terça-feira, 5 de outubro de 2010

Dúvidas sobre empreendedorismo? Não mais...

No portal coorporativo do SEBRAE/SP (http://www.sebrae.com.br/) você encontra informações úteis, para idealizar, iniciar ou melhorar seu negócio. Com linguagem simples e a disponibilização de diferentes recursos, esse portal é um ótimo exemplo da gestão de conteúdo bem administrada.

Afinal o que é biblioteca digital?

Com um texto bem fundamentado, o autor aborda as diferentes visões e definições de biblioteca digital. Utilizado de maneira ampla o termo biblioteca digital, é empregado tanto para designar a forma de acesso até a maneira como a informação está armazenada.

Diversos autores vêem a biblioteca digital como um paradigma, alguns até prevendo o desaparecimento do suporte analógico, mas, o que fica claro nesse texto é que mesmo sendo digital, ainda é uma biblioteca. O que nos remete à questão da função das bibliotecas.

Atualmente, a tecnologia existente mudou a maneira como as bibliotecas cumprem sua principal função, a de conectar as pessoas com a informação. Mas, a função permanece a mesma, só a maneira de como isso é feito, de como a informação é guardada, de como é feita a busca e o acesso foi que mudou.

Assim como o cinema não substituiu o rádio, nem esse foi substituído pela TV, as bibliotecas digitais vêm para agregar e ajudar a difundir a razão de sua existência: disseminar a informação, seja qual for o meio.

Biblioteca digital é um marco na evolução das bibliotecas, que rapidamente se tornam locais híbridos de acesso à informação e ao conhecimento, para onde convergem e se integram todos os tipos de meios.

Finalmente, isto ressalta a importância do profissional bibliotecário, que deve estar cada vez mais preparado para enfrentar os desafios das integrações de mídia e uso de novas tecnologias. Você está pronto?

SAYÃO, Luis Fernando. Afinal, o que é biblioteca digital? REVISTA USP, São Paulo, n.80, p. 6-17, dezembro/fevereiro 2008-2009.

Recuperação de informação baseada em clusters

ABDALA, Carmen Verônica Mendes; Andrade, Vinícius Antônio de. Recuperação de informação baseada em clusters. Revista USP. São Paulo, n.80, p.50-61. Dez/fev 2008-2009.

Os buscadores ainda são imprescindíveis para a busca e recuperação da informação. Eles nasceram logo após o aparecimento da internet com o objetivo de coletar, organizar e mostrar os resultados da pesquisa de forma rápida e eficiente. Atualmente há uma infinidade de buscadores, tais como: Google, Cadê, Yahoo entre outros. Todos eles têm suas próprias regras para avaliar a relevância dos sites que indexa, e essa e essa relação de relevância pode ser mais bem elaborada através do esforço de quem cria o site. E neste momento que entram os padrões web, as boas práticas de desenvolvimento que permite criar uma melhor relação entre a informação compartilhada e consumida por usuários e por máquinas (como os mecanismos de busca) com meta-informação, consumida principalmente por máquinas (robôs de buscas), mas que foram criadas para serem eficientes para pessoas.

A recuperação é feita por aranhas ou web crawlers que são programas que navegam pela Internet independentemente indexando cada palavra-chave que encontram no hipertexto das páginas que analisam. Depois de indexada toda página se movem para todas as demais páginas referidas (linked) pela página indexada, reiniciando o processo a cada nova página. A função primordial das aranhas é analisar e indexar toda a Internet. São, portanto, neutras com relação ao conteúdo que analisam. Estes robôs criam os bancos de dados sobre os quais funciona grande parte dos mecanismos de buscas. Quando as aranhas buscam suas informações não aleatoriamente pelas páginas da Internet, mas por meio de consultas a outros mecanismos de buscas, dizemos que se trata de uma meta-aranha ou mecanismo de meta-busca.

Atualmente há um esforço enorme dos arquitetos de informação em organizar para o usuário no site de forma que ele fique fácil de usar e fácil de encontrar a informação que ele precisa. Em alguns casos o arquiteto de informação participa também da criação de tesauros e/ou ontologias para relacionar a informação dentro de domínios específicos de significado e as relações entre estes. E isso tudo para melhorar a encontrabilidade (findability) da informação em um web site. Isso é chamado de meta informação.

Como os buscadores são mais fáceis e ágeis para a busca e recuperação da informação, as bases de dados estão implantando recursos que permitem a apresentação dos resultados por relevância e clusterização que são tendências importantes que facilitam o encontro da informação. A clusterização é uma arquitetura que permite a classificar objetos de diferentes grupos ou a partição de um conjunto de dados em subgrupos (cluster).

A Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) adotou em sua coleção de fontes de informação a possibilidade de ver os resultados de forma integrada, individualizada e ordenada por diferentes critérios e clusters. Este recurso permite que o usuário reduza o numero de interações para se obter o resultado final através de otimização de recursos como a redução de cliques ou menus e modelo de arquitetura compatível com os principais buscadores da internet.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A informação Documentária: codificação e decodificação

A sociedade tem buscado adquirir conhecimento, seja qual for o seu segmento, e dentro dessa busca e aquisição que o individuo tem encontrado, a grande preocupação é a forma que o conhecimento e a informação será guardada, para que assim, as futuras gerações possam ter acesso e recuperar o mesmo.

Dentro dessa necessidade de guarda, Profissionais na àrea de Biblioteconomia tem destacado o seus conhecimentos técnicos, e dentro da área de atuação, tem inserido a informação e recuperado, dessa forma, usuários tem acessado e tem visto a sua informação guardada de uma forma segura. Um grande destaque para esses profissionais recuperarem tal informação e conhecimento é a utilização de Sistemas de Classificação. Dentre os vários Sistemas de Classificação existentes, entre eles, CDD, CDU, LC entre tantos outros, pode-se destacar o Tesauros , que é "uma Linguagem documentária controlada, dinâmica e estruturada, semântica e hierarquicamente, que cobre um campo especifico ou todos os campos do conhecimento" e que tem como principal objetivo a difusão da Linguagem Documentária e o controle dos termos utilizados na representação do conhecimento.

Os termso utilizados no Tesauros são a base para a estruturação do conhecimentos nas linguagens especializadas e serve de referência para os descritores das linguagens documentárias.

A principal caracteristica da Linguagem Documentária é a inserção dos termos, idéias e conceitos em classes categoriais, facilitando assim, o entendimento, a busca, e a recuperação do conhecimento que o usuário necessita. A sua estrutura assim como na Linguagem Natural necessita de definições nos campos lexicais e semânticos de uma área do conhecimento, na ausência de definições e padrões a recuperação do conhecimento será comprometida

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A Web Semântica e suas contribuições para a ciência da informação

SOUZA, R. R; ALVARENGA, L. A Web Semântica e suas contribuições para a ciência da informação. Ciência da Informação, v. 33, n. 1, 2004. Disponível em: < http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/50/49 > . Acesso em: 29 set. 2010.

O artigo trata do processo de atualização pelo qual passa a World Wide Web na sua transição para a chamada Web Semântica. Os autores buscam identificar as tecnologias, organizações e conceitos associados a essa nova web. E também mostram a relação da web semântica com a ciência da informação.

A web semântica não é uma web separada, sendo uma extensão da atual, um melhoramento dessa mesma web que foi criada para implantar o conceito de hipertexto, oferecendo interfaces amigáveis e intuitivas para facilitar o acesso ao imenso repositório que é a Internet.

A recuperação da informação é o que busca a Web Semântica. Os autores fazem a analogia com as tecnologias de recuperação da informação usados na documentação, biblioteconomia e na ciência da informação. Os sistemas de recuperação da informação passaram a ser mais necessários com o boom informacional e como a web passou a ser um crescente repositório de informação se faz necessário o uso de ferramentas mais adequadas para facilitar o acesso às informações nela armazenadas, como o uso de indexação e descritores, a aplicação de um vocabulário uníssono, para criar um ambiente de trocas.

O World Wide Web Consorttium (W3C) projetou a Web Semântica para embutir inteligência e contexto nos códigos XML (eXtensible Markup Language). usados na web visando uma melhoria de interação entre os programas usados e possibilitar uma utilização mais intuitiva. O W3C recomenda padrões para uso na web, como a linguagem XML, o Dublin Core e o RDF, para se obter mais interoperabilidade na web.

O XML foi recomendado para a construção de documentos a serem exibidos no computador que possui um conjunto de DTD, que são tags, marcações para a descrição dos dados e comandos desses documentos e por ser uma flexível permitindo que o criador do documento web adicione novas tags.

O Dublin Core foi recomendado como uma padronização dos metadados usados nas tags do XML uma vez que não basta só ter os metadados eles precisam ser unanimes e inteligíveis para se evitar a ambigüidade, pois não há muita diferença no âmbito da web entre as tags e . O Dublin Core é composto de 15 elementos de metadados (title, creator, subjetc, description, Publisher, contributors, date, type, format, identifier, source, language, relation, coverage e rights), sendo ele uma iniciativa para criação de um vocabulário controlado para uso na web.

