segunda-feira, 31 de maio de 2010

Perspectivas da ciência da informação

Disciplina: Gestão de Conteúdo
Comentários de Alexandra Rebecchi

Perspectivas da ciência da informação
Aldo de Albuquerque de Brito

A ciência da informação é uma ciência relativamente nova que teve seu aparecimento na década de 1950 e desde então vem junto à tecnologia da informação, meios eletrônicos e de comunicação, contribuindo com os serviços destinados aos usuários, principalmente no que diz respeito ao acesso e evidenciando as novas competências e habilidades que o profissional da informação deve ter em ralação a nova exigência informacional.

A apropriação dos conhecimentos tecnológicos para desenvolver o serviço informacional, torna-se necessário, pois este saber contribuirá de forma efetiva para o avanço da própria área do conhecimento, destacando o acesso á informação, ir contra esta necessidade é retroceder as novas vantagens descobertas.

A sociedade que vivencia um momento de transição sofre com as mudanças e evidencia a quebra de paradigma demonstrando a difícil tarefa de reconstrução dos próprios modos tradicionais de realizar suas tarefas.

As transformações trazidas pela tecnologia alteraram a infra-estrutura nas relações da informação entre usuários associadas à interatividade e a inteneconectividade. A desterritontrialização dos textos foi uma grande contribuição para nossa sociedade. Demonstrando as novas linguagens na estrutura da informação.

A interatividade entre a tecnologia da informação e a ciência da informação, ajuda a definir novos caminhos para o acesso da informação e desta forma contribuindo para a manutenção da própria área da ciência da informação, que tem como conceitos básicos: hiper-interatividade, hiper-conectividade, conteúdo e competências, dos quais, direcionam a um novo modelo de acesso e assimilação da informação a realidade virtual.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A Web Semântica e suas contribuições para a ciência da informação

    SOUZA, RR e ALVARENGA, L. A Web Semântica e suas contribuições para a ciência da informação. Ci. Inf. [online]. 2004, vol.33, n.1, pp. 132-141. ISSN 0100-1965. doi: 10.1590/S0100-19652004000100016.

    .O texto faz uma apresentação do atual processo de atualização que vem passando a Web e sua transição para o que atualmente tem sido nomeado de “Web Semântica”. Para tanto foi descrito ao longo do texto a denominação de todas as tecnologias, as organizações e todos os conceitos e definições relacionadas a esse novo conceito de web.
    Relaciona os tradicionais serviços na área de Ciência da Informação, e as diversas possibilidades de ampliação desses serviços com a utilização desses novos padrões e tecnologias que estão sendo desenvolvidos no conceito da Web Semântica.
    Segundo os autores a Web Semântica não é uma Web separada, mas uma extensão da atual, porém ela permite uma maior interação entre os computadores e as pessoas. Foi visto que a existência da infra-estrutura tecnológica comum da Internet permitiu que fosse dado o primeiro passo para a criação de padrões para a descrição de dados e de uma linguagem que permita a construção e codificação de significados compartilhados.
    Foi descrito vários conceitos referente aos diversos tipos de linguagens utilizadas na linguagem atualmente para a construção da maioria das páginas Web, sendo a mais utilizada à linguagem em HTML (Hyper Text Markup Language) usada para a marcação em hipertexto, derivada do padrão SGML (Standard Generalized Markup Language) que é uma metalinguagem, ou seja, uma linguagem para descrever outra linguagem. Feitas as observações referente à linguagem HTML e suas limitações, deu-se a necessidade de ser usada uma linguagem que pudesse descrever o conteúdo semântico e seus significados contextuais, além da estrutura e forma de exibição de documentos, sendo criada então a linguagem XML (Extensible Stylesheet Language) que é uma recomendação do W3C, que por sua semelhança, pois ambas são derivadas do SGML. Essa linguagem permite a transformação do documento XML para um documento a ser exibido ao usuário utilizando em outro dispositivo tecnológico, seja essa uma tela do computador, celular, impressora, coletores de dados, outros sistemas de informação, etc. Por isso, muitas empresas estão migrando seus dados para padrões compatíveis a essas linguagens. De acordo com os autores a web semântica se aproxima de um grande SRI (Sistema de Recuperação da Informação) e que devido à possibilidade de sistemas diferentes “conversarem” entre si, há uma possibilidade de serem adotados também na arquitetura de bibliotecas digitais e de novos sistemas de informação, bem como mudanças nas próprias atividades dos profissionais da ciência da informação, tais como: projetos de novos e melhorados motores de busca, construção de novas interfaces com o usuário para sistemas de informação, construção automática de tesauros e vocabulários controlados, indexação automática de documentos, gestão do conhecimento organizacional, gestão da informação estratégica e da inteligência competitiva.
    Ao final, os autores concluem que é necessária a valorização da área de ciência da informação que oferece teoria, metodologias e competências como parte essencial de pessoas que trabalham com pesquisa e de uma sociedade baseada em informação e conhecimento. Ressaltam a importância da Web e das demais redes digitais de troca de informações no panorama mundial como amostras de como a organização da informação é necessária para a evolução dos indivíduos, organizações e da sociedade no todo.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Perspectivas da Ciencia da Informação

Resumo do texto:
Perspectivas da ciência da Informação
Autor: Aldo de Albuquerque Barreto
Acesso em: 05/05/2010
Site: http://aldoibct.bighost.com.br/PerspectivasCI.pdf

Pós Graduação em Gerencia de Sistema da Informação
Aluna: Neuza Ribeiro Ferreira
Sala: 52.

De acordo com o autor no seu texto as perspectivas da ciência da informação muda de acordo com a velocidade da informação, dos avanços tecnológicos e das necessidades das organizações.

O seu artigo lança um olhar no desenvolvimento da ciência da informação er no seu relacionamento como tecnologia.

Ele nos mostra as mudanças na tecnologia ocorridas nos últimos 50 anos e organizam e ordenam todas as atividades associadas com a ciência da informação. O papel do fluxo de informação, das estruturas de informação. Do profissional da área e os objetivos da ciência da informação são delineados a partir da crença em que a realidade se divide em três mundos: O subjetivo, O material, e o do ciberespaço.

De acordo com o autor, contudo, de uma maneira geral a interação entre o receptor e os estoques disponíveis de informação era sempre mediada por um profissional da informação; o tempo de retorno da informação solicitada estava na dependência das características internas de eficácia das unidades de informação, que hospedavam os estoques; o fluxo da informação era uni-direcionado, o receptor tinha acesso a um estoque de cada vez e avaliava a relevância de sua busca, neste estoque, orientado sempre pelo mediador, em uma condição ex-post.

As mudanças na tecnologia da informação ocorridas durante os últimos anos reorganizaram todas as atividades associadas à ciência da informação. A sociedade sempre foi mais afetada pelas transformações, ou pela natureza, da tecnologia do que pelo seu conteúdo, pelo menos a curto prazo. Aqueles que convivem mais de perto com estas alterações enfrentam com maior carga às conseqüências sociais e físicas de uma enorme ansiedade tecnológica.

