionadas a esse novo conceito de web.
Relaciona os tradicionais serviços na área de Ciência da Informação, e as diversas possibilidades de ampliação desses serviços com a utilização desses novos padrões e tecnologias que estão sendo desenvolvidos no conceito da Web Semântica.
Segundo os autores a Web Semântica não é uma Web separada, mas uma extensão da atual, porém ela permite uma maior interação entre os computadores e as pessoas. Foi visto que a existência da infra-estrutura tecnológica comum da Internet permitiu que fosse dado o primeiro passo para a criação de padrões para a descrição de dados e de uma linguagem que permita a construção e codificação de significados compartilhados.
Foi descrito vários conceitos referente aos diversos tipos de linguagens utilizadas na linguagem atualmente para a construção da maioria das páginas Web, sendo a mais utilizada à linguagem em HTML (Hyper Text Markup Language) usada para a marcação em hipertexto, derivada do padrão SGML (Standard Generalized Markup Language) que é uma metalinguagem, ou seja, uma linguagem para descrever outra linguagem. Feitas as observações referente à linguagem HTML e suas limitações, deu-se a necessidade de ser usada uma linguagem que pudesse descrever o conteúdo semântico e seus significados contextuais, além da estrutura e forma de exibição de documentos, sendo criada então a linguagem XML (Extensible Stylesheet Language) que é uma recomendação do W3C, que por sua semelhança, pois ambas são derivadas do SGML. Essa linguagem permite a transformação do documento XML para um documento a ser exibido ao usuário utilizando em outro dispositivo tecnológico, seja essa uma tela do computador, celular, impressora, coletores de dados, outros sistemas de informação, etc. Por isso, muitas empresas estão migrando seus dados para padrões compatíveis a essas linguagens. De acordo com os autores a web semântica se aproxima de um grande SRI (Sistema de Recuperação da Informação) e que devido à possibilidade de sistemas diferentes “conversarem” entre si, há uma possibilidade de serem adotados também na arquitetura de bibliotecas digitais e de novos sistemas de informação, bem como mudanças nas próprias atividades dos profissionais da ciência da informação, tais como: projetos de novos e melhorados motores de busca, construção de novas interfaces com o usuário para sistemas de informação, construção automática de tesauros e vocabulários controlados, indexação automática de documentos, gestão do conhecimento organizacional, gestão da informação estratégica e da inteligência competitiva.
Ao final, os autores concluem que é necessária a valorização da área de ciência da informação que oferece teoria, metodologias e competências como parte essencial de pessoas que trabalham com pesquisa e de uma sociedade baseada em informação e conhecimento. Ressaltam a importância da Web e das demais redes digitais de troca de informações no panorama mundial como amostras de como a organização da informação é necessária para a evolução dos indivíduos, organizações e da sociedade no todo.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Perspectivas da Ciencia da Informação
Perspectivas da ciência da Informação
Autor: Aldo de Albuquerque Barreto
Acesso em: 05/05/2010
Site: http://aldoibct.bighost.com.br/PerspectivasCI.pdf
Pós Graduação em Gerencia de Sistema da Informação
Aluna: Neuza Ribeiro Ferreira
Sala: 52.
De acordo com o autor no seu texto as perspectivas da ciência da informação muda de acordo com a velocidade da informação, dos avanços tecnológicos e das necessidades das organizações.
O seu artigo lança um olhar no desenvolvimento da ciência da informação er no seu relacionamento como tecnologia.
Ele nos mostra as mudanças na tecnologia ocorridas nos últimos 50 anos e organizam e ordenam todas as atividades associadas com a ciência da informação. O papel do fluxo de informação, das estruturas de informação. Do profissional da área e os objetivos da ciência da informação são delineados a partir da crença em que a realidade se divide em três mundos: O subjetivo, O material, e o do ciberespaço.
De acordo com o autor, contudo, de uma maneira geral a interação entre o receptor e os estoques disponíveis de informação era sempre mediada por um profissional da informação; o tempo de retorno da informação solicitada estava na dependência das características internas de eficácia das unidades de informação, que hospedavam os estoques; o fluxo da informação era uni-direcionado, o receptor tinha acesso a um estoque de cada vez e avaliava a relevância de sua busca, neste estoque, orientado sempre pelo mediador, em uma condição ex-post.
