
INFORMAÇÃO PARA NEGÓCIOS: OS NOVOS AGENTES DO CONHECIMENTO E A GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL
Angélica de Souza Alves de Paula
REZENDE, Y. Informação para negócios: os novos agentes do conhecimento e a gestão do capital intelectual. Ciência da Informação, Brasília, v.31, n.2, p.120-128, maio/ago. 2002. Disponível em:. Acesso em 18 de junho de 2008
Segundo a autora, Yara Rezende, bacharel em Biblioteconomia e Documentação pela USP/ECA e supervisora de informações da Natura Cosméticos S.A., qualidade, produtividade e competitividade formam a ‘trilogia do sucesso empresarial”. Num ambiente em que as mudanças acontecem em complexidade e velocidades cada vez maiores, o verdadeiro diferencial estratégico passa a ser o capital intelectual, o gerenciamento inteligente das informações, chamados ativos intangíveis.
Neste texto, a autora apresenta o perfil dos agentes do conhecimento (agentes criativos, intérpretes, intermediários e gestores do conhecimento), cuja atuação depende diretamente do uso e interpretação da informação. Também faz uma breve reflexão sobre a inteligência empresarial para a formulação da estratégia, o capital intelectual, os ativos intangíveis (ativos de mercado, de competência individual e de estrutura), gestão do conhecimento e tecnologias para administração do conhecimento. Na seqüencia, apresenta um rápido cenário relacionado à criação e gestão de sistemas de informação nos últimos anos, ou seja, as adaptações nas bibliotecas, centros de documentação e, atualmente, centros de inteligência, o que, conseqüentemente, interferiu na atuação dos bibliotecários que, na tentativa de manter e até mesmo expandir as possibilidades de atuação, passaram a chamar-se profissionais ou cientistas da informação.
Com a leitura do artigo, já é possível visualizar a atuação do bibliotecário, por exemplo, em funções que oferecem ao cliente conhecimento com valor agregado. Esse profissional é indispensável nas corporações por ser aquele que conhece fontes de informação formais e informais. Mas, a necessidade de adaptação às novas realidades do mundo contemporâneo exige mudanças de postura de todos os profissionais e nisso o bibliotecário tem perdido lugar para outros profissionais. O mundo do trabalho vem redefinindo as qualificações do profissional da informação, requerendo dele capacidade gerencial e administrativa, assim como educação continuada.
Atualmente, os profissionais bibliotecários já enxergam o quão importantes eles podem se tornar no processo da gestão do conhecimento e toda a atualização e aperfeiçoamento pelos quais eles precisam se adaptar. Mas, será que este reconhecimento leva a uma atitude? Num mundo cada vez mais competitivo, quem consegue algo, se agarra a ele com todas as suas forças e acaba entrando na famosa ‘zona de conforto’, o que, por sua vez, gera descontentamento, resultando no oferecimento de um trabalho mediano, razoável.
A dúvida da autora quanto ao manifesto dos bibliotecários para mudarem a atual situação nos instiga e nos desafia a tomarmos uma posição com mudanças de atitude (e não só de nomenclatura) e nos chama a realmente fazermos diferença, conspirarmos pelos alvos da profissão e, com a soma dos nossos conhecimentos, técnicas e experiência, contribuirmos quantitativa e qualitativamente no ambiente em que estamos inseridos, visando o desenvolvimento de um trabalho objetivo e gerador de resultados para os envolvidos.
Angélica de Souza Alves de Paula
REZENDE, Y. Informação para negócios: os novos agentes do conhecimento e a gestão do capital intelectual. Ciência da Informação, Brasília, v.31, n.2, p.120-128, maio/ago. 2002. Disponível em:
Segundo a autora, Yara Rezende, bacharel em Biblioteconomia e Documentação pela USP/ECA e supervisora de informações da Natura Cosméticos S.A., qualidade, produtividade e competitividade formam a ‘trilogia do sucesso empresarial”. Num ambiente em que as mudanças acontecem em complexidade e velocidades cada vez maiores, o verdadeiro diferencial estratégico passa a ser o capital intelectual, o gerenciamento inteligente das informações, chamados ativos intangíveis.
Neste texto, a autora apresenta o perfil dos agentes do conhecimento (agentes criativos, intérpretes, intermediários e gestores do conhecimento), cuja atuação depende diretamente do uso e interpretação da informação. Também faz uma breve reflexão sobre a inteligência empresarial para a formulação da estratégia, o capital intelectual, os ativos intangíveis (ativos de mercado, de competência individual e de estrutura), gestão do conhecimento e tecnologias para administração do conhecimento. Na seqüencia, apresenta um rápido cenário relacionado à criação e gestão de sistemas de informação nos últimos anos, ou seja, as adaptações nas bibliotecas, centros de documentação e, atualmente, centros de inteligência, o que, conseqüentemente, interferiu na atuação dos bibliotecários que, na tentativa de manter e até mesmo expandir as possibilidades de atuação, passaram a chamar-se profissionais ou cientistas da informação.
Com a leitura do artigo, já é possível visualizar a atuação do bibliotecário, por exemplo, em funções que oferecem ao cliente conhecimento com valor agregado. Esse profissional é indispensável nas corporações por ser aquele que conhece fontes de informação formais e informais. Mas, a necessidade de adaptação às novas realidades do mundo contemporâneo exige mudanças de postura de todos os profissionais e nisso o bibliotecário tem perdido lugar para outros profissionais. O mundo do trabalho vem redefinindo as qualificações do profissional da informação, requerendo dele capacidade gerencial e administrativa, assim como educação continuada.
Atualmente, os profissionais bibliotecários já enxergam o quão importantes eles podem se tornar no processo da gestão do conhecimento e toda a atualização e aperfeiçoamento pelos quais eles precisam se adaptar. Mas, será que este reconhecimento leva a uma atitude? Num mundo cada vez mais competitivo, quem consegue algo, se agarra a ele com todas as suas forças e acaba entrando na famosa ‘zona de conforto’, o que, por sua vez, gera descontentamento, resultando no oferecimento de um trabalho mediano, razoável.
A dúvida da autora quanto ao manifesto dos bibliotecários para mudarem a atual situação nos instiga e nos desafia a tomarmos uma posição com mudanças de atitude (e não só de nomenclatura) e nos chama a realmente fazermos diferença, conspirarmos pelos alvos da profissão e, com a soma dos nossos conhecimentos, técnicas e experiência, contribuirmos quantitativa e qualitativamente no ambiente em que estamos inseridos, visando o desenvolvimento de um trabalho objetivo e gerador de resultados para os envolvidos.
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