Ele destaca as transformações associadas a interatividade e interconectividade no relacionamento dos receptores com a informação, mostram como tempo e espaço modificam as relações com o receptor :
a) interatividade ou inter-atuação multitemporal representa a possibilidade de acesso em tempo real, o que representa o tempo de acesso no entorno de zero, pelo usuário à diferentes estoques de informação; possibilita o acesso em múltiplas formas de interação entre o usuário e a própria estrutura da informação contida neste espaço. A interatividade modifica o fluxo: usuário - tempo - informação. Reposiciona os acervos de informação, o acesso à informação e a sua distribuição. O próprio documento de informação se torna mais acessível, pois liberara o receptor dos diversos intermediários que executavam funções em linha e em tempo linear passando para um acesso online e com linguagens interativas; a interatividade e o tempo real libertam o individuo dos seus rituais de sincronismo cotidiano: todos executando a mesma atividade e ao mesmo tempo: ir ao banco, ir ao trabalho , ir ao mercado, ir a aula.
b ) inteconectividade - A interconectividade reposiciona a relação usuário - espaço - informação; opera uma mudança estrutural no fluxo de informação que se torna multiorientado.
Quando o tempo se aproxima de zero e a velocidade do infinito, os espaços se desterritorializam, perdem seus limites; a interconectividade dá ao individuo a condição de contigüidade, onde a possibilidade de vizinhança se estende para a região do infinito e permite ao usuário da informação ter a possibilidade de deslocar-se, no momento de sua vontade, de um espaço de informação para outro espaço de informação. De um estoque de informação para um outro estoque de informação. O usuário passa a ser o seu próprio mediador na escolha de informação, o determinador de suas necessidades. Passa a ser o julgador da relevância do documento que procura e do estoque que o contêm em tempo real, tempo igual a zero, como se estivesse colocado virtualmente dentro do sistema de armazenamento e recuperação da informação.
Creio que, os objetivos e a abrangência da ciência da informação pertencem a estes diferentes mundos e às suas interações. Estes objetivos se modificam de acordo com o deslocamento de apenas um dos mundos que citamos e da velocidade com que mudam às realidades que definem cada um destes mundos. A importância relativa, da ciência da informação, dentro de determinado tempo, estará indicada pela prioridade que os seus atores deste campo colocam na sua percepção de valor, das intercessões e dos espaços delineados pelos três mundos da informação.
É na articulação destes espaços mundos, em suas prioridades, que estão localizadas: a pesquisa o ensino e a atuação profissional na ciência da informação.

sábado, 8 de maio de 2010

TEORIA DA BILIOTECA 2.0 : WEB 2.0 E SUAS IMPLICAÇÕES PARA BIBLIOTECA

JACK. M. MANESS

Esse artigo coloca quatro conceitos ratificados para biblioteca 2.0: ela é entrada de usuários; é uma experiência multimídia; é rica socialmente; e comunitariamente inovadora.
A melhor concepção de biblioteca 2.0 neste momento seria uma interface de rede social que o usuário desenha; isto é, realidade virtual da biblioteca, um lugar onde alguém pode não apenas procurar livros e revistas, mas interagir com uma comunidade, com um bibliotecário, e compartilhar conhecimento e entendimento com eles.
A Biblioteca 2.0 é mudança que possibilita acesso à informação para a sociedade, o compartilhamento dessa informação e a sua utilização para para o progresso da sociedade.
Web 2.0 e bibliotecas casam bem e muitos bibliotecários reconhecem isso. Biblioteca 2.0 revoluciona a profissão. No lugar de criar sistemas e serviços para usuários, os bibliotecários irão habilitar os usuários a criá-los (sistemas e serviços).
A Biblioteca 2.0 não é sobre buscar, mas sobre encontrar; não é somente acesso, mas compartilhamento. Reconhece que os humanos estão buscando e utilizando a informação não quanto indivíduos, mas enquanto comunidade.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mapa conceitual como ferramenta para organização do conhecimento em sistema de hipertextos e seus aspectos cognitivos

LIMA, G. A. B. Mapa conceitual como ferramenta para organização do conhecimento em sistema de hipertextos e seus aspectos cognitivos. Belo Horizonte, Perspectiva em Ciência da Informação, v. 9, n. 2, p. 134-145, jul. / dez. 2004

O mapa conceitual é uma técnica de organização do conhecimento que descreve a relação entre as idéias e o pensamento. Que é adquirida durante o processo de aprendizagem e forma a nossa memória e está relacionada à rede semântica, estrutura do conhecimento e cognitiva.

O mapa conceitual é uma ferramenta usada para a organização do conhecimento que representa as idéias ou conceitos de forma hierarquizada e indica as relações entre os conceitos. Utilizando-se da teoria da aprendizagem, tendo como pressuposto que hierarquizamos os conceitos armazenados em nossa memória, apontando similaridades e diferenças a partir dos termos mais genéricos até os mais específicos; considerando o contexto no qual o conhecimento está inserido.
As unidades semânticas são constituídas pelas relações entre os conceitos.

Os sistemas de hipertexto devem se apoiar nos mapas conceituais para aprimorar a arquitetura e apresentação gráfica da informação, possibilitando uma interface interativa e de fácil utilização em redes semânticas. Possibilitando a criação de novos conceitos.

Etapas de construção do mapa conceitual:
· Seleção – escolha do assunto e identificação de palavras chaves;
· Ordenação – organização de conceitos do mais abstrato ao mais concreto;
· Agrupamento – reunir conceitos de um mesmo nível de abstração e com forte inter-relacionamento;
· Arranjo – organizando os conceitos em formato de diagrama;
· Link e preposição – Conectando conceitos com linhas e nomeando-as com uma preposição

Podemos citar como benefícios do mapa conceitual a definição de uma idéia central, a clara indicação da importância relativa de cada idéia, a facilidade encontrar a relação entre as idéias e sua importância e a facilidade para se verificar contradições, paradoxos, utilização de diferentes formatos e pontos de vista.

A utilização de mapas conceituais resulta em um ambiente Ideal para a definição de um sistema de navegação onde os usuários localizam as informações de seu interesse e podem navegar por outros temas.

Os mapas hiberbólicos, inspirados na obra artística de M.C.Escher, tornaram-se muito utilizados nos sistemas de hipertextos. Que possui a interface olho de peixe, que reduz o tempo de pesquisa exibindo primeiramente as partes mais importantes do texto. As outras partes dos textos ficam ocultas e podem ser expandidas se o usuário arrastar os links com o mouse. Fornecendo o equilíbrio entre o detalhe e o contexto global e a possibilidade de se ter dois focos simultâneos, conforme o grau de interesse do usuário.

As ciências cognitivas estudam os processos gerais que regem a percepção, organização, o armazenamento, a recuperação e a utilização da informação. A representação do conhecimento procura estruturar a informação refletindo a organização da estrutura cognitiva, que são representações das nossas idéias na nossa memória semântica, onde reside o nosso conhecimento.