As mudanças na tecnologia da informação ocorridas durante os últimos anos reorganizaram todas as atividades associadas à ciência da informação. A sociedade sempre foi mais afetada pelas transformações, ou pela natureza, da tecnologia do que pelo seu conteúdo, pelo menos a curto prazo. Aqueles que convivem mais de perto com estas alterações enfrentam com maior carga às conseqüências sociais e físicas de uma enorme ansiedade tecnológica.
Ele destaca as transformações associadas a interatividade e interconectividade no relacionamento dos receptores com a informação, mostram como tempo e espaço modificam as relações com o receptor :
a) interatividade ou inter-atuação multitemporal representa a possibilidade de acesso em tempo real, o que representa o tempo de acesso no entorno de zero, pelo usuário à diferentes estoques de informação; possibilita o acesso em múltiplas formas de interação entre o usuário e a própria estrutura da informação contida neste espaço. A interatividade modifica o fluxo: usuário - tempo - informação. Reposiciona os acervos de informação, o acesso à informação e a sua distribuição. O próprio documento de informação se torna mais acessível, pois liberara o receptor dos diversos intermediários que executavam funções em linha e em tempo linear passando para um acesso online e com linguagens interativas; a interatividade e o tempo real libertam o individuo dos seus rituais de sincronismo cotidiano: todos executando a mesma atividade e ao mesmo tempo: ir ao banco, ir ao trabalho , ir ao mercado, ir a aula.
b ) inteconectividade - A interconectividade reposiciona a relação usuário - espaço - informação; opera uma mudança estrutural no fluxo de informação que se torna multiorientado.
Quando o tempo se aproxima de zero e a velocidade do infinito, os espaços se desterritorializam, perdem seus limites; a interconectividade dá ao individuo a condição de contigüidade, onde a possibilidade de vizinhança se estende para a região do infinito e permite ao usuário da informação ter a possibilidade de deslocar-se, no momento de sua vontade, de um espaço de informação para outro espaço de informação. De um estoque de informação para um outro estoque de informação. O usuário passa a ser o seu próprio mediador na escolha de informação, o determinador de suas necessidades. Passa a ser o julgador da relevância do documento que procura e do estoque que o contêm em tempo real, tempo igual a zero, como se estivesse colocado virtualmente dentro do sistema de armazenamento e recuperação da informação.
Creio que, os objetivos e a abrangência da ciência da informação pertencem a estes diferentes mundos e às suas interações. Estes objetivos se modificam de acordo com o deslocamento de apenas um dos mundos que citamos e da velocidade com que mudam às realidades que definem cada um destes mundos. A importância relativa, da ciência da informação, dentro de determinado tempo, estará indicada pela prioridade que os seus atores deste campo colocam na sua percepção de valor, das intercessões e dos espaços delineados pelos três mundos da informação.
É na articulação destes espaços mundos, em suas prioridades, que estão localizadas: a pesquisa o ensino e a atuação profissional na ciência da informação.
sábado, 8 de maio de 2010
TEORIA DA BILIOTECA 2.0 : WEB 2.0 E SUAS IMPLICAÇÕES PARA BIBLIOTECA
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Mapa conceitual como ferramenta para organização do conhecimento em sistema de hipertextos e seus aspectos cognitivos
O mapa conceitual é uma técnica de organização do conhecimento que descreve a relação entre as idéias e o pensamento. Que é adquirida durante o processo de aprendizagem e forma a nossa memória e está relacionada à rede semântica, estrutura do conhecimento e cognitiva.
O mapa conceitual é uma ferramenta usada para a organização do conhecimento que representa as idéias ou conceitos de forma hierarquizada e indica as relações entre os conceitos. Utilizando-se da teoria da aprendizagem, tendo como pressuposto que hierarquizamos os conceitos armazenados em nossa memória, apontando similaridades e diferenças a partir dos termos mais genéricos até os mais específicos; considerando o contexto no qual o conhecimento está inserido.
As unidades semânticas são constituídas pelas relações entre os conceitos.
Os sistemas de hipertexto devem se apoiar nos mapas conceituais para aprimorar a arquitetura e apresentação gráfica da informação, possibilitando uma interface interativa e de fácil utilização em redes semânticas. Possibilitando a criação de novos conceitos.
Etapas de construção do mapa conceitual:
· Seleção – escolha do assunto e identificação de palavras chaves;
· Ordenação – organização de conceitos do mais abstrato ao mais concreto;
· Agrupamento – reunir conceitos de um mesmo nível de abstração e com forte inter-relacionamento;
· Arranjo – organizando os conceitos em formato de diagrama;
· Link e preposição – Conectando conceitos com linhas e nomeando-as com uma preposição
Podemos citar como benefícios do mapa conceitual a definição de uma idéia central, a clara indicação da importância relativa de cada idéia, a facilidade encontrar a relação entre as idéias e sua importância e a facilidade para se verificar contradições, paradoxos, utilização de diferentes formatos e pontos de vista.