O RDF (Resource Descriptions Framework) é mais uma recomendação do W3C que encerra uma padrão de ontologias para descrição de recursos de Internet. O RDF estabelece um padrão de metadados a serem embutidos na codificação XML, onde os metadados são descritos em “triplas” de recursos – propriedade – valor que forma uma corrente de acesso aos padrões de metadados (namespace) como o Dublin Core. Os namespaces, as ontologias e o padrão RDF vão permitir que qualquer um publique informações na web de forma que os produtos de software ou agentes possam interpretar e agir semanticamente sobre essa informação marcada de maneira inteligente, pois com o RDF se tem uma sintaxe padrão para a descrição dos recursos da web. O RDF ainda é uma evolução e se estudam soluções para os namespaces, assim as ontologias estão sendo estudadas e criadas de maneira compartilhada para agir como namespaces mais genéricos.

As ontologias se aproximam dos conceitos de tesauros e vocabulários controlados, pois no contexto da web semântica, dentro da ciência da informação as ontologias vão descrever as relações entre termos e seus conceitos, criando um vocabulário compartilhado para trocar informações. Diversos padrões estão sendo desenvolvidos para a construção e compartilhamento das ontologias como o DAML+OIL (DARPA Agent Markup Language) que é uma linguagem baseada no XML que possui mais capacidade na descrição de objetos e no seu relacionamento, para expressar semântica e criar alto grau de interoperabilidade entre sites da web.

A web semântica pode ser vista como um grande sistema de recuperação de informações. Sendo as ferramentas e tecnologias de anotação semântica das páginas web para construção de ontologias compartilhadas, como a indexação e representação dos documentos. Essas ferramentas permitirão a existência de paginas web marcadas semanticamente com metadados que permitirão aos motores de busca um uso mais significativo da informação na web, através agentes (programas) que rastreiem e coletem os dados de forma automática usando um certo nível de “compreensão” dos seus conteúdos de modo que a informação recuperada seja mais significativamente pelos usuários, daí um paralelo ente revocação e precisão no resultado de busca.

Com a web semântica se vislumbra: a construção de novas linguagens e formas artificiais de indexação automática, a construção de novas interfaces com o usuário, usando sistemas de informação mais intuitivos e coerentes e o uso de mapas conceituais de acordo com o perfil do usuário. Outra promessa é a construção automática de tesauros e vocabulários controlados, que partiria das marcações semânticas dos documentos e das relações tríplices do RDF, recurso - propriedade - valor. A indexação automática dos documentos por meio das ontologias e a gestão do conhecimento de forma geral com o uso dessas tecnologias.

A web semântica é uma promessa muito discutida e aguardada, pois quando aplicada em plenitude trará um ganho imenso para os usuários e para os que trabalham com a gestão de conteúdos, facilitando o armazenamento, a troca, a localização, o acesso, a disseminação e o gerenciamento da informação.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Fundamentos da organização frente à produção de documentos.


A referência a produção de documentos não está aqui indicando a produção intelectual ou artística de seu conteúdo (obra do autor), mas a produção de formas de apresentação e de representação da obra, assim como de seus pontos de acesso em sistemas de informação documentária. Refere-se ao documento como uma forma de apresentação e como um conjunto sugerido de informações documentárias, e não como o conhecimento nele contido.

As informações documentárias são entendidas como aquelas apreendidas, registradas e armazenadas em sistemas de informação documentária de modo que sejam passíveis de recuperação e uso.

Segundo Scarpit citado por Couzinet, Regimbeau e Corbières (2001), as referências contêm não a informação propriamente, mas a designação do documento que contém a informação e a referência bibliográfica, o registro catalográfico e a ficha descritiva são etiquetas que permitem atestar a existência de um documento. O documento é uma prova e a menção de um documento é uma prova de que esse documento existe: é a prova da prova.

Torna-se dificil recuperar a fonte de referência quando são mal redigidas ou incompletas porque aquelas repousam sobre princípios de caracterização que devem ser respeitados para que o vinculo entre essas duas entidades etiquetas e documentos não seja rompido.

É possível notar que existe um grande avanço no que se refere à organização do conteúdo, mas necessitamos desenvolver e aprimorar teorias e métodos sobre a representação descritiva.

