segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Informação para Negócios



INFORMAÇÃO PARA NEGÓCIOS: OS NOVOS AGENTES DO CONHECIMENTO E A GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL

Angélica de Souza Alves de Paula

REZENDE, Y. Informação para negócios: os novos agentes do conhecimento e a gestão do capital intelectual. Ciência da Informação, Brasília, v.31, n.2, p.120-128, maio/ago. 2002. Disponível em: . Acesso em 18 de junho de 2008

Segundo a autora, Yara Rezende, bacharel em Biblioteconomia e Documentação pela USP/ECA e supervisora de informações da Natura Cosméticos S.A., qualidade, produtividade e competitividade formam a ‘trilogia do sucesso empresarial”. Num ambiente em que as mudanças acontecem em complexidade e velocidades cada vez maiores, o verdadeiro diferencial estratégico passa a ser o capital intelectual, o gerenciamento inteligente das informações, chamados ativos intangíveis.

Neste texto, a autora apresenta o perfil dos agentes do conhecimento (agentes criativos, intérpretes, intermediários e gestores do conhecimento), cuja atuação depende diretamente do uso e interpretação da informação. Também faz uma breve reflexão sobre a inteligência empresarial para a formulação da estratégia, o capital intelectual, os ativos intangíveis (ativos de mercado, de competência individual e de estrutura), gestão do conhecimento e tecnologias para administração do conhecimento. Na seqüencia, apresenta um rápido cenário relacionado à criação e gestão de sistemas de informação nos últimos anos, ou seja, as adaptações nas bibliotecas, centros de documentação e, atualmente, centros de inteligência, o que, conseqüentemente, interferiu na atuação dos bibliotecários que, na tentativa de manter e até mesmo expandir as possibilidades de atuação, passaram a chamar-se profissionais ou cientistas da informação.

Com a leitura do artigo, já é possível visualizar a atuação do bibliotecário, por exemplo, em funções que oferecem ao cliente conhecimento com valor agregado. Esse profissional é indispensável nas corporações por ser aquele que conhece fontes de informação formais e informais. Mas, a necessidade de adaptação às novas realidades do mundo contemporâneo exige mudanças de postura de todos os profissionais e nisso o bibliotecário tem perdido lugar para outros profissionais. O mundo do trabalho vem redefinindo as qualificações do profissional da informação, requerendo dele capacidade gerencial e administrativa, assim como educação continuada.

Atualmente, os profissionais bibliotecários já enxergam o quão importantes eles podem se tornar no processo da gestão do conhecimento e toda a atualização e aperfeiçoamento pelos quais eles precisam se adaptar. Mas, será que este reconhecimento leva a uma atitude? Num mundo cada vez mais competitivo, quem consegue algo, se agarra a ele com todas as suas forças e acaba entrando na famosa ‘zona de conforto’, o que, por sua vez, gera descontentamento, resultando no oferecimento de um trabalho mediano, razoável.

A dúvida da autora quanto ao manifesto dos bibliotecários para mudarem a atual situação nos instiga e nos desafia a tomarmos uma posição com mudanças de atitude (e não só de nomenclatura) e nos chama a realmente fazermos diferença, conspirarmos pelos alvos da profissão e, com a soma dos nossos conhecimentos, técnicas e experiência, contribuirmos quantitativa e qualitativamente no ambiente em que estamos inseridos, visando o desenvolvimento de um trabalho objetivo e gerador de resultados para os envolvidos.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Ontologia em portais corporativos


Ontologias em portais corporativos: fatores determinantes do sucesso.




As tecnologias usadas em portais corportativos ainda deixam muito a desejar quanto à busca efetiva e precisa de informações para o usuário. No entanto, uma nova frente de ferramentas e técnicas de gestão do conhecimento com base na web semântica está despontando e exigindo das empresas nacionais muita capacitação para enfrentar o cenário competitivo.


A gestão semântica de fontes de informação tiveram um grande avanço nos últimos anos e o principal modelo utilizado é o de ontologia, que torna possível outras formas de organizar o conhecimento permitindo aos usuários outras experiências.


A partir dos portais corporativos, as ferramentas de gestão de conteúdo ganharam ainda mais recursos para o gerenciamento das fontes de informação das organizações. Porém, a representação e a recuperação dessas informações não avançou com a mesma rapidez causando um grande impasse.


O mercado, atualmente, disponibiliza alguns instrumentos utilizados nas ferramentas de gestão de conteúdo, tais como:


  • Representação em hierarquia de pastas: instrumento básico e bastante intuitivo que está disponível em qualquer ferramenta deste tipo e que consistem em organizar os objetos (documentos, usuários, áudio, vídeo) de maneira hierárquica, formando uma árvore;
  • Representação em formato de fluxo de trabalho: atende a uma ordem de precedência e, por isso, o conhecimento está orientado ao tempo. Este instrumento consiste na apresentação de um fluxograma relacionando pessoas, documentos, os passos automáticos e as condições para determinada ação. Geralmente as ferramentas de workflow disponoboliza este recurso apenas para o administrador do fluxo e embora seja uma maneira eficiente de representação, não atende a todas as necessidades dos usuários;


  • Busca textual: todas as ferramentas apresentam um nível de busca textual seja nos metadados ou no texto do documento;


  • Associações por metadados: recurso importante para recuperar objetos relacionados aos usuários através da criação de uma relação entre os descritores;


  • Uso de referências (links): permite o relacionamento entre objetos. Esta abordagem é válida mas, contudo, não é possível atribuir um atributo a esta associação, não permitindo ao usuário saber qual é a relação existente;


  • Uso de vocabulário controlado: o usuário possui um dicionário para o contexto de uso e associa documentos a palavras deste vocabulário controlado;


  • Uso de taxonomia: este outro instrumento apresenta ujma forma alternativa para representar, o que permite maior flexbilidade ao usuário.


No entanto, vale ressaltar que nenhum dos recursos relacionados acima oferece a flexibilidade e os recursos trazidos pela representação por meio de ontologias. Ao decidir utilizar esse tipo de solução alguns aspectos devem ser observados:

  • Criação da ontologia: sempre que possível deve ser utilizada uma ontologia já existente para um determinado domínio;


  • Representação da ontologia: existem, hoje, duas formas de representar as ontologias por meio da linguagem de marcas: RDF (Resources Description Framework) e OWL (Ontology Web Languange);


  • Navegação semântica entre os objetos: a interface do sistema utilizado deve adotar a representação em grafos, onde o usuário, facilmente, tem condições de navegar para qualquer nodo e, situar-se sobre sua posição na teia;

terça-feira, 14 de julho de 2009

Sobre o texto: O Unicórnio (o Rinoceronte, o Ornitorrinco ... ), a Análise Documentária e a Linguagem Documentária



Enviado por Ana Cláudia Martins
O texto é bem interessante quando aponta as analogias para construir as representações e na recuperação da informação uniu-se a conceitos a partir de suas semelhanças, ou seja, os processos de tratamento e recuperação da informação apresentam características similares, assim gerando o processo do conhecimento.
Outro ponto interessante no texto, foi a colocação da interferência do homem na representação no termo, pois conforme for sua interferência por acréscimo e/ou eliminação de características pode alterar o conceito do termo, tendo como alternativa a criação de uma nova segmentação de conteúdo.
A língua é formada conforme seus padrões culturais e o processo de organização da informação faz-se referencia da lógica, da semiótica, da lingüística, da semântica, da pragmática e das ciências cognitivas. Conforme Hjelmslev não há pensamento sem linguagem.
A atividade documentária é constituída por recortes de conteúdos objetivando a organização da informação, essa organização torna-se possível a partir do compartilhamento desses recortes, pois trata-se de um vínculo de significação.
A representação da informação não é uma atividade simples de realizar e a exploração do texto do Umberto Eco expôs o grau de complexidade para construir uma linguagem documentária. A discussão sobre linguagem documentária objetiva o tratamento e a recuperação da informação de uma forma adequada e que seja o mais fiel possível a suas características.