A utilização de mapas conceituais resulta em um ambiente Ideal para a definição de um sistema de navegação onde os usuários localizam as informações de seu interesse e podem navegar por outros temas.
Os mapas hiberbólicos, inspirados na obra artística de M.C.Escher, tornaram-se muito utilizados nos sistemas de hipertextos. Que possui a interface olho de peixe, que reduz o tempo de pesquisa exibindo primeiramente as partes mais importantes do texto. As outras partes dos textos ficam ocultas e podem ser expandidas se o usuário arrastar os links com o mouse. Fornecendo o equilíbrio entre o detalhe e o contexto global e a possibilidade de se ter dois focos simultâneos, conforme o grau de interesse do usuário.
As ciências cognitivas estudam os processos gerais que regem a percepção, organização, o armazenamento, a recuperação e a utilização da informação. A representação do conhecimento procura estruturar a informação refletindo a organização da estrutura cognitiva, que são representações das nossas idéias na nossa memória semântica, onde reside o nosso conhecimento.
O mapa conceitual é um instrumento poderoso para se compreender as relações entre os conceitos do conhecimento no todo e uma importante ferramenta para o cientista da informação para organizar e representar um tipo de conhecimento auxiliando a internalizar as estruturas cognitivas dos autores de hiperdocumentos.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Resenha e comentário Identidade Cultural na Pós-Modernidade
Redes sociais: representar os nossos relacionamentos
A importância das redes sociais, sobretudo na Espanha, tem aumentado gradativamente expandindo potencialmente a troca de informações e interatividade entre usuários. Estes são os principais fatores de sua popularidade.
As redes sociais são definidas por Natalia Arroyo como "sites que permitem os indivíduos a construir um perfil público ou semi-públicos em uma plataforma online para articular as suas relações com outros usuários do mesmo, para que todo aquele que desejar acessar o seu perfil e entrar em contato com ele" [Arroyo, 2008].
Através dessas ferramentas, o usuário cria uma rede de contatos estabelecendo de algum tipo de relacionamento. Estas relações podem ser a representação digital das relações decorrentes da Internet, de interesses comuns, contatos, etc.
As redes sociais possuem diversas aplicações e funções. Entre as mais comuns estão o compartilhamento de fotos, mensagens, filmes e aplicações de entretenimento. É possível encontrar também aplicações como catálogos de bibliotecas, portais de periódicos eletrônicos, etc.
Muitos sites foram considerados “redes sociais”. Nos sites de rede social, o principal elemento é a relação entre usuários e sites com características sociais, com objetivo específico e relações entre usuários. Por exemplo:
– Facebook: é um site de rede social, tem por finalidade manter em contato o usuário com outros e ferramentas de interação como compartilhamento de mensagens, fotos e jogos.
– Del.icio.us: tem um objetivo específico de salvar e compartilhar links, mas o objetivo principal deste site ainda é compartilhar links, não gerenciar a rede.
Cada rede social criou a sua própria cultura, tem a sua própria missão e seu público-alvo próprio, que cria uma dinâmica interna que nem sempre podem ser extrapolados para outras redes. É comum classificar as redes sociais em dois tipos:
– Rede social profissional, onde os perfis de usuário contem dados sobre sua formação profissional e acadêmica, usados para procurar vagas, candidatos, novas oportunidades de negócios, etc.
– Rede social de propósitos gerais.
A autora enfatiza a importância das redes de propósito geral para as bibliotecas, onde têm uma maior chance de aplicação.
Algumas bibliotecas, principalmente universitárias, criaram seus próprios perfis e estão presentes na rede. Isso possibilita, como a própria autora cita sobre a biblioteca de "estar onde os usuários estão." Esta filosofia aplicada aos serviços de web 2.0 implica assumir os novos canais e novas ferramentas que os usuários usam para se comunicar, conhecer, manter contato, etc.
Sites de redes sociais são identificados como uma das ferramentas que pode dar mais visibilidade à biblioteca e integrá-lo em sua comunidade. A presença da biblioteca em sites de redes sociais tem que ser planejada com cuidado e muito. É difícil obter os contatos, uma vez alcançado, tem que mantê-los.