Concluímos pela noção de produção de documentos, no sentido documentário, como aquela realizada em um sistema de informação documentária, por meio da transformação do texto do autor em documento, o que implica na elaboração de formas de apresentação, representação e acesso a esses documentos.


ORTGEA, Cristina Dotta. Fundamentos da organização frente à produção de documentos. TransInformação, Campinas, 20(1): 7-15, jan./abr., 2008.
Disponível em: http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewarticle.php?id=196. Acesso em 25 set. 2010.

sábado, 25 de setembro de 2010

Governança de Conteúdo

Para garantir que um Portal Corporativo atenda seus objetivos, não basta utilizarmos as melhores ferramentas de tecnologia da informação e comunicação. Através da gestão de processos, deve-se estabelecer um conjunto de diretrizes e procedimentos que sistematizem a gestão de seus conteúdos, ou seja, a Governança de Conteúdos deste Portal.

O estabelecimento da política de governança deve ser iniciado no início do processo de desenvolvimento do portal apresentando seus objetivos, utilização, mecanismos de controles quando a percepção de seus usuários e regras de negócios da organização. Ao ser concluído deve ser amplamente divulgado para todos os envolvidos.

Através de diagnóstico desenvolvido em cada setor da empresa ou instituição, quanto as necessidades de conteúdos a serem disponibilizados, inicia-se o processo da Política de Governança. Com estes dados será ser estabelecido o “fluxo das informações” de cada área da organização.

Entre os princípios na elaboração desta política deve-se observar principalmente, a transparência e atualização dos assuntos, padronização das diretrizes e verificação contínua quanto ao cumprimento das metas e objetivos planejados para o portal.

Alguns itens são essenciais neste documento: instruções e padronizações de layout e conteúdo, matriz de responsabilidades, indicação de autoridade para aprovação dos conteúdos, confiabilidade das informações, responsável pelo suporte e periodicidade das atualizações. Outro fator fundamental é o envolvimento de todos com o portal, motivando o comprometimento das pessoas.

Finalmente deverão ser esclarecidos e explicitados neste documento os critérios de segurança entre eles, a forma de relacionamento com terceiros que interagem com o portal, os critérios de privacidade quanto ao compartilhamento de informações e os direitos de uso e propriedade dos conteúdos e imagens (Lei de Direito Autoral - Lei nº 9.610, de 19/02/1998).
Salienta-se que a Política de Governança de um Portal Corporativo deve ser constantemente monitorada e modificada conforme sua evolução.

VIBERTI, Fernando. Política de governança: estrutura mínima. Disponível em: http://intranetportal.org.br/wp/2005/03/politica-de-governanca-estrutura-minima/. Acesso em 24.09.2010.
VIBERTI, Fernando. Governança de conteúdo: elaborando a política. Disponível em:
http://intranetportal.org.br/wp/2005/02/governanca-de-conteudo-elaborando-a-politica/ Acesso em: 25.09.2010.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

RESENHA - Mapa conceitual


LIMA, G.A.B. Mapa conceitual como ferramenta para a organização do conhecimento em sistema de hipertexto e seus aspectos cognitivos. Belo Horizonte, Perspectiva em Ciência da Informação, v.9,n.2,p.134-135,jul./dez. 2004.

Desenvolvidos por Novak e Hanesian e proposto por Ausubel como forma de instrumentalizar a teoria da aprendizagem significativa do mesmo. Os mapas conceituais são como diagramas que relacionam conceitos segundo uma ordem hierárquica por meio de palavras ou símbolos inseridos dentro de círculos, retângulos etc. Para seu entendimento e ou construção é preciso que o aprendiz tenha um conhecimento prévio do assunto a fim de associá-los e estruturá-los em uma ordem que mantenha relações entre o conteúdo de cada balão.
A construção de mapas nos permite compreender como ocorre a organização da informação, baseando-se na interpretação, comparação e síntese oferecidas, conseqüentemente nos permite conhecer como o conhecimento é organizado e construído.
O mapa conceitual, como componente da navegação hipertextual, é a técnica de representar conhecimento em forma gráfica, construindo uma rede de conhecimento constituída de nodos e links, nos quais os nodos representam os conceitos e os links representam as relações entre os conceitos.

domingo, 19 de setembro de 2010

Visão geral das ontologias aplicadas na Ciência da Informação

O presente trabalho é uma compilação de diversos autores e tem por objetivo apresentar uma visão geral sobre ontologia, em sua conceituação, objetivos, características, tipologias e aplicações. E com isso oferecer a área de Ciência da Informação discussões sobre melhorias nas padronizações das ontologias.