Referência:
LARA, M. L. G. de. O unicórnio (o rinoceronte, o ornitorrinco...), a análise documentária e a linguagem
documentária. DataGramaZero, v.2, n.6. dez.2001.
http://www.dgz.org.br/dez01/Art_03.htm

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Wikis no mundo corporativo


Texto enviado por Rafael Frankenstein


Creio que muitos conheçam, entretanto, vale ressaltar as possibilidades de uso das wikis. Essa ferramenta possui vários propósitos, podendo ser usada como site dinâmico, para gestão de projetos e documentos, e, principalmente, como bases de conhecimento dinâmicas sendo adaptáveis a diversos ambientes (empresas, escolas, universidades, organizações da sociedade civil e a própria web).
O artigo recomendado foi publicado pelo site IDG Now e elucida as potencialidades das Wikis no mundo corporativo, sugere que os portais corporativos serão substituídos pelas ferramentas de colaboração.

Boa leitura!

http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2006/08/23/idgnoticia.2006-08-23.0309930415/

Portal Corporativo: conceitos e características


Texto enviado por Eliane Aparecida de Oliveira Lampa

Com o grande crescimento das informações digitais nas empresas, tornou-se necessária à gestão destas informações para facilitar o acesso a elas e para não perdê-las corporativamente. Desta forma surgiram os portais corporativos com o objetivo de reunir, padronizar, gerenciar, manter e disseminar as informações digitais necessárias a tomada de decisão de negócios, que antes estavam espalhadas na instituição em diferentes bases de dados, em “hard disks” pessoais das estações de trabalho e até certo ponto, sem poderem ser utilizadas por diferentes pessoas, por não saberem da existência delas. Isto causa um atraso no crescimento empresarial, pois o acesso às informações não está disponível, logo a empresa é obrigada a começar um processo novo, do zero, quando poderia reutilizar o que já foi feito antes na mesma área. O portal corporativo surge para poder integrar informações não estruturadas a informações estruturadas dos bancos de dados, através da Web/intranet onde é possível, em um único ponto de acesso, gerenciar as informações e o conhecimento da instituição. São vários os benefícios dos portais, entre eles a facilidade de acesso a todas as informações corporativas armazenadas em suportes e bases diferentes. Para que haja sucesso na implantação dos portais eles devem interagir com os usuários de forma fácil e amigável e devem ser eficientes e eficazes, devem ter usabilidade. Caso contrário não atingirão os objetivos para os quais foram criados e implantados. A implantação de portais corporativos visa atender as necessidades dos usuários, aprimorar a utilização e a distribuição de informações internas e externas de forma ágil, mais produtiva, tornando a organização mais competitiva no mercado.

Ci. Inf., Brasília, v. 30, n. 1, p. 50-60, jan./abr. 2001

http://www.scielo.br/pdf/ci/v30n1/a07v30n1.pdf

Análise de Gestão de CONTEÚDO em GED - ECM



Texto enviado por Gilda Célia Baltazar de Assis





ECM (Enterprise Content Management) é a sigla introduzida pela AIIM em 2000 pela qual o GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) é conhecido mundialmente. Caracteriza-se pelo conjunto de tecnologias utilizadas para capturar, gerenciar, armazenar, preservar e disponibilizar conteúdo e documentos relacionados aos processos organizacionais. As ferramentas e estratégias de ECM permitem o gerenciamento das informações não-estruturadas da empresa como e-mails, arquivos digitais, vídeos, sons, documentos em papel ou digitalizados, páginas web, relatórios de call center, imagens de alta resolução, etc, onde quer que tais informações se encontrem. GED é como o Gerenciamento Eletrônico de Documentos ficou conhecido no Brasil, e engloba o conjunto de tecnologias voltadas para a gestão de documentos eletrônicos. Deve-se entender por documento eletrônico qualquer tipo de documento (planilhas, cartas, plantas) já em formato eletrônico e, claro, imagens. É mais comum atualmente a utilização do ECM-GED para o gerenciamento de documentos que são digitalizados e convertidos em imagem para posterior utilização. Neste caso, os documentos, recebem filtros para o tratamento e melhoria da imagem final e são indexados para facilitar sua localização. Usar o ECM-GED não obriga que as informações estejam em meio eletrônico. Um documento em papel pode cumprir toda sua função em qualquer processo, podendo ser arquivado neste mesmo meio ou de forma heterogênea. Ou iniciar em papel, fluir pelos processos, e ser arquivado em meio eletrônico. O ECM-GED cobre toda a operação referente ao ciclo de vida de um dado, documento ou informação, desde sua captação até a sua preservação, porém, relacionando essas etapas aos processos de negócios do front (CRM - gestão de relacionamento com o cliente, comércio eletrônico etc.) ao back-office (ERP, bancos de dados legados, processamento de pedidos etc.). O universo ECM-GED é muito abrangente e engloba outros conceitos e tecnologias tais como:
Document Imaging (OCR-ICR, Indexação, Tratamento de Imagens, Digitalização)
Document Management
ERM-COLD
EDM
Full Text Retrieve
Armazenamento
Image Enable

Atualmente ECM-GED organiza a visão da informação dentro das empresas segundo o seguinte ciclo: Captação Categorização / Taxonomia Document Imaging Processamento de Formulários Digitalização Conteúdo e Documentos Gestão de Ativos Digitais (DAM) Gerenciamento de e-mail Gestão Documental (Records Management) Document Management Colaboração Gerenciamento de Processos (BPM) / Workflow Segurança Armazenamento PreservaçãoDisponibilização

Ciência e tecnologia disponibilizados na Internet


Texto enviado por Alex Vieira

Conteúdos em Ciência e Tecnologia

Segundo a Sociedade da Informação no Brasil no ano de 2000, coordenado por Tadao Takahashi, o capitulo 5.2 do Livro Verde aborda conteúdos sobre Ciência e Tecnologia disponibilizados na Internet.
Os serviços na área de tecnologia são o segundo colocado em relação a conteúdo na Internet perdendo apenas para conteúdos comerciais, isso acontece devido ao publico voltado a tecnologia da informação que desde os primórdios da Internet tendo como cursos de informática o seu principal meio de difusão da mesma o ponto chave para que disseminação de seu principal insumo e produto, isto é, a informação.
O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) no País. Desde a sua fundação em 1954 (ainda como IBBD), o IBICT teve papel fundamental na descentralização nas redes de prestação de serviços no pós Internet, e na introdução de métodos e serviços para biblioteconomia, documentações, informações cientificas e tecnológicas com base nos sistemas informatizados. Podendo salientar o Projeto Prossiga, o Projeto Scielo e a Plataforma Lattes.
O Projeto Prossiga foi uma iniciativa do CNPq tem como intuito promover o uso da informação para ciência tecnológica, o projeto procura incentivar e favorecer a comunicação cientifica interativa. Entre outros serviços de informação, cria uma base de dados de trabalhos científicos produzidos pelos pesquisadores vinculados ao CNPq.
O Projeto Scielo (Scientific Electronic Library Online) é uma biblioteca virtual que tem o objetivo de implementar o acesso a uma biblioteca eletrônica de coleções de periódicos como um todo aos fascículos de cada título e aos textos completos dos artigos.
A Plataforma Lattes é um conjunto de sistemas computacionais do CNPq que visa a compatibilizar e integrar as informações, objetivando aprimorar a qualidade da sua base de dados e racionalizar o trabalho dos pesquisadores e estudantes.
Conclui-se que devido a necessidade de aumentar a tecnologia em documentações, criou-se vários incentivos e possibilidades para a disseminação da informação e criação de meios tecnológicos para incentivar e possibilitar a difusão da informação por meios tecnológicos.

Web-semântica




Texto enviado por Fabiane Senne Gomes



Dziekaniak, Gisele Vasconcelos; Kirinus, Josiane Boeira.WEB SEMÂNTICA. Enc. Bibli: R. Eletr. Bibliotecon. Ci. Inf., Florianópolis, n.18, 2º sem. 2004 .