Não substituindo a página da biblioteca da Web, as redes sociais podem ajudar a estar presente no contexto da informação, dando visibilidade aos seus serviços e gerar acessos em seu site.
Esta enorme fonte de interação e informação, repleta de oportunidades não pode seguir sozinha sem a ação dos profissionais da informação.
Ontologias e vocabulários controlados: comparação de metodologias para construção
A organização da informação tornou-se um processo fundamental à medida que vem crescendo exponencialmente o volume de informações disponível, resultando muitas vezes na desorganização de acervos informacionais e consequentemente na dificuldade de se encontrar o que se procura em determinado sistema de recuperação da informação, nesse sentido, visando o desenvolvimento de mecanismos de indexação,organização e recuperação de informações, pesquisas vem sendo desenvolvidas com o objetivo único de melhorar a eficácia dos sistemas de recuperação de informação, dando atenção às ontologias ,cuja origem se dá no campo teórico da filosofia , sendo ainda pesquisadas e desenvolvidas como instrumento de representação de conhecimento nos campos das ciências da computação e da informação
Diante deste cenário exposto, pretende-se apresentar um estudo analítico sobre metodologias e métodos para a construção de ontologias mais comumente encontrados na literatura e metodologias e normas para a construção de vocabulários controlados disponíveis, de modo a delinear um panorama comparativo sobre as construções de tais instrumentos, que poderá contribuir na definição de padrões metodológicas para construção de ontologias por meio da integração de princípios teóricos e metodológicos da ciência da informação, bem como de contribuições e métodos conhecidos para a construção de ontologias.
A metodologia exposta no manual da BITI para construção de tesauros mostro-se madura no que diz respeito a um modelo de ciclo de vida, visto que os processos nas construção se enquadram na maioria das categorias de analise,e concluindo observou-se também alguns problemas relacionados à falta de um padrão para a construção de ontologias e na falta de explicações sistemáticas de como , onde sob quais limites podem ser utilizadas as abordagens teóricas dentro do processo de elaboração., sendo a solução para o problema, uma proposta metodológica fundamentadas em princípios teóricos e metodológicos que dessem sustentação cientifica ao processo de construção de ontologias.
Organização da informação e produção de documentos
As diferentes formas de representação da informação são objetos de grande relevância, considerando-se que estas precisam ser conhecidas e interpretadas para que haja a recuperação da informação eficaz. O presente trabalho engloba o estudo das etapas de produção documental objetivando o melhor entendimento no processo de organização e consequentemente a recuperação efetiva da informação.
─ fichas catalográficas;
─ registros bibliográficos;
─ índices;
─ resumos;
─ documentos eletrônicos marcados;
─ outros.
Biblioteca 2.0
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Resumo de Mapeamento de conhecimento através das redes e TEORIA DA BIBLIOTECA 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas
terça-feira, 4 de maio de 2010
Informe APEI sobre web social
APEI 1 - 2008
Capítulo 1 ao 3
Foram feitos grandes investimentos em projetos e pessoal para criar conteúdo para Web.
Inteligência colaborativa, democratização e descentralização da informação são alguns dos conceitos que começaram a ganhar destaque.
Características da nova Web: Os 3 pilares da WEB SOCIAL
CAPÍTULO 2: BLOGS
É uma ferramenta de fácil utilização, publicação e manutenção, pode ter qualquer tipo de conteúdo e ser utilizado para diversos fins. A maioria das pessoas tem utilizado os blogs como diários pessoais, onde se tornou popular.
Características dos blogs:
É enriquecida com imagens, vídeos, etc.
O uso extensivo de hipertexto.
Possibilidade de enviar comentários a outras pessoas de uma forma simples e direta.
Utilizar a tecnologia trackbacks ou backlinks. (navegação entre blogs)
Segundo Celaya (2007), um blog deve conter as seguintes características:
- Linguagem coloquial
- Informação com opinião ou opinião com informação
- Conversa entre pares.
- Comunidade com os mesmos hábitos, gostos e interesses
Anatomia de um blog
A apresentação final de um blog depende da equipe de edição, em geral é dividido em três áreas principais:
Cabeçalho: Parte superior da página. Onde pode ter um título ou nome da pessoa que criou o blog, campo de busca.
Corpo central: É a maior área do blog. Local onde fica a notícia ou o conteúdo de interesse do usuário. Sua apresentação pode variar ligeiramente dependendo do conteúdo exibido pelo usuário.