Atualmente, as técnicas de organização da informação buscam melhorias no tratamento dos dados, tanto na seleção, como no processamento, e principalmente na recuperação da informação. Elas se organizam através de termos, como os arquivos de autoridade, glossários e dicionários. Outras se organizam com a classificação e criação de categorias, como os cabeçalhos de assuntos e os esquemas de classificação (taxonomia). E outras vão ainda mais além, que se organizam a partir de conceitos e seus relacionamentos, que são as ontologias, os thesaurus e as redes semânticas.
Segundo Gruber (1993, p.18 apud SALES, 2009), a ontologia é definida como uma “especificação formal e explicita de uma conceituação compartilhada”. De acordo com Diniz e Foo (2002, p.123 apud SALES, 2009), além da definição eles ainda procuram explicar o significado de cada termo: (1) Conceituação: “modelo abstrato de um fenômeno no mundo”; (2) Explícita: “tipos de conceitos e suas restrições devem estar explicitamente definidos”; (3) Formal: “a ontologia deve ser processada por máquina” e; (4) Compartilhada: “a ontologia deve capturar o conhecimento aceito por consenso pelas comunidades que delas fazem uso”.

As ontologias tem por objetivo: (1) possuir conceituações compartilhadas, elas devem possuir um vocabulário estruturado com termos, definições e relacionamentos que devem expressar um acordo comum entre seus usuários; (2) ser descritas através de axiomas lógicos, na qual suas definições devem possuir uma forma padrão baseadas e determinar a verdade das sentenças e; (3) ser processáveis por máquina, para ter uma linguagem formal que possibilite a interpretação desse vocabulário.
Para Gruber (1993, p.18 apud ALMEIDA, 2003), as ontologias não apresentam sempre a mesma estrutura, mas existem características e componentes básicos comuns presentes na maioria delas, os principais são: (1) classes: organizadas em uma taxonomia; (2) relações: representam o tipo de interação entre os conceitos de domínio; (3) axiomas: usados para modelar sentenças sempre verdadeiras; e (4) instâncias: utilizadas para representar elementos específicos (os próprios dados).

Segundo Almeida (2003), existem inúmeras tipologias na literatura e algumas são conflitantes, por exemplo: (1) natureza da ontologia: reuniu-se as ontologias de domínio e as ontologias de tarefa; (2) grau de formalismo de seu vocabulário: reuniu-se as ontologias informais, linguisticas/terminológicas, ontologias semi-informais, ontologias formais e ontologias rigorosamente formais; (3) função e; (4) estrutura e conteúdo de conceitualização. Mesmo sem consenso,os tipos de ontologias apresentam semelhanças entre suas funções, conhecendo os tipos e características,pode-se determinar ontologias existentes adequadas para a utilização desejada.
As ontologias são aplicadas em projetos de domínio como Gestão do Conhecimento, Comércio eletrônico,processamento de linguagem naturais, recuperação da informação na Web, de cunho educacional, para empresas, entre outros.

Assim, a importância das ontologias para a área da Ciência da Informação é fundamental para a recuperação nas áreas de domínio. Portanto, cabe aos profissionais da informação avaliar a melhor forma de melhorais na padronização das ontologias.

REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Mauricio B.; BAX, Marcello P. Uma visão geral sobre ontologias: pesquisa sobre definições, tipos, aplicações, métodos de avaliação e de construção. Revista Ciência da Informação, Brasília, v.32, n.3, p.7-20, set./dez. 2003.

SALES, Luana Farias; CAMPOS, Maria Luiza de Almeida; GOMES, Hagar Espanha. Ontologias de domínio: um estudo das relações conceituais e sua aplicação. VII ENANCIB Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, 19-22 nov. 2006, Salvador, Bahia. Disponível em: http://www.portalppgci.marilia.unesp.br/enancib/viewpaper.php?id=205. Acesso em: 23 mar. 2009

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Gestão de Conteúdo em Portais Corporativos

Hoje acontecerá uma palestra do Prof. Charlley na disciplina de Gestão de Conteúdo sobre Portais Corparativos.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Política de Governança

Portais, sites, blogs corporativos vivem assumbrados pelo fantasma da colaboração.
Quando existe, garanto que foi uma conquista, a questão da padronização fica devendo, e temos os casos de falta de colaboração por diversos motivos que devem ser analisados.