O texto aponta a web semântica como a solução para a estruturação dos dados disponiveis na web. Dziekaniak defende que esta evolução natural da web possibilitara que um usuário possa encontrar informações mais precisas e inteligentes.
A Web semântica tem por objetivo incorporar semântica a informação, não só para que os usuários a entendam, mas para que as maquinas sejam capazes de interpretar o conteúdo semântico das paginas da web. Dessa maneira a engine de um buscador seria capaz de interpretar uma "pergunta" como por exemplo: qual o melhor celular. A web tradicional iria apresentar resultados provavelmente comerciais e não relevantes para o usuário. Já os modelos de web semantica poderão apresentar resultados como características técnicas, opiniões postadas em blogs ou microblogs, e outras informações uteis como a localização de uma loja próxima ao usuário que venda os aparelhos de interesse. Neste novo contexto, a web será capaz de representar associações entre coisas que em princípio poderiam não estar relacionadas. ,
Para tanto as páginas web terão de ser escritas numa linguagem nova. Algumas tecnologias vem sendo desenvolvidas para dar suporte a web semântica, como por exemplo o XML, uma linguagem para o desenvolvimento de paginas e conteúdos na web que permite que os usuários criem tags personalisadas.
As autoras também chamam a atenção para o RDF, uma tecnologia que trabalha com um trio de informação o qual espressa o significado das informações. Cada elemento do trio tem sua própria finalidade, em analogia ao sujeito, verbo e objeto de uma frase e recebe uma identificação. Na pratica podemos entender que na linguagem humana uma palavra pode assumir diferentes significados, e que a solução seria usar URIs diferentes para cada conceito.
O artigo tem como cerne discussões acerca da Web semantica, seu conceito, objetivo e importância diante da necessidade de se estruturar o acesso as informações disponíveis na WEB.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Web Semântica


Texto: A Web Semântica e suas contribuições para a ciência da informação
Enviado por Helena M. Oliveira

Este texto aborda a evolução da web para a Web Semântica, que é uma web com toda a informação organizada de forma que alem dos humanos as máquinas principalmente possam entendê-las.
Apresenta suas possíveis aplicações, impactos nos processos de indexação e recuperação da informação, tecnologias associadas à ciência da informação que surgiram como uma resposta às necessidades causadas pelo que se tornou o conhecimento humano e seus registros através dos tempos.
Esclarece sobre as linguagens que permitem a construção e codificação de significados compartilhados que são: SGML, HTML e XML são linguagens de marcação; ontologia uma disciplina que estuda e determina as relações entre conceitos estabelecendo regras lógicas de raciocínio sobre estes conceitos gerando linguagens para serem compreendidas pelos computadores; agentes que são gerados para coletar conteúdos na web a partir de fontes diversas, processarem a informação e permutar os resultados com outros programas, que podem ser considerados agentes de tarefas.
Descreve exemplos de algumas atividades que serão possibilitadas ou melhoradas com esta nova Web como: projetos de novos e melhorados motores de busca, construção de novas interfaces com o usuário para sistemas de informação, construção automática de tesauros e vocabulários controlados, indexação automática de documentos, gestão de conhecimento organizacional e a Gestão de Informação Estratégica e da Inteligência Competitiva.
Todas estas informações são muito esclarecedoras para os profissionais da informação, mostrando a importância da Web e das demais redes digitais de troca de informações no panorama mundial e a necessidade da organização da informação é necessária para e evolução dos indivíduos, organizações e da sociedade em geral, vale a pena conferir.

Gestão do Conhecimento e Gestão de Conteúdo

Texto enviado por Cristiane Queiroz Barroso

No cenário atual de grande competitividade, é necessário que as empresas montem uma metodologia que possibilite a reutilização dos conhecimentos existentes na organização, bem como o armazenamento dos conhecimentos e valores intangíveis que agregam valor a maioria dos produtos e serviços que são baseados em conhecimentos.
A gestão do conteúdo e do conhecimento é o processo de obter, gerenciar e compartilhar a experiência e especialização do funcionários. A experiência e conhecimento adquiridos pelas pessoas integram a memória de uma organização e é a base para sua melhoria contínua.
As organizações que adotam abordagens bem sucedidas à administração do conhecimento, em que são identificados os processos, são capazes de render resultados empresarias e competitivos significativos.
A tecnologia possui um papel de facilitar a criação, registro e disseminação do conhecimento. Esta tecnologia deve ser utilizada para facilitar a troca de experiências, ser flexível e fácil de usar, assim como estar claramente vinculada aos resultados globais da organização.
As empresas estão cada vez mais buscando sistemas que registram e disponibilizam de forma segura, fácil, rápida e eficaz do conhecimento gerado dentro do âmbito organizacional, bem como a recuperação e controle, promovendo a troca deste conhecimento.
Umas das ferramentas utilizadas pelas empresas neste contexto de gerenciamento do conhecimento são os sites, websites (portais corporativos). Passasse então a contar com um canal de divulgação, distribuição e disseminação da informação para funcionários, clientes, fornecedores.
As empresas se deparam com uma grande quantidade de conteúdo: informações geradas pelos departamentos, informações de pesquisas, desenvolvimento, procedimentos técnicos, políticas, etc.
No apoio a Gestão do Conhecimento, os sistemas de Gestão de Conteúdo permitem a criação portais corporativos consistentes, que possibilitam aos autores o compartilhamento do conhecimento de forma segura, alem do oferecimento de ferramentas sofisticam e crescem em complexidade, integrando diversos formatos: textos, figuras, flex, gifs, vídeos, workflow, etc, proporcionando assim ao usuário, maior interesse aos Portais Corporativos, que tem como barreira a ser superada atrair este usuário para o mundo virtual da organização.

Texto base:
Introdução à Gestão de Conteúdos
Julio C. L. Pereira e Marcello P. Bax
Escola de Ciência da Informação, Universidade Federal e Minas Gerais – UFMG

A Biblioteca 2.0



Texto enviado por Maria Cristina Landgraf Gonçalves



A fundamentação para o desenvolvimento e o futuro das bibliotecas é vinculada por autores como Maness (2006) à incorporação de técnicas e aplicação das tecnologias utilizadas pela nova geração Web 2.0 aos serviços Web nas unidades de informação, ressaltando características como: acessibilidade, interação, colaboração, dinamismo e utilização de tecnologias multimídia. Consequentemente, também é apontado um novo paradigma para a biblioteconomia, suas práticas e seus profissionais. O autor destaca ainda que os elementos essenciais para a evolução de serviços e coleções dentro da Biblioteca 2, assim nomeada pela correlação com os atributos da Web 2, têm suas bases na centralização no usuário, na oferta de experiências multimídia, no aumento do grau de sociabilidade proporcionada pela comunicação usuário/usuário e usuário/bibliotecário e na participação e busca comunitária pela inovação.
A troca de informações em escala global propiciada pelo ambiente interativo Web tem demandado cada vez mais o estabelecimento de padrões de representação, a fim de garantir aos usuários a relevância e a qualidade das informações a serem recuperadas e compartilhadas e a satisfação de suas necessidades. As técnicas da Web 2.0 oferecem acesso automatizado e pronto consumo de informações, assegurados pela incorporação de ligações semânticas a recursos informacionais. Nesse ponto, vale a pena observar que os modelos clássicos de organização, representação e recuperação de informação têm apenas recebido algumas alterações e nova denominação mediante o desenvolvimento e a incrementação dos meios digitais e do emprego de novas abordagens tecnológicas para a gestão de recursos informacionais (Ramalho; Vidotti; Fujita, 2007).
A utilização de bases de dados, metadados e processamento do conteúdo se faz cada vez mais presente nos meios digitais, permeando o caminho para o futuro das bibliotecas. A realidade virtual pressupõe a biblioteca como interface de rede social, desenhada pelo próprio usuário. A coleção torna-se cada vez mais interativa e acessível, os serviços são otimizados quanto a recuperação e transferência de informação e o profissional bibliotecário passa a compartilhar conhecimento e também a ser responsável pela alfabetização informacional dos usuários da unidade de informação em que atua.
Conforme ressaltado por Bastos (2008) a coexistência das bibliotecas convencionais e virtuais é indiscutível, uma vez que cada uma delas apresenta produtos e serviços diferenciados. Cabe à biblioteca convencional responder positivamente a todos os desafios, oportunidades e responsabilidades inerentes ao aparecimento das novas abordagens tecnológicas para a gestão dos recursos informacionais. Os serviços e produtos devem ser aprimorados a fim de suprir e antever todas as necessidades do seu maior e principal foco: o usuário.
REFERÊNCIAS


CUNHA, M. B. da. Das bibliotecas convencionais às digitais: diferenças e convergências. In: Perspectivas em Ciência da Informação, v.13, n.1, p.2-17, jan./abr. 2008.


MANESS, J.M. Teoria da biblioteca 2.0: web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas. In: Inf & Soc., Est., João Pessoa, v. 17, n. 1, p. 43-51, jan./ abr., 2007.