O mapa conceitual é um instrumento poderoso para se compreender as relações entre os conceitos do conhecimento no todo e uma importante ferramenta para o cientista da informação para organizar e representar um tipo de conhecimento auxiliando a internalizar as estruturas cognitivas dos autores de hiperdocumentos.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Resenha e comentário Identidade Cultural na Pós-Modernidade

HALL, Stuart. Globalização in: Identidade Cultural na Pós-modernidade, p. 67-76, 2000.
Disponível em: http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/hall4.html

RESENHA

No capítulo “Globalização” do artigo “Identidade Cultural na Pós-modernidade” o autor Stuart Hall apresenta uma análise de duas tendências contraditórias da pós-modernidade: tanto a tendência à autonomia nacional quanto a tendência à globalização estão profundamente enraizadas.
Para Hall, o termo “Globalização” sintetiza, por conveniência, um complexo de processos e forças de mudança, que está poderosamente deslocando as identidades culturais nacionais a partir do final do século XX. Já segundo Anthony McGrew (1992), a "globalização" se refere àqueles processos que integram e conectam comunidades e organizações em novas combinações de espaço-tempo, tornando o mundo, em realidade e em experiência, mais interconectado.
Essas novas características temporais e espaciais resultam na compressão de distâncias e de escalas temporais, ou seja, na aceleração dos processos globais, de forma que se sente que o mundo é menor e as distâncias mais curtas, que os eventos em um determinado lugar têm um impacto imediato sobre pessoas e lugares situados a uma grande distância.
A modernidade separa, cada vez mais, o espaço do lugar, que nas sociedades pré-modernas eram amplamente coincidentes. Na modernidade, a "forma visível" do local oculta as relações distanciadas que determinam sua natureza (Giddens, 1990, p. 18).
A idéia de que o espaço pode ser "cruzado" num piscar de olhos, é chamado por Harvey de "destruição do espaço através do tempo".
O autor examina três possíveis conseqüências da globalização sobre as identidades culturais:
1. As identidades nacionais estão se desintegrando, como resultado do crescimento da homogeneização cultural do e do "pós-moderno global".
2. As identidades nacionais e outras identidades e outras identidades "locais" ou particulares estão sendo reforçadas pela resistência à globalização.
3. As identidades nacionais estão em declínio, mas novas identidades híbridas estão tomando seu lugar.
O texto também aborda o argumento de alguns teóricos de que o efeito geral dos processos globais tem sido o de enfraquecer ou minar formas nacionais de identidade cultural. Colocadas acima do nível da cultura nacional, as identificações "globais" começam a deslocar e, algumas vezes, a apagar, as identidades nacionais.
Nesse contexto, a tendência pós-moderna em direção a uma maior interdependência global está levando ao colapso de 'todas' as identidades culturais fortes e está produzindo uma fragmentação de códigos culturais, dando ênfase ao efêmero, ao flutuante e ao pluralismo cultural descrita por Kenneth Thompson (1992), mas agora numa escala global o que poderíamos chamar de pós-moderno global.
Os fluxos culturais, entre as nações, e o consumismo global criam possibilidades de "identidades partilhadas" - como "consumidores" para os mesmos bens, "clientes" para os mesmos serviços, "públicos" para as mesmas mensagens e imagens - entre pessoas que estão bastante distantes umas das outras no espaço e no tempo.


Comentário por Patricia Mayumi Fujita:

Diante do fenômeno da "homogeneização cultural", e a interação entre o "global" e o "local" na transformação das identidades, ao falarmos da sociedade pós-moderna, devemos lembrar que trata-se de um tempo onde os fatos corem simultaneamente, o que resulta na falta de tempo diante ao grande volume de informações simultâneas com as quais essa sociedade se depara.
Nesse cenário, a necessidade de pensar em informação global e ao mesmo tempo pensar nas necessidades individuais, a interdisciplinaridade, onde a comunicação abrange a escrita e a visual, faz com que a interatividade, o acesso à conectividade se tornem indispensáveis nessa sociedade líquida.
Passamos então a falar da importância da tecnologia com visão crítica vinculada a esse mundo de informações onde a memória em grande parte pontual e, em minoria, de maior profundidade, coloca ao gestor da informação o papel de selecionar essa informação, organizar o conhecimento de forma a pensar em atender a diferentes públicos e/ou perfis de usuários, com especial atenção à política de governança uma vez que, dentre todas as novas características da sociedade pós-moderna, as necessidades para o tratamento/gestão da informação deve ser repensado, pois as soluções existentes para as informações escritas da sociedade moderna não atendem mais a organização da informação nessa nova sociedade líquida.

Redes sociais: representar os nossos relacionamentos

ARNAL, Dídac Margaix. Redes sociais: representar os nossos relacionamentos. In:____ Informe APEI sobre web social. Asociación Profesional de Especialistas en Información (APEI): Astúrias, 2008. cap. 12. Disponível em: . Acesso em: 6 maio 2010.

A importância das redes sociais, sobretudo na Espanha, tem aumentado gradativamente expandindo potencialmente a troca de informações e interatividade entre usuários. Estes são os principais fatores de sua popularidade.
As redes sociais são definidas por Natalia Arroyo como "sites que permitem os indivíduos a construir um perfil público ou semi-públicos em uma plataforma online para articular as suas relações com outros usuários do mesmo, para que todo aquele que desejar acessar o seu perfil e entrar em contato com ele" [Arroyo, 2008].
Através dessas ferramentas, o usuário cria uma rede de contatos estabelecendo de algum tipo de relacionamento. Estas relações podem ser a representação digital das relações decorrentes da Internet, de interesses comuns, contatos, etc.
As redes sociais possuem diversas aplicações e funções. Entre as mais comuns estão o compartilhamento de fotos, mensagens, filmes e aplicações de entretenimento. É possível encontrar também aplicações como catálogos de bibliotecas, portais de periódicos eletrônicos, etc.
Muitos sites foram considerados “redes sociais”. Nos sites de rede social, o principal elemento é a relação entre usuários e sites com características sociais, com objetivo específico e relações entre usuários. Por exemplo:
– Facebook: é um site de rede social, tem por finalidade manter em contato o usuário com outros e ferramentas de interação como compartilhamento de mensagens, fotos e jogos.
– Del.icio.us: tem um objetivo específico de salvar e compartilhar links, mas o objetivo principal deste site ainda é compartilhar links, não gerenciar a rede.
Cada rede social criou a sua própria cultura, tem a sua própria missão e seu público-alvo próprio, que cria uma dinâmica interna que nem sempre podem ser extrapolados para outras redes. É comum classificar as redes sociais em dois tipos:
– Rede social profissional, onde os perfis de usuário contem dados sobre sua formação profissional e acadêmica, usados para procurar vagas, candidatos, novas oportunidades de negócios, etc.
– Rede social de propósitos gerais.
A autora enfatiza a importância das redes de propósito geral para as bibliotecas, onde têm uma maior chance de aplicação.
Algumas bibliotecas, principalmente universitárias, criaram seus próprios perfis e estão presentes na rede. Isso possibilita, como a própria autora cita sobre a biblioteca de "estar onde os usuários estão." Esta filosofia aplicada aos serviços de web 2.0 implica assumir os novos canais e novas ferramentas que os usuários usam para se comunicar, conhecer, manter contato, etc.
Sites de redes sociais são identificados como uma das ferramentas que pode dar mais visibilidade à biblioteca e integrá-lo em sua comunidade. A presença da biblioteca em sites de redes sociais tem que ser planejada com cuidado e muito. É difícil obter os contatos, uma vez alcançado, tem que mantê-los.
Não substituindo a página da biblioteca da Web, as redes sociais podem ajudar a estar presente no contexto da informação, dando visibilidade aos seus serviços e gerar acessos em seu site.
Esta enorme fonte de interação e informação, repleta de oportunidades não pode seguir sozinha sem a ação dos profissionais da informação.

Ontologias e vocabulários controlados: comparação de metodologias para construção

DA SILVA, D., SOUZA, R., ALMEIDA, M.. Ontologias e vocabulários controlados: comparação de metodologias para construção. Ciência da Informação, Brasília, DF, Brasil, 37, dez. 2008. Disponível em: http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/1047/765. Acesso em: 30 de Abril de 2010.

