terça-feira, 23 de junho de 2009

Biblioteca na Web 2.0




Teoria da Biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas


A tradução desse artigo do Maness foi muito importante, uma vez que existe poupa literatura na língua portuguesa que trate do assunto Web 2.0 e biblioteca 2.0, embora o artigo original seja de 2006 pouca coisa mudou pelo menos no cenário brasileiro com relação a esse tema. Nós ainda não utilizamos nem o mínimo que essa ferramenta nos proporciona. O internauta brasileiro utiliza as redes sociais que a Web 2.0 proporciona, mas não produz conteúdo outra faceta dessa ferramenta, estamos habituados a consumir apenas.
Maness foi corajoso ao dar uma definição para esse termo Biblioteca 2.0, pois havia e continua havendo muita controvérsia, mas só fato de termos uma definição já nos ajuda a entender e até propor melhoria para a mesma. A interação e colaboração que a Web trouxe para a biblioteca 2.0 são fundamentais para a quebra de paradigmas e oferta de mais e melhores produtos e serviços. Os elementos essenciais da biblioteca 2.0 são: a centralização no usuário, o oferecimento de serviços multimídia, a rica rede social que ela proporciona, tanto sincrônicamente, como assincrônicamente e por fim seu aspecto inovador, esse quadripé é a base para a biblioteca 2.0.
A comunicação instantânea para muitos pertence a Web 1.0, porém só com chegada Web 2.0 a comunidade biblioteconomia começou a usar esse meio de comunicação que facilitou e muito interação entre usuários e o bibliotecário. Agora é muito comum os usuários produzirem conteúdos na internet por meio de comentários em sites, postagem em blogs e também por meio das wikis, um bom exemplo é a Wikipedia.
O artigo explora bastante as redes sociais que segundo o autor é o que torna essa ferramenta tão promissora e amigável. Outro aspecto também discutido nesse artigo é a utilização por algumas bibliotecas do RSS onde os usuários assinam esses alimentadores e com isso conseguem manterem-se atualizados com relação aos serviços, produtos e o próprio acervo da biblioteca.
È interessante que o autor termina seu artigo fazendo menção as políticas que eram seguidas nas bibliotecas no passado, no presente e pode-se dizer no presente hoje, onde antes a preocupação era com a preservação, depois passou a ser com o acesso e agora o princípio é do compartilhamento, onde a biblioteca 2.0 não é sobre buscar e sim sobre encontrar.



MANESS, Jack M. Teoria da biblioteca 2.0: web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas. Inf & Soc., Est., João Pessoa, v. 17, n. 1, p. 43-51, jan./ abr., 2007.

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