Dentro destas três áreas podem ser encontrados:
Post, páginas, comentários, link, categorias, distribuição de conteúdos, blogroll (conjuntos de links para outros blogs que possuem alguma relação), arquivos, widgets (permitem certas ações no blog, como conversar com o autor do blog “chat”).
Ferramentas:
Decidir pelo serviço de hospedagem gratuita ou instalar o software em servidor próprio.
Custo X Controle da apresentação
O uso dos blogs em bibliotecas
Aplicações mais usuais:
- Blogs de notícias
- Blogs temáticos
- Blogs de workshops e treinamentos de usuários
- Blogs de referência
- Clubes de leitura
- Recomendação de leitura
- Marketing
- Construção de comunidades
- Uso interno
- Política da governança
- Promoção do blog
- Recursos humanos e de infra estrutura
- Quem assinará as postagens
- Avaliação do blog – critérios
Os elementos mais comuns em uma wiki são:
Módulos de edição: Serve para modificar o conteúdo do artigo.
Páginas de discussões: São utilizados para troca de informações com os membros da comunidade sobre os artigos da página.
Histórico de alterações que permite visualizar e desfazer alterações para a entrada do wiki.
Campo de busca em seu conteúdo.
O wiki mais famoso é a Wikipédia http://www.wikipedia.org, grátis livre, aberta e abrangente, onde os leitores podem alterar ou ampliar, o que Wikipedia tornou-se uma das fontes mais importantes de referência.
Ferramentas para construção de wikis http://www.mediawiki.org
MediaWiki é uma ferramenta de software usado para construir wikis.
O wiki é uma ferramenta com muitas possibilidades em bibliotecas e centros de informação. Seu uso é menor do que o blogs, mas é uma ferramenta que permitem aos usuários participarem de desenvolvimento de conteúdo.
Algumas aplicações:
- Elaboração de manuais
- Guias de informação
- Uso interno...
- Ter objetivo claro da wiki
- Edição do conteúdo: quem será?
- Definir o software
A Indexação na Internet
Isidoro Gil-Leiva
Metadados: estão destinados a descrever e a revelar a informação contida em um documento, fazendo que se tornerem visíveis e úteis segundo os requisitos de cada serviço de informação. Utilizam-se do recurso de etiquetas onde podemos perceber a estruturação da informação tanto por meio eletrônico como impresso.
Várias linguagens de marcação são apresentadas na codificação de um documento, sendo que a mais conhecida é a HTML e a XML, há também linguagens mais específicas (divididas por áreas do conhecimento) EAD, MCM, MDL...
Posicionamento Web: conjunto de técnicas empregadas pelos motores de busca visando obter um melhor resultado na pesquisa da Internet. Para cada motor de busca há critérios diferentes na hora de mostrar essa lista. Esses fatores denominados de “fatores SEO” são recomendações para obter um bom posicionamento na web.
SEO – Search Engine Optimization é o conjunto de otimizações para um site aparecer bem nos resultados de search engines.
Buscadores: responsáveis de recuperação da informação na Internet. Classificados em motores de busca e em índices temáticos. Construída em uma lógica de algoritmos o mais conhecido é o “PageRank” da Google que se utiliza da frequência de aparição das palavras e a posição no texto, número de conexões e a importância que essa página possui.
No Google os primeiros resultados serão daquelas páginas que possuem um PageRank alto ou que tenham uma temática de pesquisa que coincida.
Usuários: estão cada vez mais conscientes de toda a terminologia e tecnologia empregada na recuperação da informação. São práticas assimiladas no decorrer do seu dia-a-dia na execução de tarefas comuns.
Podemos perceber que esses pilares estão impregnados pela indexação em maior ou menor grau dentro desse universo, pois se utiliza de características próprias dos indexadores, características essas disseminadas pelo uso da Internet.
Organização da informação: princípios e tendências
TEORIA DA BIBLIOTECA 2.0: WEB 2.0 E SUAS IMPLICAÇÕES PARA AS BIBLIOTECAS
Centrada por usuário. Os usuários participam na criação do conteúdo e serviços que eles experimentam com a presença da biblioteca na web, OPAC, etc. O consumo e a criação do conteúdo são dinâmicos, e assim os pápeis de bibliotecário e usuário não são sempre claros. Fornece uma experiência multimídia. Tanto as coleções como os serviços da Biblioteca 2.0 contém componentes em áudio e vídeo. Enquanto isto não é geralmente citado como função da Biblioteca 2.0, aqui se sugere que deva ser. É socialmente rica. A presença da biblioteca na web inclui a presença dos usuários. De forma síncrona (ex. Mensagens Instantâneas) e assíncrono (ex. wikis) formas para que os usuários se comuniquem uns com os outros e com os bibliotecários. É comunitariamente inovadora.