A organização da informação tornou-se um processo fundamental à medida que vem crescendo exponencialmente o volume de informações disponível, resultando muitas vezes na desorganização de acervos informacionais e consequentemente na dificuldade de se encontrar o que se procura em determinado sistema de recuperação da informação, nesse sentido, visando o desenvolvimento de mecanismos de indexação,organização e recuperação de informações, pesquisas vem sendo desenvolvidas com o objetivo único de melhorar a eficácia dos sistemas de recuperação de informação, dando atenção às ontologias ,cuja origem se dá no campo teórico da filosofia , sendo ainda pesquisadas e desenvolvidas como instrumento de representação de conhecimento nos campos das ciências da computação e da informação

Diante deste cenário exposto, pretende-se apresentar um estudo analítico sobre metodologias e métodos para a construção de ontologias mais comumente encontrados na literatura e metodologias e normas para a construção de vocabulários controlados disponíveis, de modo a delinear um panorama comparativo sobre as construções de tais instrumentos, que poderá contribuir na definição de padrões metodológicas para construção de ontologias por meio da integração de princípios teóricos e metodológicos da ciência da informação, bem como de contribuições e métodos conhecidos para a construção de ontologias.

A metodologia exposta no manual da BITI para construção de tesauros mostro-se madura no que diz respeito a um modelo de ciclo de vida, visto que os processos nas construção se enquadram na maioria das categorias de analise,e concluindo observou-se também alguns problemas relacionados à falta de um padrão para a construção de ontologias e na falta de explicações sistemáticas de como , onde sob quais limites podem ser utilizadas as abordagens teóricas dentro do processo de elaboração., sendo a solução para o problema, uma proposta metodológica fundamentadas em princípios teóricos e metodológicos que dessem sustentação cientifica ao processo de construção de ontologias.

Organização da informação e produção de documentos

ORTEGA, Cristina Dotta. Fundamentos da organização da informação frente à produção de documentos. Transinformação, Campinas, v. 20, n. 1, p. 7-15, jan./abr. 2008. Disponível em: http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewarticle.php?id=196.

As diferentes formas de representação da informação são objetos de grande relevância, considerando-se que estas precisam ser conhecidas e interpretadas para que haja a recuperação da informação eficaz. O presente trabalho engloba o estudo das etapas de produção documental objetivando o melhor entendimento no processo de organização e consequentemente a recuperação efetiva da informação.
A análise histórica e conceitual é fundamental para se chegar ao conhecimento profundo da essência do documento, onde se verifica que a atividade de tentativa de organização informacional já existia muito antes da Biblioteconomia, com os primeiros registros reconhecidos como formas de escrita não pictográfica. Esses registros se desenvolveram no decorrer do tempo, com o surgimento da tecnologia da impressão e as chamadas modernizações relativas à produção desses registros ou documentos.
O acesso à educação através do surgimento das bibliotecas públicas e sua disseminação fez com o bibliotecário precisasse de melhor preparo no desenvolvimento de habilidades relativas ao acesso físico da informação através de documentos. O crescimento do volume de publicações científicas também resultou em grandes mudanças nas formas de representação de modos de acesso à informação.
O documento é objeto de análise de segmentos como a Ciência da Informação e a Documentação, onde se estudam seus componentes, as etapas de sua produção e o produto dos processos documentários.
As tipologias descritivas para documentos são incorporadas por:
─ notações de sistemas de classificação;
─ fichas catalográficas;
─ registros bibliográficos;
─ índices;
─ resumos;
─ documentos eletrônicos marcados;
─ outros.
Sintetizam-se as mudanças ocorridas na produção documentária eletrônica, onde as etapas de apresentação, representação e indicação de pontos de acessos, relativas à organização da informação, são fundidas a fim de permitir melhores resultados no trabalho de recuperação.
A necessidade de aprimoramento na representação descritiva de documentos continua latente e a especialização da classe bibliotecária cada vez mais indispensável, uma vez que o crescimento documentário e tecnológico se expande constantemente.

Trabalho realizado por Erika Rodrigues

Biblioteca 2.0

Teoria da biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas. Jack M. Maness.
A Web 2.0 foi popularizada por Tim O'Reilly e Dale Dougherty e o termo é agora amplamente usado e interpretado e se trata de uma Web de comunicação multisensitiva, uma matriz de diálogos. O'Reilly (2005) observa, páginas pessoais estão em blogs, enciclopédias estão em wikipédias e taxonomias estão em folksonomia.
Os bibliotecários estão apenas começando a conhecer e escrever sobre isso, mas a aplicação do pensamento e das tecnologias Web 2.0 aos serviços de biblioteca tem sido nomeada como Biblioteca 2.0.
Este artigo sugere que a definição para Biblioteca 2.0 é a aplicação de interação, colaboração e tecnologias multimídias baseadas em Web para serviços e coleções de bibliotecas baseadas em Web e sugere que essa definição seja adotada pela área biblioteconômica.
A teoria da biblioteca 2.0 contém quatro elementos essenciais, são elas: é centrada no usuário, oferece uma experiência multimídia, é socialmente rica e é comunitariamente inovadora.
Algumas tecnologias da Web 2.0: mensagens síncronas, streaming media, blogs e wikis, redes sociais, taggins, RSS feeds e mashups.
O uso dessas aplicações e tecnologias 2.0 constituirão uma significativa mudança na história das bibliotecas. No lugar de criar sistemas e serviços para os usuários, os bibliotecários irão habilitar os usuários a criá-los para eles mesmos. Biblioteca 2.0 não é sobre buscar, mas sobre encontrar, não é sobre acesso mas compartilhamento. É necessário considerar que a Web continuará a mudar rapidamente por algum tempo e as bibliotecas devem continuar se adaptando as mudanças futuras.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Resumo de Mapeamento de conhecimento através das redes e TEORIA DA BIBLIOTECA 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas

Mapeamento de conhecimento através das redes

Neste artigo estamos falando que Administrar e ter domínio do conhecimento existente em seu território é preocupação de toda empresa. Lew Platt, ex-presidente da Hewlett Packard (HP), expressou bem isso quando disse: “se a HP soubesse o que a HP sabe, nossa rentabilidade seria três vezes maior” (DAVENPORT e PRUSAK, 1998, p. XIII). Falar que o conhecimento com a globalização dos mercados - e com o aumento da concorrência e da competitividade - passou a ser visto como algo estratégico, capaz de dar sustentabilidade à empresa, não é nenhuma novidade. Mas, quando se pensa em alavancar conhecimentos existentes e adquirir outros, tais atividades podem ser apontadas como algo crítico. Para garantir que a gestão do conhecimento ocorra neste caso, é necessário identificar antecipadamente quais conhecimentos a organização já possui e quais ela precisa criar de forma sistemática, sem que despenda esforços desnecessários na execução dessas tarefas. Um passo inicial para a realização desse trabalho é a caracterização dos tipos de conhecimento existentes.

Mapas de conhecimento

Um mapa de conhecimento indica o conhecimento, mas não o contém, ou seja, serve como um guia e não como um repositório. O desenvolvimento de um mapa do conhecimento tem a os seguintes itens:
• Localizar conhecimentos importantes dentro da organização;
• Publicar em lista ou quadro que mostre onde encontrá-lo.

Mapas do conhecimento apontam tipicamente para pessoas, mas pode também apontar para
documentos e bancos de dados.