RAMALHO, R.A.S; VIDOTTI, S.A.B.G.; FUJITA, M.S.L. Web semâbtica: uma investigação sob o olhar da Ciência da Informação. In: DataGramaZero, Revista de Ciência da Informação, v. 8 , n. 6, dez. 2007, artigo 04.

Informação: fenômeno e objeto de estudo da sociedade contemporânea

Mônica de Fátima Freires da Silva
Texto
disponível em: HTTP://revistas.puc-Campinas.edu.br/transinfo/viewarticle.php?id=169

Os autores Kobashi e Tálamo referem-se ao conceito de informação, adotado na Teoria da Comunicação, como sendo um “processo de troca de mensagens, que supõe a construção de sentidos. Desse modo, emissão e recepção de informação são atos interdependentes que requerem interpretação para que a comunicação seja efetiva” (2003, p.10). É neste campo teórico da comunicação que a Ciência da Informação se aproxima. Os autores levantam a proliferação da informação enquanto conhecimento, conteúdo, organização e saber, destacam três aspectos relevantes da sociedade contemporânea integrando os estudos da informação na Ciência da Informação da pós-modernidade: 1)- a informação no sentido dinâmico é uma questão social e não mais individual; 2)- a tecnologia tornou-se uma máquina inteligente, capaz de tornar mecânica a produção da informação de forma comprometida com a sua organização simbólica; 3)- a importância da informação e do conhecimento passou a ser equivalentes, ocultando assim a distinção original entre os termos. Além disso, distorções teóricas passaram a fazer parte no entendimento da relação que mantém entre si.
Segundo os autores, a Ciência da Informação tem como preocupação a pesquisa científica e a prática profissional relativas à comunicação; as necessidades e uso da informação em contextos sociais, institucionais e individuais. Assim, as informações são organizadas e circulam através de sistema que elabora mensagens. O usuário as recebe e as interpreta transformando-as em conhecimento, (2003, p.13). Nesta relação, informação – conhecimento inclui-se a tecnologia, a grande responsável pelas mudanças na sociedade contemporânea, ou seja, a relação do homem com a realidade passa obrigatoriamente pela tecnologia.
Também citam a associação das atividades da informação no campo da cultura, na qual passou a ser elemento essencial no processo de acesso Universal. No campo organizacional a informação e o conhecimento são manipulados para dar respaldo à gestão. São considerados potencializadores da competitividade.
Por fim, os autores explicitam que a Ciência da Informação chama para si a responsabilidade da produção da informação quanto ao aspecto social do sistema de bens, através das estruturas significantes para interagir fluxos da informação com a produção do conhecimento. Ela tem o papel fundamental de responder pelas etapas do processamento social da informação e também o de promover a idéia de integração das habilidades e competências, permitindo ao homem a interação entre ele e o sistema de informação. Seu valor consiste em gerar conhecimento, instrumento importante de inclusão, da democratização da cultura e da cidadania plena (2003, p.19-20).

terça-feira, 7 de julho de 2009

Arquitetura participativa da internet


CONGRESSO LATINOAMERICANO DE INVESTIGACION DE LA COMNUNICACION, 9., 2008, Cidade do México. Arquitetura participativa da internet: social software e web 2.0. Cidade do México: Alaic, 2008. Disponível em: . Acesso em: 06 jul. 2009.

Trata da Social Software e a Web 2.0 como meio para aprimorar os processos de interação entre os indivíduos em ambiente virtual, além de proporcionar um ambiente adequado para a contribuição do usuário e difusão do conhecimento.
O Social Software é considerado no texto como um programa que contribui para a interação de grupos e os motiva a interagir socialmente na web. Também é definida como um programa que apóia a ampliação e adiciona algum valor ao comportamento social, que desta forma beneficia a interação humana, pois rompe barreiras e limitações do comportamento social fora do ambiente virtual, principalmente em relação à localização geográfica.
O autor discute as dificuldades da Web tradicional na comunicação e interação do indivíduo e apresenta a Web 2.0 como uma segunda geração de sites, com tecnologia adequada para a interação dos indivíduos na publicação de informações e desta forma torna mais ágil os processos de comunicação.
De modo geral a participação deve ocorrer desde os usuários mais avançados até aqueles com poucos conhecimentos em tecnologia, portanto os sistemas em Web 2.0 precisam ser simples, sensatos para que todos possam desfrutar e explorar os recursos, pois devem possibilitar meios para a interação de usuários com poucas habilidades possam participar e explorar os benefícios das redes sociais. As páginas devem ser dinâmicas e com base em uma arquitetura de participação, pois neste contexto o usuário passa a ser o protagonista do processo de comunicação.
Antes do nascimento do conceito de Web 2.0 já existiam ferramentas adequadas para essa integração, no entanto a Internet participativa tem se mostrado uma ferramenta dinâmica para difusão do conhecimento e atualmente existem diversos meios que proporcionam a integração em ambientes virtuais, entre elas algumas adquiriram popularidade como: a Wikipédia, Orkut Blog, Jogos e etc.
Por outro lado, considero a Social Software e a Web colaborativa como um meio de contrapor as opiniões surgidas com o nascimento da Internet, onde era vista como um meio que proporcionaria a dessocialização do individuo, mas vemos que isto não ocorre, pois além de uma integração real e tangível o usuário, através de uma rede colaborativa, poderá contar com uma vasta fonte para aprimorar seus conhecimentos, independente de usa localização física e de sua necessidade.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Repositórios institucionais



Texto enviado por Jane Mariano Alves



WEITZEL, Simone da Rocha. O papel dos repositórios institucionais e temáticos na produção científica. Em questão. Porto Alegre, v. 12,n.1, 2006. Disponível em: http://eprints.rclis.org/12101/1/weitzel%20repositorios.pdf . Acesso em 09 maio 2009.



O texto aborda brevemente, as principais características dos seguintes produtos: as publicações, os repositórios digitais e os provedores de serviços. Referente aos processos de editoração e comunicação, são destacadas as fontes primárias (publicação on-line), secundárias (repositórios temáticos e institucionais) e terciárias (serviços associados a provedores de serviço). No tópico, arquivos abertos e acesso livre, destaca-se à mudança no fluxo de informação, devido ao impacto de novas tecnologias de informação e comunicação. O ciclo da·geração, disseminação e o uso da informação científica afetam o papel desempenhado pelos profissionais e também a estrutura do sistema da comunicação científica. A possibilidade de publicar tudo e qualquer coisa na internet entrou em conflito com questões sobre direito legal, preservação digital, segurança e qualidade das informações. É apresentada a estrutura do modelo de Open Archives Initiative (OAI) desenvolvido pelo um grupo de pesquisadores europeus e americanos em 1999. Foi desenvolvido um conjunto de padrões técnicos e tecnológicos incluindo padrão de metadados que sustente uma infra-estrutura para publicação na web e funcionam como provedores de dados, possibilitando a coleta integrada dos metadados pelas ferramentas de busca comuns (textos completos em fontes primárias, secundárias e terciárias), como o Google. A web semântica (metadados descritivos código XML) é uma ferramenta importante na construção automática de tesauros e vocabulários controlados, indexação automática de documentos e gestão do conhecimento institucional. Os softwares existentes são Eprints e DSPACE, o IBICT desenvolveu a versão em português. As características em comum são: auto-sustentáveis, baseados no auto-arquivamento da produção científica (descrição padronizada dos metadados e o upload do arquivo em PDF ou em outro formato). A interoperabilidade é fundamental e reúne num só local os diferentes conteúdos e publicações produzidas por diversos softwares. É fundamental a instituição de políticas para cada repositório, para incentivar o número maior de depósitos. Os provedores de serviços como fontes terciárias agrupam conteúdos de vários repositórios digitais, facilitando a busca e otimizando o acesso ao texto completo. Estima-se que 15% da produção científica no mundo estejam em repositórios digitais para acesso livre. O Brasil está entre os 05 primeiros no Ranking de itens depositados em repositórios digitais.