...essencialmente Web 2.0, pois ela permite aos usuários adicionar e modificar não somente conteúdo (dados), mas o conteúdo que descreve o conteúdo (metadados).
ONTOLOGIAS, VISÃO GERAL
Autores: Mauricio B. Almeida; Marcello P. Bax
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Web Semântica: ontologias como ferramentas de representação do conhecimento
domingo, 2 de maio de 2010
MAPEAMENTO DE CONHECIMENTO ATRAVÉS DE REDES: VISUALIZANDO O INTANGÍVEL
Gledson Silva
Este artigo, procura demonstrar a importância do mapeamento de conhecimento nas organizações e como técnica de Análise de Redes Sociais pode contribuir para a Gestão do Conhecimento.
Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico apresentando as definições de informação e de conhecimento e sua importância na gestão do conhecimento para as organizações.
A análise de Redes Sociais só pode apontar onde o conhecimento está circulando. No entanto, com os insumos gerados por esta atividade já é possível identificar quem sabe o quê e até quem conhece quem.
Concluindo, é possível constatar que conhecimento é insumo estratégico para todo tipo de organização, e permeia os seus processos, tanto formais quanto informais. Dessa forma, não pode mais ser algo desconhecido a ponto de não possuir uma eficaz gestão. Porém, como se pode perceber pelo artigo, para gerir algo intangível é preciso, primeiramente, torná-lo visível, condição a ser resolvida com os mapas de conhecimento.
TEORIA DA BIBLIOTECA 2.0: WEB 2.0 E SUAS IMPLICAÇÕES PARA AS BIBLIOTECAS - Jack M. Maess
Jack M. Maness
O artigo procura discorrer sobre a origem e a definição de Web 2.0 e os serviços que podem ser oferecidos por bibliotecas utilizando-se desta realidade.
Em sua Introdução, apresenta os autores do termo: Tim O´Reilly e Dale Dougherty da O´Reilly Media, em 2004, nesse mesmo momento descreve-se a Biblioteca 2.0 como a aplicação de interação, colaboração, e tecnologias multimídia baseadas em web e que possui quatro elementos essenciais:
- Centrada no usuário;
- Oferece experiência multimídia;
- Socialmente rica;
- Comunitariamente inovadora.
São listadas a seguir ferramentas, com as quais é possível facilitar a inovação e experimentação em serviços eletrônicos nas Bibliotecas:
MENSAGENS SÍNCRONAS
Mensagens instantâneas, chats, salas virtuais, comunicações em tempo real.
STREAMING MEDIA
Permite ao consumidor da informação, receber notícias a partir de sua demanda própria.
BLOGS E WIKIS
São ferramentas que põem em operação a abertura e a colaboração promovendo a publicação e ao compartilhamento.
REDES SOCIAIS
Permitem interação e compartilhamento: MySpace, FaceBook, Del.iciou.us, Flickr, LibraryThing.
TAGGING
Tagging habilita os usuários a criarem cabeçalhos de assuntos para os objetos dos quais dispõem, possibilita não apenas ao usuário adicionar um conteúdo mas, também, o conteúdo (dados) que descreve o conteúdo (metadados).
RSS FEEDS
Alimentadores RSS fornecem aos usuários a possibilidade de organizar e republicar conteúdos da web, eliminando conteúdos irrelevantes.
MASHUPS
Aplicações híbridas, que permitem a combinação de duas ou mais tecnologias, a fim de criar uma outra tecnologia ou serviço novo. Bibliotecas 2.0 são mashups, já que são um híbrido de blogs, wikis, streaming media, MI, redes sociais, agregadores de conteúdos.
É preciso sinalizar o fato de que a Biblioteca, diante do dinamismo informacional promovido principalmente via Web 2.0, precisa repensar suas ações expandindo seus serviços, para englobar, Redes sociais, Blogs e Wikis. E que o conceito Biblioteca 2.0 tem representado uma vertente da Biblioteca cujas investigações e práticas se voltam aos conteúdos informacionais constituídos via Web 2.0 e que, são conhecimentos válidos e necessários de análise pela Biblioteconomia e a Ciência da informação.