Mapas de conhecimentos e as redes sociais

A organização em redes dentro do processo civilizatório sempre foi uma característica peculiar do ser humano (RIBEIRO, 1997), pois ele sempre procurou se inserir em grupos de interesses nos quais pudesse compartilhar relações de amizade, de trabalho, de cooperação, enfim, que garantissem a sua sobrevivência.
Essas se modificam no decorrer da existência,
contato entre indivíduos, pois, segundo Nonaka e Takeuchi (1997), esse é um processo de compartilhamento de experiências, que promove a criação de conhecimento tácito na forma de modelos mentais ou habilidades técnicas compartilhadas (ver figura 1). Assim, é de fundamental importância saber como se dá a interação das pessoas dentro da organização. Para isso, é importante pensar sobre as redes.


TEORIA DA BIBLIOTECA 2.0: Web 2.0 e suas
implicações para as bibliotecas*

Neste artigo falamos que o termo é amplamente definido e
interpretado, “Web 2.0” foi primeiro comunicada, conceitualizada e tornada
popular por Tim O´Reilly e Dale Dougherty da O´Reilly Media em 2004 para descrever as
tendências e os modelos de negócios que sobreviveram ao “crash” do setor de tecnologia
nos anos 90 (O´REILLY, 2005). As companhias, serviços e tecnologias que sobreviveram, eles
argumentam, todas tinham certas características em comum; eram colaborativas por natureza,
interativas, dinâmicas, e a linha entre criação e consumo de conteúdo nesses ambientes era tênue (usuários criavam o conteúdo nesses sites tanto quanto eles o consumiam). O termo é agora amplamente usado e interpretado, mas Web 2.0, essencialmente, não é uma Web de publicação textual, mas uma Web de comunicação multisensitiva. Ela é uma matriz de diálogos, e não uma coleção de monólogos. Ela é uma Web centrada no usuário de maneira que ela não tem estado distante de ser.


Mensagens Síncronas

Esta tecnologia já tem sido abraçada bem rapidamente pela comunidade da biblioteca. Mais amplamente conhecida como mensagens instantâneas - MI, ela permite comunicação textual em tempo real entre indivíduos. As bibliotecas começam a empregá-la para prover serviços de “referência por chat”, onde os usuários podem se comunicar sincronamente com bibliotecários assim como eles fariam em um contexto de referência face -a- face.


Streaming Media

O fluxo da mídia de áudio e vídeo é outra aplicação que muitos podem considerar Web 1.0,
pois isso também predata o pensamento da Web 2.0 e era amplamente empregado antes de muitas das tecnologias subseqüentes terem sido inventadas. Mas por razões similares à mensagem síncrona, ela é aqui considerada 2.0. Certamente, para as biblioteca começarem a maximizar o uso da streaming media para seus usuários, o pensamento
2.0 será necessário. Como mencionado, o oferecimento de instruções de biblioteca online tem incorporado mais interatividade, mais facetas ricas em mídia.
A explanação estática, baseada em texto com uma
ajuda para ser baixada está sendo suplantada por
tutoriais mais experimentais.


Blogs


Blogs são HTML para as massas. A mais óbvia implicação de blogs para as bibliotecas é que eles são outra forma de publicação
e precisam ser tratados como tal. Eles carecem de coordenação editorial e da segurança que esta provê, mas alguns são ainda produções integrais em um corpo de conhecimento, e a falta deles em uma coleção de biblioteca poderia logo se tornar impensável. Isto irá, é claro, complicar altamente o processo de desenvolvimento de coleções, e o bibliotecário necessitará exercitar um grande trabalho de experiência e meticulosidade quando adicionar um blog à coleção (ou, talvez, um sistema automatizado de desenvolvimento de coleções de
blogs). Ou, talvez as muitas noções de “autenticidade” e “autoridade”, tão importantes para o desenvolvimento de coleções, necessitarão ser repensadas no despertar dessa inovação. Wikis são essencialmente páginas web abertas, onde qualquer pessoa registrada no wiki pode publicar nele, melhorá-lo, e mudá-lo. Assim como os blogs, eles não são da mesma fidedignidade das fontes tradicionais, como as freqüentes discussões da Wikipedia (uma enciclopédia online onde qualquer usuário registrado pode escrever, melhorar ou fazer qualquer outra edição nos artigos) no mundo das biblioteca notam bem; mas este tipo de curso não elimina seu valor, isso meramente muda a biblioteconomia, complica o desenvolvimento de coleções e a instrução de alfabetização informacional.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Informe APEI sobre web social

INFORME APEI sobre web social
APEI 1 - 2008
Capítulo 1 ao 3


CAPITULO 1: WEB 2.0, WEB SOCIAL, BIBLIOTECA 2.0

A nova Web 2.0 tem início em 2004 por Tim O'Reilly em um momento de crise das empresas relacionadas a Internet.
Foram feitos grandes investimentos em projetos e pessoal para criar conteúdo para Web.
Inteligência colaborativa, democratização e descentralização da informação são alguns dos conceitos que começaram a ganhar destaque.

Características da nova Web: Os 3 pilares da WEB SOCIAL

Web como Plataforma: Serviços como o Zoho http://www.zoho.com e Google Docs http://docs.google.com novos padrões de Web, conexão de internet de melhor qualidade. Acessível de qualquer computador conectado à internet e navegador web.

Remix Web: Os sites permitem a utilização dos seus dados, possibilitando os outros sites criarem novos serviços Amazon http://www.amazon.com e Google maps http://maps.google.es exemplos de sites que permitem compartilhar seus recursos.
Surge então um padrão de intercâmbio da informação: o RSS, que vem mudar a forma que os usuários acessam informação e possibilitam os centros de informação oferecer conteúdos atualizados a seus usuários.

Arquitetura de Participação: Na web 2.0 o usuário passa a ser o protagonista. Esse novo usuário compartilha fotos, posta em seu diário (blog), dialoga com amigos. Todas essas sites são caracterizados por serem projetados para participação dos usuários, pois são os mesmos que agregam valor ao serviço. Flickr http://www.flickr.com, considerado um exemplo de web social, esse site permite o usuário compartilhar fotografias, são os usuários que dão valor ao serviço pelas imagens que partilham e o serviço será melhor se houver milhares de usuários compartilhando fotos.

A Biblioteca 2.0 usa as novas ferramentas da WEB 2.0, busca a participação dos usuários para oferecer melhores serviços. É um caminho de duas vias usando Ferramentas / conteúdo social / atitudes

O ciclo da biblioteca 2.0

CAPÍTULO 2: BLOGS

Blog = Espaço pessoal para escrever na Internet
É uma ferramenta de fácil utilização, publicação e manutenção, pode ter qualquer tipo de conteúdo e ser utilizado para diversos fins. A maioria das pessoas tem utilizado os blogs como diários pessoais, onde se tornou popular.

Características dos blogs:
A página é composta por entradas ou postagens em ordem cronológica inversa (as mais recentes primeiro).
É enriquecida com imagens, vídeos, etc.
O uso extensivo de hipertexto.
Possibilidade de enviar comentários a outras pessoas de uma forma simples e direta.
Utilizar a tecnologia trackbacks ou backlinks. (navegação entre blogs)

Segundo Celaya (2007), um blog deve conter as seguintes características:
  • Linguagem coloquial
  • Informação com opinião ou opinião com informação
  • Conversa entre pares.
  • Comunidade com os mesmos hábitos, gostos e interesses
Essas características devem estar presentes no momento da elaboração do conteúdo do blog.