Galáxia da Informação - Internet e a WEB 2.0


Texto enviado por Nanda Trovatti


“A Internet, como rede mundial de computadores interconectados, é um privilégio da vida moderna para o homem moderno. É o maior repositório de informações acessíveis a qualquer pessoa que a acesse de qualquer parte do mundo. E o que torna a Internet tão diferente das outras invenções humanas é o insignificante período de tempo em que ela precisou para ser usada por milhões de pessoas. A eletricidade (1873), por exemplo, atingiu 50 milhões de usuários depois de 46 anos de existência. O telefone (1876) levou 35 anos para atingir esta mesma marca. O automóvel (1886), 55 anos. O rádio (1906), 22 anos. A televisão (1926), 26 anos. O forno de microondas (1953), 30 anos. O microcomputador (1975), 16 anos. O celular (1983), 13 anos. A Internet (1995), por sua vez, levou apenas 4 anos para atingir 50 milhões de usuários no mundo.“
Acima podemos entender que a internet é algo inovador quando avaliamos o tempo para sua usabilidade por uma grande massa de indivíduos, mas antes, de início poucos tinham acesso tornando a navegação estática de certa forma, sem uma boa interface e operabilidade entre usuários e os sites visitados.

As notícias estavam relacionadas ao que era divulgado nos sites dos provedores, o conteúdo acessado fora dos sites mais conhecidos necessitava de uma avaliação melhor para contestação de veracidade, algo que não ocorre com tanta freqüência nos dias atuais. Temos milhões de pessoas conectadas, usando os MSN , Skype, Blogs para a divulgação de idéias e outras ferramentas para comunicação e transmissão de informações, com maior autonomia, por exemplo, do que queremos ter acesso, baixar, assistir, realizar ainda compras on-line do outro lado do mundo sem precisar sair do conforto de casa. Isso tudo mudou a forma como nos comunicamos, estudamos, e lidamos com o mundo de certa forma, hoje não ter um e-mail é algo inadmissível, pois sem isto não temos acesso a nada que venha de outras pessoas conectadas a internet, essa Galáxica da Informação.

A história antes de 1995 nos faz pensar em como tudo isso aconteceu e que a WEB 2.0 é uma nova face da internet que agrega muitos recursos antes jamais imaginados quando surgiu para o uso de apenas transmissão de dados e troca de pacotes de programas entre micros. Assim como antes tínhamos as carroças puxadas por cavalos, hoje temos os carros cada vez mais possantes e velozes- isso é a evolução. Logo com toda essa evolução na usabilidade da internet aparece a Web 2.0, que para alguns é jogo de marketing e para outros mais um passo na evolução da internet. Fica a pergunta: e o que é de fato?


http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_2.0


domingo, 5 de julho de 2009

ONTOLOGIA E JOGOS DE CARTAS: UMA RELAÇÃO

Postagem de Luiz Guilherme Martins a partir do texto “Ontologia: o termo e a idéia, de Marcelo Schiessl” disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/viewFile/429/415

Se, como diz o texto, as ontologias, automatizam a interpretação de significado da informação contida nos documentos e fornecem definições ao vocabulário utilizado para representar um dado conhecimento, podemos extrair daí que, de alguma forma, estamos nos aproximando de um tipo de construção pessoal de conhecimento, baseado na recuperação de combinações de informações por meio dos seus significados e conceitos.
Fazendo uma relação entre ontologia e jogos de cartas, podemos imaginar cada informação como uma carta de determinado valor (significado) ligada a um determinado naipe (conceito), fazendo a analogia de um sistema informacional como um baralho e a ontologia com as regras do jogo que permitem atingir um resultado. Quando tentamos ordenar a informação que recebemos e satisfazer nossas necessidades de conhecimento, estamos buscando em um emaranhado de cartas, aquelas com as quais podemos formar um conjunto representativo que será a ferramenta para vencermos o jogo.
A ontologia é uma série de regras pré-estabelecidas no sistema informacional que deverá permitir ao usuário acessar o que deseja, descartar o que não interessa e construir as combinações de que necessita.
Como cita o autor do texto, a ontologia é uma maneira de dividir a realidade em partes menores com o objetivo de entendê-la e processá-la. A ontologia pode estruturar as informações em categorias e pertinência, ao estabelecer a relação entre conceitos, permitindo uma recuperação personalizada dos conteúdos em combinações interativas, de acordo com o arranjo que cada pessoa quer fazer com os dados à sua disposição.
Um sistema informacional com uma ontologia eficaz, deveria permitir que os termos dentro de um conteúdo contribuíssem para complementar uma sequência de informações significativas a partir do interesse do usuário, colocando a disposição dele, a cada solicitação de um termo, novas possibilidades relacionadas às suas buscas.
Exemplificando novamente com as cartas: quando começamos a formar um jogo, queremos cartas de um determinado naipe ou um número específico que completaria a sequencia que estamos montando. Com as informações deve ser a mesma coisa. Se buscamos uma categoria de informações, o sistema deveria nos fornecer mais conteúdo dessa categoria e mais dados cujos valores estejam interligados aos já solicitados, oferecendo ainda opções de resultado que vão se amoldando conforme o usuário exija mais do sistema. Se o usuário tem algumas cartas em sua mão, ou seja, uma sequencia de informações, o sistema deve lhe proporcionar mais conteúdo, como naipes ou valores corretos para uma sequencia de cartas, relacionados com o que ele já possui, contribuindo para que seja possível preencher as lacunas informacionais que faltam ao conhecimento, na analogia, a vitória do jogo.
O autor diz também que “As ontologias são planejadas e construídas pelo homem para atender suas necessidades de informação em relação à organização, à estruturação e à recuperação. Dessa forma, elas são parte integrante de um sistema formal que de alguma maneira necessita de uma
forma de representação". Exatamente como um jogo de cartas, que, de um monte embaralhado de partes, permite, a partir de regras bem definidas de jogo, a organização, estruturação e recuperação de resultados satisfatórios.
A representação conceitual ontológica pode ser encarada como um auxílio terminológico automatizado a uma construção lúdica e pessoal do conhecimento humano, pois há diversão e subjetividade quando construímos nosso próprio conhecimento a partir de um universo virtual de informações inter-relacionadas e interativas.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ontologias na representação do conhecimento organizacional


Comentário de Juraci Dias Rodrigues


Texto de: RIOS, Jocelma de Almeida. Ontologias: alternativa para a representação do conhecimento explícito organizacional. In: Proceedings CINFORM. Encontro Nacional de Ciência da Informação VI, Salvador, Bahia.