Anatomia de um blog
A apresentação final de um blog depende da equipe de edição, em geral é dividido em três áreas principais:

Cabeçalho: Parte superior da página. Onde pode ter um título ou nome da pessoa que criou o blog, campo de busca.
Menu: Geralmente formadas por uma ou duas colunas verticais ou
uma faixa horizontal na parte inferior da página. Serve para ajudar o usuário na sua navegação pelo blog. Essa opção é constituída por caminhos que podem ser direcionados para uma certa página de navegação do site ou as vezes para páginas de outros sites.
Corpo central: É a maior área do blog. Local onde fica a notícia ou o conteúdo de interesse do usuário. Sua apresentação pode variar ligeiramente dependendo do conteúdo exibido pelo usuário.

Dentro destas três áreas podem ser encontrados:
Post, páginas, comentários, link, categorias, distribuição de conteúdos, blogroll (conjuntos de links para outros blogs que possuem alguma relação), arquivos, widgets (permitem certas ações no blog, como conversar com o autor do blog “chat”).

Ferramentas:
Decidir pelo serviço de hospedagem gratuita ou instalar o software em servidor próprio.

Gratuito X Perda do controle da apresentação

Custo X Controle da apresentação

O uso dos blogs em bibliotecas

Aplicações mais usuais:
  • Blogs de notícias
  • Blogs temáticos
  • Blogs de workshops e treinamentos de usuários
  • Blogs de referência
  • Clubes de leitura
  • Recomendação de leitura
  • Marketing
  • Construção de comunidades
  • Uso interno
Conselhos para ter um blog:
  • Política da governança
  • Promoção do blog
  • Recursos humanos e de infra estrutura
  • Quem assinará as postagens
  • Avaliação do blog – critérios
CAPITULO 3: WIKIS

Um wiki é um website que se caracteriza para permitir a edição colaborativa, isto é, construída conjuntamente por vários autores através de seus browsers.

Wikis têm um número de características que as tornam ferramentas seguras e fácil de gerenciar, pode ser limitado apenas a um grupo particular.

Os elementos mais comuns em uma wiki são:
Artigos ou entradas: Constituem em páginas principais.
Módulos de edição: Serve para modificar o conteúdo do artigo.
Páginas de discussões: São utilizados para troca de informações com os membros da comunidade sobre os artigos da página.
Histórico de alterações que permite visualizar e desfazer alterações para a entrada do wiki.
Campo de busca em seu conteúdo.

O wiki mais famoso é a Wikipédia http://www.wikipedia.org, grátis livre, aberta e abrangente, onde os leitores podem alterar ou ampliar, o que Wikipedia tornou-se uma das fontes mais importantes de referência.

Ferramentas para construção de wikis http://www.mediawiki.org
MediaWiki é uma ferramenta de software usado para construir wikis.

O wiki é uma ferramenta com muitas possibilidades em bibliotecas e centros de informação. Seu uso é menor do que o blogs, mas é uma ferramenta que permitem aos usuários participarem de desenvolvimento de conteúdo.

Algumas aplicações:
  • Elaboração de manuais
  • Guias de informação
  • Uso interno...
Para sua criação levar em conta:
  • Ter objetivo claro da wiki
  • Edição do conteúdo: quem será?
  • Definir o software
Trabalho apresentado por: Adriana / Sudiane / Jonas / Luiz Carlos / Marcos

A Indexação na Internet

A INDEXAÇÃO NA INTERNET
Isidoro Gil-Leiva

O artigo discorre sobre o Universo da Indexação na Internet onde seus quatro pilares são descritos e exemplificados. São eles: metadados, buscadores, usuários e o posicionamento web.

Metadados: estão destinados a descrever e a revelar a informação contida em um documento, fazendo que se tornerem visíveis e úteis segundo os requisitos de cada serviço de informação. Utilizam-se do recurso de etiquetas onde podemos perceber a estruturação da informação tanto por meio eletrônico como impresso.
Várias linguagens de marcação são apresentadas na codificação de um documento, sendo que a mais conhecida é a HTML e a XML, há também linguagens mais específicas (divididas por áreas do conhecimento) EAD, MCM, MDL...

Posicionamento Web: conjunto de técnicas empregadas pelos motores de busca visando obter um melhor resultado na pesquisa da Internet. Para cada motor de busca há critérios diferentes na hora de mostrar essa lista. Esses fatores denominados de “fatores SEO” são recomendações para obter um bom posicionamento na web.
SEO – Search Engine Optimization é o conjunto de otimizações para um site aparecer bem nos resultados de search engines.

Buscadores: responsáveis de recuperação da informação na Internet. Classificados em motores de busca e em índices temáticos. Construída em uma lógica de algoritmos o mais conhecido é o “PageRank” da Google que se utiliza da frequência de aparição das palavras e a posição no texto, número de conexões e a importância que essa página possui.
No Google os primeiros resultados serão daquelas páginas que possuem um PageRank alto ou que tenham uma temática de pesquisa que coincida.

Usuários: estão cada vez mais conscientes de toda a terminologia e tecnologia empregada na recuperação da informação. São práticas assimiladas no decorrer do seu dia-a-dia na execução de tarefas comuns.

Podemos perceber que esses pilares estão impregnados pela indexação em maior ou menor grau dentro desse universo, pois se utiliza de características próprias dos indexadores, características essas disseminadas pelo uso da Internet.

Organização da informação: princípios e tendências

Organizado por NAVES, M. M. L, ORG E KURAMOTO, H.

Com o crescimento incessante da produção de informações, mais o advento da tecnologia da informação e da internet, fizeram com que se tornasse ainda mais premente a criação de meios que permitissem, de modo privilegiado, a identificação precisa dos conteúdos dos suportes, inclusive imateriais, onde se registram os resultados de pesquisas e todas as criações do labor humano. A organização da informação, princípios e tendências, segundo relata a autora, mostra que em seu processo de dever histórico e social, a biblioteconomia tem assumido diferentes feições, que levaram à incorporação de novos objetivos e novas competências. Dois grandes marcos históricos são os adventos na década de 1930, da documentação, e nos anos de 1960, o conceito mais abrangente de ciência da informação. Ambas as mudanças foram marcadas pela necessidade de ampliar o terreno de ação da bibliografia, de modo que fosse tratada com a devida atenção toda a crescente gama de documentos que começavam a proliferar, na esteira dos grandes avanços científicos do século XIX, particularmente os artigos científicos, transformação dos catálogos, títulos enriquecidos, sumários do documento e uma série de informações além das tradicionais como implementação dos catálogos.

Fatores importantes para as transformações;

· O custo adicional;
· A durabilidade dos meios de armazenamento e preservação dos registros do conhecimento;
· O comportamento dos usuários.

Inicio da Organização da Informação

· Contribuição tecnológica para organização e administração da informação;
· Informação estratégica.

Breve histórico da classificação do conhecimento


Aristóteles – modelo (300 A. C. a 1600 A.C) +/-200 anos – dividiu a ciência em três partes:

· Teórica – visa o conhecimento em si (matemática, física e metafísica);
· Pratica – busca o conhecimento como uma guia de conduta, ação (ética, política, economia e retórica);
· Produtiva – criação de um produto (poesia e artes)


A importância de Ranganathan para a organização do conhecimento

Shiyali Ramamrita Ranganathan – Índia (1892-1972);

· Professor de matemática – índia (1892-1972);
· Bibliotecário (1924) – University College London;
· Escrevia com perfeição cientifica e precisão matemática;
· Habilidades de encontrar a solução lógica de problemas;
· Contribuição significativa para o tratamento da informação;
· Introduziu o método cientifico na biblioteconomia e CI;
· Palmer o comparava a pattern marker – transcende limitações do tempo e espaço.




Classificação do conhecimento para Ranganathan

· Dissecação
· Laminação - dicotomia de Kant
· Desnudação - a arvore de Porfírio
· Resumos/agregação
· Superposição

Sugeriu mapear o conhecimento com a policotomia ilimitada.

As cinco leis de Ranganathan

· Os livros são para serem usados;
· A cada leitor seu livro;
· A cada livro seu leitor;
· Poupe o tempo do leitor;
· A biblioteca é uma instituição em crescimento;

Filosofia da Biblioteconomia

· Leitor – usuário
· Livro – informação
· Biblioteca – sistema de informação

Biblioteconomia / Ciência da Informação

· 1977 – sem uso de papel previsão de 10 anos;
· 1980 – dispensa de intermediário na pesquisa;
· 1990 – todos os documentos seriam obtidos automaticamente

Contexto tradicional

Existe uma série de conhecimentos acumulados sobre como organizar bibliotecas e como tratar as informações que não estão sendo devidamente aproveitada pelas instituições correspondentes no meio eletrônico, a biblioteca digital. (DIAS, 2006, p. 63)

Biblioteca e Bibliografia

Ao longo dos anos, novos desafios na organização dos estoques de informação foram surgindo, novos tipos de documentos também, e esses dois, entre outros fatores, vão levando os profissionais da informação a um refinamento dos conteúdos básicos mencionados e ao reconhecimento da existência de uma variada tipologia relativa a ambos os termos. (DIAS, 2006, P.64).

A questão do suporte da informação deixa de ser dominante nos dias de hoje. Livro, folheto, artigo de periódico, tese, manuscrito, ou o que seja, tendem a perder o grau de centralidade que ocupavam no quotidiano dos profissionais da informação. Os bibliotecários deveriam constituir uma classe profissional com atuação mais marcante na tarefa de organizar a internet. Contudo, o pessoal da área da ciência da informação vem apresentando contribuições aquém de suas reais possibilidades. Exige-se deles não apenas o aperfeiçoamento de técnicas antigas, de modo a ajustá-las às novas exigências da tecnologia, mas também a descoberta de novos rumos que permitam a todos e a cada usuário ter acesso rápido e eficiente ás informações de que necessitam.

TEORIA DA BIBLIOTECA 2.0: WEB 2.0 E SUAS IMPLICAÇÕES PARA AS BIBLIOTECAS

Jack M. Maness

Valéria Silva Santos


RESUMO
A web 2.0 reconfigurou os processos de produção e organização do conhecimento na Internet. Nesse sentido, o conceito de Biblioteca 2.0 marca a relação das ações Biblioteconômicas com a dinâmica de conteúdos web 2.0.

Palavras-chave: Biblioteca 2.0; Wiki; Streaming media; Redes sociais; Tagging; Rss feeds; Mashup

INTRODUÇÃO
O presente artigo descreve de forma sintetizada algumas ferramentas colaborativas na web 2.0 e sua valiosa importância para as Bibliotecas.

BIBLIOTECA 2.0
Maness (2006) denominou Biblioteca 2.0 como sendo:

Centrada por usuário. Os usuários participam na criação do conteúdo e serviços que eles experimentam com a presença da biblioteca na web, OPAC, etc. O consumo e a criação do conteúdo são dinâmicos, e assim os pápeis de bibliotecário e usuário não são sempre claros. Fornece uma experiência multimídia. Tanto as coleções como os serviços da Biblioteca 2.0 contém componentes em áudio e vídeo. Enquanto isto não é geralmente citado como função da Biblioteca 2.0, aqui se sugere que deva ser. É socialmente rica. A presença da biblioteca na web inclui a presença dos usuários. De forma síncrona (ex. Mensagens Instantâneas) e assíncrono (ex. wikis) formas para que os usuários se comuniquem uns com os outros e com os bibliotecários. É comunitariamente inovadora.


Assim, entendemos que Biblioteca 2.0 além de ter os tão “desejados livros”, é um espaço multimídia, onde incluem-se sistemas de informação nos mais variados suportes. Novas estratégias se impõem, aperfeiçoando as técnicas de trabalho inovadoras para que os serviços e produtos da biblioteca respondam às reais necessidades dos seus usuários, reinventando-se outras relações com a sociedade.
Sobre algumas ferramentas que podem auxiliar a Biblioteca 2.0 a ter seu objetivo alcançado, estas são:

Mensagens síncronas
Mensagens síncronas são mais conhecidas como Mensagens Instantâneas - MI, ela permite a comunicação textual em tempo real entre indivíduos. As bibliotecas começam a empregá-la para prover serviços de “referência por chat”, nos quais os usuários podem se comunicar sincronamente com bibliotecários, assim como eles fariam em um contexto de referência face - a - face.

Streaming media
É uma forma de distribuir informação multimídia numa rede através de pacotes. Ela é frequentemente utilizada para distribuir conteúdo multimídia através da Internet. Uma implicação da streaming media para as bibliotecas tem mais a ver com as linhas das coleções do que com os serviços. Conforme uma mídia é criada, as bibliotecas serão inevitavelmente as instituições responsáveis por arquivar e prover acesso a elas.

Blogs e wikis
Blog é uma página de internet cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos, os chamados posts. Estes são em geral organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas de acordo com a política do blog. Os blogs devem ser para as bibliotecas outra forma de publicação e precisam ser tratados como tal. Eles carecem de coordenação editorial e da segurança que esta provê, mas, alguns são ainda produções integrais em um corpo de conhecimento, e a falta deles em uma coleção de biblioteca poderia logo se tornar impensável.
Wikis são essencialmente páginas web abertas, onde qualquer pessoa registrada no wiki pode publicar nele, melhorá-lo, e mudá-lo. Assim como os blogs, eles não são da mesma fidedignidade das fontes tradicionais, como as frequentes discussões da Wikipedia por exemplo. Por fim, blogs e wikis são soluções relativamente rápidas para colocar coleções e serviços de biblioteca dentro do contexto 2.0.

Redes sociais
Rede social é talvez a mais promissora e amigável tecnologia discutida aqui. Ela permite mensagens instantâneas, blogs, streaming media, tags dentre tantas outras tecnologias. Podemos dizer que são relações entre os indivíduos na comunicação por computador. O que também pode ser chamado de interação social, cujo objetivo é conectar pessoas e propiciar a comunicação.

Tagging
Tagging é essencialmente habilitada aos usuários, tem o intuito de se criarem cabeçalhos de assunto. De acordo com Shanni (2006) tagging é:


...essencialmente Web 2.0, pois ela permite aos usuários adicionar e modificar não somente conteúdo (dados), mas o conteúdo que descreve o conteúdo (metadados).


RSS feeds
RSS feeds são tecnologias correspondentes que fornecem ao usuário um jeito de organizar e republicar conteúdo na web. Usuários republicam conteúdo de outros sites ou blogs em seus próprios sites, agregam conteúdo de outros sites em um único lugar e destilam ostensivamente a web para seu uso pessoal.