Ontologia, termo antigo utilizado pela filosofia e outras áreas, e usado para se referir a uma concepção compartilhada de algum domínio de interesse, e para unificar o processo de solução de problemas relativos ao domínio em questão. As definições encontradas para a mesmo são as mais variadas dependendo da área em questão.
Nas Organizações, uma codificação ou representação formal e explícita promove o gerenciamento do conhecimento, categorizando, descrevendo, modelando, estimulando e inserindo regras e padrões definidos.
O uso de ontologias vêm confirmar que os esforços em torno dos mecanismos de representação do conhecimento (eg. regras, frames, redes neurais, etc.) de nada adiantam, se não existe um bom conteúdo e organização sobre o conhecimento do domínio em que se deseja trabalhar, segundo pesquisas de Chandrasenkaran e outros (1999) apud Oliveira (1999).
Podemos considerar como elementos da ontologia: o conceito, o conteúdo, e as comparações. Dentre as diferentes categorias de uso para as ontologias foram identificadas: a comunicação entre pessoas e organizações; a interoperabilidade entre sistemas e a engenharia de software, na especificação de manutenção e reuso .
Para representação de uma conceitualização compartilhada, é necessária uma linguagem conhecida. Existem hoje muitas linguagens de representação definidas baseadas na do tipo markup, WWW e HTML E XML. De todas a linguagens propostas foi considerada a do XML, apesar de apresentar algumas limitações, como por exemplo a de só descrever gramática.
As ferramentas de apoio a ontologia podem simplificar a criação de metadados para recursos disponíveis na Web, como exemplo: o Reggie Metadata, que é um Editor baseado em Java, desenvolvido no Resource Discovery Unit do DSTC, que exporta para o HTML 3.2, HTML 4.0 RDF; o protege, que é uma ferramenta de interface gráfica, que dá suporte a aquisição de ontologia e conhecimento. Uma outra característica deste editor, é a de contemplar uma arquitetura modulada, a qual permite a inserção de novos recursos, além de possuir código aberto.
O processo de aquisição da ontologia ocorre durante a fase de levantamento de requisitos do desenvolvimento de um SBC, e contempla atividades de definição de propósito e escopo, construção, refinamento, avaliação e documentação.
A experiência com o uso de ontologias no desenvolvimento de SBCs mostra que o aspecto motivacional e a comunicação são os maiores obstáculos para o sucesso do sistema.
Os estudos sobre gerência estratégica da informação são tratados cada vez com mais importância, devido ao crescimento exponencial de fontes de dados, o que dificulta a recuperação da informação.
O uso e a venda da informação cresce mais rápido que o valor tradicional agregado pela produção de bens e serviços. É difícil transformar toda esta informação em conhecimento aplicável por estarem dispersas em bases de dados descentralizadas, e não integradas. Isto causa alto custo de armazenagem, classificação e controle, além de desviar aquilo que não é importante, dificulta a busca do que realmente é importante e valioso.
Em função deste problema surge a necessidade de codificar o conhecimento para torná-lo acessível para aqueles que precisam dele.
Vários estudos vêm sendo feitos no sentido de verificar a conceituação sobre os diversos aspectos de determinado domínio do conhecimento para que possam permitir a troca e reutilização dos mesmos, e ferramentas que tornem isto possível.
As pesquisas sobre ontologia nos mostram que devido ao uso de sintaxe e semântica formal, para a construção das mesmas, definindo conceitos, propriedades e relações de determinado domínio do conhecimento, possibilita a formalização de requisitos complexos gerando uma especificação de softwares o que evita ambigüidades e consistências .
Sem o compartilhamento de uma conceituação do domínio do conhecimento não é possível representá-lo, além de impossibilitar a sua padronização e reutilização.
O mundo real ou parte dele não é possível representar de forma detalhada e minuciosa. Portanto é desnecessário ater-se a detalhes específicos para representar um domínio, pois a armazenagem num repositório de todo o conhecimento de especialistas pode transformar-se num caos informatizado.
Podemos considerar então que a simplicidade é benéfica e almejada na construção de um domínio, mesmo porque qualquer representação de um domínio é apenas aproximação deste. É necessário então limitar o número de conceitos suficientes e relevantes para representar um domínio do conhecimento.
A base do conhecimento construída possui pouco compartilhamento e reuso, uma vez que a máquina de interferência tinha foco genérico e a estratégia para resolver um problema era embutida como parte desta base.
Já, futuramente os sistemas inteligentes irão dispor de bases unificadas de ontologias, e serão construídas, utilizando-se componentes extraídos delas próprias, potencializando o uso e recuperação das informações na gerência do conhecimento organizacional.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Blogs da Biblioteca da Universidad de Sevilla

Vejam quantos blogs!!!

http://bib.us.es/aprendizaje_investigacion/guias_tutoriales/blogs-ides-idweb.html

Teoria da Biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas, por Jack M. Maness

Maness foi muito feliz ao contextualizar conceitualmente o modelo da biblioteca tradicional frente as inovadoras tecnologias do mundo web 2.0. nos apresentando a nova biblioteca 2.0.

De forma clara, simples e objetiva desperta em nós profissionais da informação e provavelmente provoque nas instituições de ensino uma revisão da carteira disciplinar ao nos fazer imergir num mundo de conceitos WEB (Blogs, Wikis, alimentadores RSS, Taggins, OPAC - Interface personalizada de rede social, referências por chat, entre outras, que existem e estão para ser inventadas), ferramentas tecnológicas, à mão do bibliotecário que pode e deve se reinventar num mercado onde o seu perfil é visto como "guardador e depositário de documentos".

Os bibliotecários ao fazerem uso das novas tecnologias, a partir do conhecimento lógico adquirido, poderão deixar de criar sistemas e serviços para os usuários e passar a habilitar seus usuários a criar seus próprios sistemas e serviços de informação, fazendo do novo usuário da biblioteca 2.0 um colaborador na criação de conteúdos (dados) e (metadados).

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Processos Organizacionais

Não existe um produto ou serviço oferecido por uma empresa sem um processo.
Todas as empresas necessitam maximizar resultados e obter excelência no desempenho de seus negócios.
Não basta ser competente, é necessário ter visão do mercado, saber onde a empresa deve chegar e de que forma quer chegar. As empresas devem certificar-se de que operam com seus processos estabilizados e controlados, obtendo assim resultados positivos. A competência reflete em clientes fiéis e ganho de mercado. A eficiência nos processos é traduzida em produtividade pela utilização dos recursos necessários. Toda mudança é necessária e deve ser bem vinda para otimização dos processos e ter equipes de trabalho preparadas faz parte do diferencial de uma empresa orientada a processos. Para que a empresa tenha claramente suas metas definidas, é necessário estabelecer primeiramente sua missão, visão e valores. A divulgação é primordial para que os colaboradores sintam-se integrantes dos objetivos da empresa. A estratégia da empresa é um desafio que deve motivar as equipes e criar um vínculo de comprometimento entre os colaboradores.
Para que esse vínculo não seja quebrado, é necessário que os processos estejam mapeados, fazendo assim com que as equipes tenham conhecimento de suas responsabilidades, prazos, prioridades e resultado final esperado e principalmente como executá-los. Nesta fase é primordial que sejam identificados todos os processos e sub-processos da empresa.
O mapeamento deve conter as tarefas executadas pelas áreas, como, quando, o que, onde e quem executa. Também deve ser identificado e medido o tempo de cada tarefa. Dessa forma será de conhecimento o custo de cada processo.
Faz parte dessa etapa a documentação que deve ser de conhecimento de todos. Disponibilizada em local acessível e de fácil entendimento. Essa documentação compreende: normas, especificações de padrões de qualidade, manuais de procedimentos, formulários e mapeamentos dos processos, entre outros.O mapeamento dos processos auxilia a tecnologia da informação quando há necessidade de automatizar e integrar processos das diversas áreas. Pois dá uma visão clara de todas as áreas que sofrem influência quando há necessidade de implantação de uma mudança ou melhoria, bem como a sequência e o comportamento que o sistema a ser implantado deve ter.

Isabel Aparecida Regina

O que é Web 2.0?


O termo Web 2.0 foi usado pela primeira vez em Outubro de 2004 pelas empresas O'Reilly Media e MediaLive International como nome de uma série de conferências sobre o tema da internet. Considerada a nova geração da World Wide Web, a Web 2.0 tem como uma das principais características a ampliação da rede de comunicação. O compartilhamento unilateral de informações entre os usuários se tornou potencializada. Tudo se tornou coletivo. A troca e a colaboração de informações entre os internautas ganhou dinamismo com a chegada da Web 2.0. Muitas das funções feitas por softwares, ou seja, instalações de programas, podem ser feitas com a Web 2.0 por ela ser usada como uma plataforma, como conceitua Tim O'Reilly, o precursor do uso do termo Web 2.0.

"Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva".
Tim O'Reilly

A web 2.0 é o resultado da tendência apresentada pelo universo digital de ser cada vez mais interativo. O número de sites e serviços que exploram esta tendência têm aumentado e ganhando cada vez mais adeptos a essa nova ferramenta de internet.


http://www6.ufrgs.br/limc/PDFs/web2.pdf
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20173.shtml
http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_2.0