Mashups
Mashups são talvez o mais singular conceito que confirma todas as tecnologias discutidas neste texto. Eles são aplicações ostensivamente híbridas, onde duas ou mais tecnologias ou serviços são combinadas em outro completamente novo. O conteúdo usado em mashups é tipicamente código de terceiros por meio de uma interface pública ou de uma API - Application Programming Interface (Interface de Programação de Aplicativos). Outros métodos de codificação de conteúdo para mashups incluem web feeds (exemplo: RSS ou Atom), Javascript e widgets que podem ser entendidas como mini aplicações web, disponíveis para serem incorporadas a outros sites.

REFERÊNCIAS
Jack M. Maness. Teoria da biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v.17, n.1, p.43-51, jan./abr. 2007. Disponível em: . Acesso em: 05 abr. 2010.

ONTOLOGIAS, VISÃO GERAL

Título do Artigo: UMA VISÃO GERAL SOBRE ONTOLOGIAS: pesquisa sobre definições, tipos, aplicações, métodos de avaliação e de construção
Autores: Mauricio B. Almeida; Marcello P. Bax

O aumento exponencial dos dados disponíveis confere importância significativa às técnicas de organização da informação. O artigo trás uma visão geral sobre uma dessas técnicas, a ontologia.

Ontologia tem origem no grego "onto", ser, e "logos", palavra. O termo original é a palavra aristotélica "categoria", que pode ser usada para classificar alguma coisa.

Ela define as regras que regulam a combinação entre termos e as relações. Não apresentam sempre a mesma estrutura, mas existem características e componentes básicos comuns presentes em grande parte dela, como as classes, as relações, axiomas e instâncias. Podem ser usadas em projetos de gestão de conhecimento, comércio eletrônico, processamento de linguagens naturais, recuperação da informação na web, entre outros.

A construção de ontologias é ainda mais artesanal do que científica, e não existem propostas unificadas, sendo assim, há dificuldade para a avaliação de ontologias.

No artigo estão inseridas tabelas que dizem respeito a projetos, exemplos de ontologias para segmentos específicos e metodologias de desenvolvimento e ferramentas para construção delas.

Em organização da informação, são diversas as definições apresentadas na literatura e muitas contradições, mas o certo é que as ontologias podem proporcionar melhorias na recuperação, e isso se deve ao fato de organizar o conteúdo de fontes de dados. Elas permitem formas de representação baseadas em lógica, o que possibilita o uso de mecanismos de inferência para criar novo conhecimento a partir do existente, a essência da nova Web.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Web Semântica: ontologias como ferramentas de representação do conhecimento


Web Semântica: ontologias como ferramentas de representação do conhecimento
A diferença de significado afeta o resultado na busca de dados. Na web atual, sem resultado preciso devido a polissemia,cabe ao usuário determinar a semântica ou seja o sentido e o significado desejado.
Para Breetman (2005), a internet foi desenvolvida com a finalidade de troca de documentos entre pessoas,mas o conteúdo semântico, é feito pelo homem.
Falta então na web organizar estes dados de uma forma que a máquina busque.
Para a web semântica Dziekaniak e Kirineu, visa a compreensão não só dos usuários como também às das máquinas.
Para que isto ocorra, foi proposta a criação de ontologias,visando através de vocabulário controlado,criando significado ao conteúdo dos documentos.
Não deve entrar em confronto com os tesauros, pois estes possuem termos bem definidos.
As ontologias são mais flexíveis, para que as páginas da web possam ser compartilhadas entre diferentes agentes, permitindo o acréscimo da semântica aos documentos na rede.
Aluna: Conceição de Maria do O’ Medeiros sala 52

domingo, 2 de maio de 2010

MAPEAMENTO DE CONHECIMENTO ATRAVÉS DE REDES: VISUALIZANDO O INTANGÍVEL

MAPEAMENTO DE CONHECIMENTO ATRAVÉS DE REDES: VISUALIZANDO O INTANGÍVEL
Gledson Silva

Este artigo, procura demonstrar a importância do mapeamento de conhecimento nas organizações e como técnica de Análise de Redes Sociais pode contribuir para a Gestão do Conhecimento.

Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico apresentando as definições de informação e de conhecimento e sua importância na gestão do conhecimento para as organizações.

A análise de Redes Sociais só pode apontar onde o conhecimento está circulando. No entanto, com os insumos gerados por esta atividade já é possível identificar quem sabe o quê e até quem conhece quem.

Concluindo, é possível constatar que conhecimento é insumo estratégico para todo tipo de organização, e permeia os seus processos, tanto formais quanto informais. Dessa forma, não pode mais ser algo desconhecido a ponto de não possuir uma eficaz gestão. Porém, como se pode perceber pelo artigo, para gerir algo intangível é preciso, primeiramente, torná-lo visível, condição a ser resolvida com os mapas de conhecimento.

TEORIA DA BIBLIOTECA 2.0: WEB 2.0 E SUAS IMPLICAÇÕES PARA AS BIBLIOTECAS - Jack M. Maess

TEORIA DA BIBLIOTECA 2.0: WEB 2.0 E SUAS IMPLICAÇÕES PARA AS BIBLIOTECAS
Jack M. Maness



O artigo procura discorrer sobre a origem e a definição de Web 2.0 e os serviços que podem ser oferecidos por bibliotecas utilizando-se desta realidade.

Em sua Introdução, apresenta os autores do termo: Tim O´Reilly e Dale Dougherty da O´Reilly Media, em 2004, nesse mesmo momento descreve-se a Biblioteca 2.0 como a aplicação de interação, colaboração, e tecnologias multimídia baseadas em web e que possui quatro elementos essenciais:

- Centrada no usuário;
- Oferece experiência multimídia;
- Socialmente rica;
- Comunitariamente inovadora.

São listadas a seguir ferramentas, com as quais é possível facilitar a inovação e experimentação em serviços eletrônicos nas Bibliotecas:

MENSAGENS SÍNCRONAS
Mensagens instantâneas, chats, salas virtuais, comunicações em tempo real.

STREAMING MEDIA
Permite ao consumidor da informação, receber notícias a partir de sua demanda própria.

BLOGS E WIKIS
São ferramentas que põem em operação a abertura e a colaboração promovendo a publicação e ao compartilhamento.

REDES SOCIAIS
Permitem interação e compartilhamento: MySpace, FaceBook, Del.iciou.us, Flickr, LibraryThing.

TAGGING
Tagging habilita os usuários a criarem cabeçalhos de assuntos para os objetos dos quais dispõem, possibilita não apenas ao usuário adicionar um conteúdo mas, também, o conteúdo (dados) que descreve o conteúdo (metadados).

RSS FEEDS
Alimentadores RSS fornecem aos usuários a possibilidade de organizar e republicar conteúdos da web, eliminando conteúdos irrelevantes.

MASHUPS
Aplicações híbridas, que permitem a combinação de duas ou mais tecnologias, a fim de criar uma outra tecnologia ou serviço novo. Bibliotecas 2.0 são mashups, já que são um híbrido de blogs, wikis, streaming media, MI, redes sociais, agregadores de conteúdos.

É preciso sinalizar o fato de que a Biblioteca, diante do dinamismo informacional promovido principalmente via Web 2.0, precisa repensar suas ações expandindo seus serviços, para englobar, Redes sociais, Blogs e Wikis. E que o conceito Biblioteca 2.0 tem representado uma vertente da Biblioteca cujas investigações e práticas se voltam aos conteúdos informacionais constituídos via Web 2.0 e que, são conhecimentos válidos e necessários de análise pela Biblioteconomia e a Ciência da informação.