Texto enviado por Assuka Saheki

terça-feira, 23 de junho de 2009

Biblioteca na Web 2.0




Teoria da Biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas


A tradução desse artigo do Maness foi muito importante, uma vez que existe poupa literatura na língua portuguesa que trate do assunto Web 2.0 e biblioteca 2.0, embora o artigo original seja de 2006 pouca coisa mudou pelo menos no cenário brasileiro com relação a esse tema. Nós ainda não utilizamos nem o mínimo que essa ferramenta nos proporciona. O internauta brasileiro utiliza as redes sociais que a Web 2.0 proporciona, mas não produz conteúdo outra faceta dessa ferramenta, estamos habituados a consumir apenas.
Maness foi corajoso ao dar uma definição para esse termo Biblioteca 2.0, pois havia e continua havendo muita controvérsia, mas só fato de termos uma definição já nos ajuda a entender e até propor melhoria para a mesma. A interação e colaboração que a Web trouxe para a biblioteca 2.0 são fundamentais para a quebra de paradigmas e oferta de mais e melhores produtos e serviços. Os elementos essenciais da biblioteca 2.0 são: a centralização no usuário, o oferecimento de serviços multimídia, a rica rede social que ela proporciona, tanto sincrônicamente, como assincrônicamente e por fim seu aspecto inovador, esse quadripé é a base para a biblioteca 2.0.
A comunicação instantânea para muitos pertence a Web 1.0, porém só com chegada Web 2.0 a comunidade biblioteconomia começou a usar esse meio de comunicação que facilitou e muito interação entre usuários e o bibliotecário. Agora é muito comum os usuários produzirem conteúdos na internet por meio de comentários em sites, postagem em blogs e também por meio das wikis, um bom exemplo é a Wikipedia.
O artigo explora bastante as redes sociais que segundo o autor é o que torna essa ferramenta tão promissora e amigável. Outro aspecto também discutido nesse artigo é a utilização por algumas bibliotecas do RSS onde os usuários assinam esses alimentadores e com isso conseguem manterem-se atualizados com relação aos serviços, produtos e o próprio acervo da biblioteca.
È interessante que o autor termina seu artigo fazendo menção as políticas que eram seguidas nas bibliotecas no passado, no presente e pode-se dizer no presente hoje, onde antes a preocupação era com a preservação, depois passou a ser com o acesso e agora o princípio é do compartilhamento, onde a biblioteca 2.0 não é sobre buscar e sim sobre encontrar.



MANESS, Jack M. Teoria da biblioteca 2.0: web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas. Inf & Soc., Est., João Pessoa, v. 17, n. 1, p. 43-51, jan./ abr., 2007.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Ontologias e taxonomias

Pessoal,

Leiam um texto sobre ontologia ou taxonomia que estão no programa da disciplina, ou os listados abaixo ou outro texto encontrado. Cada um pode ler um, e levem a versão impressa na aula para uma atividade em sala.

Sobre Ontologia:

MOREIRA, Alexandra; ALVARENGA, Lídia; OLIVEIRA, Alcione de Paiva. O nível do conhecimento e os instrumentos de representação: tesauros e ontologias. DataGramaZero: Revista de Ciência da Informação, v. 5, n. 6, dez. 2004, artigo 01.

MOREIRA, Walter. Lexicologia, terminologia, ontologia e representação documentária: estudos de interface por meio de análise de periódicos de Ciência da Informação. Biblios: Revista electrónica de bibliotecología, archivología y museología, ano 8, n. 27, jan.-mar. 2007.

NASCIMENTO, Marta et al. A ontologia na ciência da informação. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 5, n. 1, 06 ago. 2007.

RAMALHO, Rogério Aparecido Sá; VIDOTTI, Silvana Aparecida Borsetti Gregorio; FUJITA, Mariângela Spotti Lopes. Web semântica: uma investigação sob o olhar da Ciência da Informação. DataGramaZero, Revista de Ciência da Informação, v. 8 , n. 6, dez. 2007, artigo 04. Disponível em: F_I_art.htm>. Acesso em: 20 abr. 2009.

RIOS, Jocelma Almeida. Ontologias: alternativa para a representação do conhecimento explícito organizacional. In Proceedings CINFORM Encontro Nacional de Ciência da Informação VI, Salvador, Bahia.

SCHIESSL, José Marcelo. Ontologia: :o termo e a idéia. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação. v. 12, N. 24 (2007).

SILVA, Daniela Lucas da; SOUZA, Renato Rocha; ALMEIDA, Maurício Barcellos. Ontologias e vocabulários controlados: comparação de metodologias para construção. Ciência da Informação, Brasília, v. 37, n. 3, p. 60-75, set./dez. 2008.

Sobre Taxonomia:

Taxonomia e Classificação: o princípio de categorização por Maria Luiza de Almeida Campos e Hagar Espanha Gomes

Recomendações para construção de taxonomia em portais corporativos por Vital, Luciane Paula.

Folksonomia

Brasiliana, de +

Pessoal,

Vejam a Biblioteca Brasiliana USP.

Os documentos são maravilhosos.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Metadados,Web Semântica, Categorização Automática: combinando esforços humanos e computacionais para a descoberta e uso dos recursos da web


Para solucionar problemas de quantidade de informação, qualidade de informação e o livre acesso, a comunidade cientifica buscou e avançou no que diz respeito a combinação de técnicas tradicionais da Ciência da Informação, como indexação e catalogação, com técnicas da Ciência da Computação, como categorização automática, metadados e ontologias tudo isso unindo esforços humanos e computacionais.
Pesquisadores em Ciência da Computação e Ciência da Informação encontram-se frente ao desafio de prover a usuários da web facilidades para descobrir e usar os seus recursos. Este artigo apresenta metadados, Web Semântica e categorização automática como técnicas em que habilidades humanas, como a indexação e a descrição de recursos, são aplicadas de uma forma que máquinas possam estabelecer julgamentos, para melhor ajudar humanos na descoberta e no uso dos recursos da web.
Artigo da revista Em Questão escrito pelo autor Rafael Port da Rocha que trata de assuntos que estão sendo tratados na nossa disciplina. Vale a pena conferir.

Segue o link:

Blog Arquivista 2.0

Vejam o blog do Charlley.

Arquivista 2.0

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Análise de texto - Usabilidade

TERRA, José Cláudio Cyrineu. Usabilidade: conceitos centrais. TerraForum Consultores, São Paulo, ago. 2005. Disponível em: < http://www.terraforum.com.br/sites/terraforum/Biblioteca/libdoc00000132v003Usabilidade-%20conceitos%20centrais.pdf>. Acesso em:10 jun. 2009.



O Dr. José Claudio Terra conceitua a usabilidade para intranets e portais corporativos. Aponta a importância de pensar no usuário final quando se faz a estruturação de um site, o sistema deve ser amigável, de fácil acesso, prático e estruturado de forma lógica com conteúdos relevantes para o usuário.

“ É integrar perfeitamente conteúdo, design, serviços e interatividade buscando a experiência do usuário final”. TERRA, 2005.

O autor cita algumas características que considera importante para uma boa usabilidade.



* Clara definição e design para atender diferentes públicos – conhecer o
púbico-alvo;
* Navegação lógica e intuitiva – Atender as diferentes demandas de públicos na estruturação de um site;
* Busca eficiente – Ter regras que facilitem a recuperação das informações, trazer resultados relevantes com rapidez;
* Manutenção adequada de conteúdo – atualização freqüente dos conteúdos;
* Textos adequados para Web – textos claros, concisos e objetivos;
* Bons mapas- facilidade de navegação das áreas temáticas;

Os profissionais que trabalham com a construção de sites precisam focar no usuário e saber suas as reais necessidades de informação, criar ambientes que facilitem a recuperação dos dados com rapidez e eficiência.



segunda-feira, 8 de junho de 2009

Mediações digitais




Mediações digitais - texto da Lista de discussão do Professor Aldo Barreto




Em recente estudo exploratório, mas realizado com dados experimentais em um grupo controlado de observação, intuimos que:
a) A mediação da informação para geração do conhecimento se relaciona qualitativamente com o formato em que a informação está inscrita; A percepção da informação difere de acordo com cada formato; A assimilação da informação que pode gerar conhecimento se processa de maneira diferente quando o receptor interage com um documento em formato linear ou quando o documento está em formato digital, tipo hipertexto com links para outros documentos.

b) A percepção da informação digital gera conhecimento diferenciado, mais elaborado e de melhor qualidade considerando a abrangência, a riqueza de conteúdo, a atualização e os detalhes temáticos. A percepção digital acontece via um fluxo de pensamento divergente, onde os meandros da consciência se orientam para uma associação conceitual aberta mas que é referenciada à aventura individual e simbólica de cada receptor. Suas vivências, suas projeções futuras e suas condições de individualidade.Objetivos bem definidos norteiam todo o pensamento subseqüente na estruturação de uma área. Orientam sua pesquisa, o seu ensino, delimitam suas fronteiras, às inter-relações com outras disciplinas e o seu núcleo temático. Neste momento, devido a uma interação de tecnologia intensa a informação, suas ações e praticas, redefine continuamente a prioridade de seus objetivos. A base teórica corre atrás das práticas mutantes tentando explicar os novos posicionamentos.

Desde 1990 as tecnologias da informação estão definitivamente inseridas no contexto dos atos de informação. Quando falamos da interiorização da informação nos limitamos a trocas simbólicas entre seres humanos e em conteúdos depositados em estoques institucionalizados.A recepção positiva da informação sempre foi a finalização de um processo de aceitação que transcende o seu uso ou manuseio, um ato de apropriação é uma percepção que atravessa visceralmente o sujeito na afetividade de uma conexão bem realizada. Este é o destino final do fenômeno da informação ao criar condições modificadoras e inovadoras no indivíduo e em sua vivência. Fluxos apropriados pela consciência em um processo que se realiza na sua subjetividade.
A celebração da solidão individual está ampliada pelas facilidades de acesso às memórias eletrônicas e o receptor não aceita mais percorrer os caminhos mapeados por universos temáticos particularizados por uma ideologia linear do texto. Há que se articular um comportamento novo e remarcar os limites da abrangência da área de informação considerando a nova visão de produção, distribuição e consumo de narrativas digitais.
O propósito da ciência da informação é o de conhecer e fazer acontecer o delicado fenômeno de percepção da informação pela consciência do indivíduo; percepção que, se adequada, conduz ao conhecimento do significado nela contido.
A essência do fenômeno é esta sua intencionalidade. Uma mensagem de informação deve ser direcionada, arbitrária e contingente para atingir o seu destino; e produz sempre tensão quando da interatuação nos dois espaços: o do gerador e o do receptor da informação para onde o conhecimento se destina.Nos momentos de passagem a informação tem sua particularidade mais bela, pois transcende ali a solidão fundamental da consciência do receptor, quando um pensamento criador se faz conhecimento pela mediação apropriada. Esta é a qualidade e a característica contida na mediação da informação, que por isto é sempre rara e surpreendente no seu conseguimento.
Neste processo de transferência os eventos se relacionam às pessoas que se comunicam entre si. Todo ato de conhecimento está associado ao conteúdo significante de uma informação. O processo em si representa uma cerimônia com ritos próprios; uma passagem simbolicamente mediada que acontece na consciência do indivíduo que interioriza saber pela percepção dos conteúdos dos enunciados.
Tanto o emissor quanto o receptor da informação, vivem em uma ambiência privada e o entendimento da coisa é trabalhado em uma cerimônia de criação e interiorização. Só a informação explicita, inscrita e formatada transita por uma mediação pela escrita. Uma escrita é formada pelas inscrições que uma linguagem fixou em um determinado e suporte; uma agregação que compõe um todo significante.
A escrita pode estar em um formato linear ou digital. A escritura digital é externa à linguagem convencional, pois agrega outros sentidos ao entendimento e não se prende a condição de uma escrita de enunciação continua. Na escrita intertextual uma palavra pode levar a mil imagens.Convivemos, cada vez mais intensamente, com esta escrita a aberta.
As possibilidades da apreensão digital vêm da sedução da viagem por espaços de narrativas linkadas; a escritura digital traz um novo modelo para a percepção pela escrita e o para imaginário pela leitura.As bases de inscrição das narrativas foram virtualizadas. Estamos convivendo com um novo padrão de percepção da dos conteúdos e presenciando momentos fascinantes na transformação dos padrões de transmissão e entendimento das narrativas.O deciframento, pode ainda ir de signo a signo, mais o signo se espacializou e sua agregação exige cada vez mais um adiamento da significação, pois o entendimento se dispersou por muitos espaços.
Os canais físicos de transferência digital são diferentes em estrutura e velocidade e a interatuação necessária para manter em contato emissor e receptor opera na dimensão das sensações espaciais do imaginário.
No espaço cibernético o significante explodiu em novas paisagens de uma imaginação conectada.O imaginário no meio eletrônico adia o significado dos enunciados até que se percorram todos os caminhos das conexões.
Palavras e sentidos têm na condição digital um caminho de significantes libertados da relação biunívoca. Uma possibilidade do imaginário de ir além de uma única representação para um signo atribuído.
A concepção nunca é imediata e total em um arranjo digital, pois esta diferida pela soma do que se quer agregar ao perceber.Como serão as pessoas de amanhã em um mundo em que a leitura e a escrita se torna se torna cada vez mais digital?
Como será a mediação e a cognição que atribui conhecimento em uma ambiente de conteúdos que se comunicam potencialmente em uma realidade de convivência sem presença. Em uma realidade onde existimos metaforicamente linkados a outros e a transferência de significados incorpora um hardware, um software e um letramento específico como condição de nossa percepção.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Como usar o RSS

Apresentação explicando com usar o RSS do blog da disciplina.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Palestra do Prof. Wesch sobre Portal de Competência Midiática - Midia Literacy

Palestra do Prof. Wesch na Universidade de Manibota em junho de 2008. O vídeo tem 1 hora de duração.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Biblioteca 2.0

Vejam o artigo de Jack M. Maness sobre TEORIA DA BIBLIOTECA 2.0: Web 2.0 e suas
implicações para as bibliotecas
.

Classificações e Tesauros

Publicações da profa. Vanda Broughton sobre classificações, tesauros e organização do Conhecimento

Tendências em Linguagens documentárias

Artigos de interesse para esta aula:

BAX, M. P e SOUZA, R. R. Uma proposta de uso de agentes e mapas conceituais para representação de conhecimentos altamente contextualizados. Disponível em: http://www.bax.com.br/research/publications/agentes

LIMA, G. A. B. Mapa conceitual como ferramenta para organização do conhecimento em sistema de hipertextos e seus aspectos cognitivos. Belo Horizonte, Perspectiva em Ciência da Informação, v. 9, n. 2, p. 134-145, jul. / dez. 2004. Disponível em: http://www.eci.ufmg.br/pcionline/index.php/pci/article/view/355

SOUZA, R. R; ALVARENGA, L. A Web Semântica e suas contribuições para a ciência da informação. Ciência da Informação, v. 33, n. 1, 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ci/v33n1/v33n1a16.pdf

GIL-LEIVA, I. A indexação na internet. Brazilian Journal of Information Science, v.1, n.2, p:47-68, jul./dez. 2007. Disponível em: http://www.bjis.unesp.br/pt

terça-feira, 28 de abril de 2009

Classification Research Group

O Classification Research Group foi formado no Reino Unido em 1952 e foi um dos grupos mais significativos no desenvolvimento da pesquisa em organização da informação da segunda metade do Século XX.
Vejam mais sobre o grupo e sobre o tema.

Links para sites e textos.

Classification Research Group

The Classification Research Group and The Theory of Integrative Levels

Taxonomia e classificação

British Classification Society

UK e-information Group

Link para o site do UK e-information Group

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A web social ferramentas, objetos e serviços

Informação indicada pelo prof. Aldo Barreto

A Associação dos Profissionais da Informação publicou em Gijón na Espanha relatório sobre diferentes possibilidades e ferramentas da web 2.0 que podem e devem ser adaptadas a bibliotecas e serviços de informação.
Um bom instrumento de trabalho e uma boa referência para estudo. Publicado em espanhol, tem 64 páginas e é um documento livre para trazer ao seu computador em http://eprints.rclis.org/15106/1/informeapeiwebsocial.pdf
Conteúdo do Relatório
1. Web 2.0, Web social, Biblioteca 2.0
2. Los blogs: la herramienta más popular
3. Las wikis: escribir entre todos
4. Marcadores sociales: etiquetar la web
5. Gestores de referencias sociales: una herramienta para la ciencia 2.0
6. Las herramientas de catalogación social:compartir lecturas
7. La Web 2.0 y los catálogos bibliográficos
8. Geoaplicaciones: etiquetar el mundo
9. La sindicación de contenidos: reunir y redifundir
10. Compartir objetos digitales: crear colecciones participativas
11. Páginas de inicio personalizadas: reunir la web
12. Redes sociales: representar nuestras relaciones
13. Promoción social de noticias: la comunidad vota
14.Y ahora qué? Planificación de servicios 2.0 en las bibliotecas
15. Recursos de información
Blogs y webs
Bibliografía

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Web 2.0

Vejam estes videos.

The machine is us (legendado). Prof. Wesch

Information R/evolucion. Prof. Wesch

Web 2.0.

Web 3.0 vs Web 2.0 - Eric Schmdt, CEO da Google

Web 3.0 - Tim Bernes Lee

How to use Twitter.