Para começar a conversar sobre isto leiam os artigos do Fernando Viberti:

Política de Governança, estrutura miníma

 Política de Governança, elaborando a política.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Empresas investem em memória corporativa - Carreiras - iG

Vejam neste link a entrevista do prof. Charlley do Curso de Gestão de Documentos de Arquivo, uma importante divulgação para a área.

RDA: Resource Description & Access Toolkit | www.rdatoolkit.org

Este é o endereço das novas regras de catalogação disponíveis gratuitamente até 31/08.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Gestão de Conteúdo - Introdução

Vejam o link do artigo sobre Introdução à Gestão de Contéudo do prof. Marcello Bax.

Gestão de Conteúdo - referências

ARNAL, D. M. Informe APEI sobre web social. Gijon – Astúrias, APEI, 2008.

BAX, M. P e SOUZA, R. R. Uma proposta de uso de agentes e mapas conceituais para representação de conhecimentos altamente contextualizados.


MANESS, Jack M. Teoria da biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas. Informação. & Sociedade:Estudos, João Pessoa, v.17, n.1, p.43-51, jan./abr. 2007.

LIMA, G. A. B. Mapa conceitual como ferramenta para organização do conhecimento em sistema de hipertextos e seus aspectos cognitivos. Belo Horizonte, Perspectiva em Ciência da Informação, v. 9, n. 2, p. 134-145, jul. / dez. 2004.

SAYÃO, L. S. Afinal, o que é biblioteca digital? Revista USP, São Paulo, n.80, p.6-17, dez.-fev. 2008/2009.

SOUZA, R. R; ALVARENGA, L. A Web Semântica e suas contribuições para a ciência da informação. Ciência da Informação, v. 33, n. 1, 2004.

ALMEIDA, Maurício Barcellos. Roteiro para construção de uma ontologia bibliográfica através de ferramenta automatizada. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 8, n. 2, p. 164-179, jul./dez. 2003.

ALMEIDA, Mauricio Barcellos; BAX, Marcello Peixoto. Uma visão geral sobre ontologias: pesquisa sobre definições, tipos, aplicações, métodos de avaliação e de construção. Ciência da Informação, Brasília, v. 32, n. 3, p.7-20, set./dez. 2003.


CAIXETA, Mario; SOUZA, Renato Rocha. Representação do conhecimento: história, sentimento e percepção. Informação & Informação, Londrina, v. 13, n. 2, p. 34 - 55, jul./dez. 2008.



ABDALA, C. V. M e ANDRADE, V. A. Recuperação de informação baseada em clusters. Revista USP, São Paulo, n.80, p.6-17, dez.-fev. 2008/2009.

ALMEIDA, Maurício Barcellos. Uma iniciativa interinstitucional para construção de ontologia sobre Ciência da Informação: visão geral do Projeto P.O.I.S.. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, n. 19, p. 53-72, 1º sem. 2005. Disponível em: < http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/147/14701905.pdf >. Acesso em: 10 mar. 2010.

ALVARENGA, Lídia. Representação do conhecimento na perspectiva da Ciência da Informação em tempo e espaço digitais. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, n. 15, 1º sem. 2003. Disponível em: http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/147/14701503.pdf. Acesso em: 10 mar. 2010.

BARQUÍN, Beatriz Ainhize Rodríguez; GONZÁLEZ, José Antonio Moreiro; PINTO, Adilson Luiz. Construção de uma ontologia para sistemas de informação empresarial para a área de telecomunicações. DataGramaZero: Revista de Ciência da Informação. v. 7, n. 2, abr. 2006, artigo 04 .
DIAS, Guilherme Ataíde et al. Representando o conhecimento através de ontologias: o caso do chatterbot Lunmi. VIII ENANCIB Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, 28-31 out. 2007, Salvador, Bahia.
FREITAS, Frederico Luiz Gonçalves de. Ontologias e a web semântica. Disponível em: http://www.inf.ufsc.br/~gauthier/EGC6006/material/Aula%203/Ontologia_Web_semantica%20Freitas.pdf. Acesso em: 05 mar. 2009.

GILCHRIST, A. Thesauri, taxonomies and ontologies: an etymological note. Journal of Documentation, v.59 n.1, 2003. p. 7-18.

GONÇALVES, Julia Aparecida; SOUZA, Renato Rocha. Relações e conceitos em ontologias: teorias de Farradane e Dahlberg. Seminário de pesquisa em ontologia no Brasil. Universidade Federal Fluminense, Departamento de Ciência da Informação. Disponível em: http://www.uff.br/ontologia/artigos/15.pdf. Acesso em: 05 mar. 2009.

HALL, S. Globalização.2000. Disponível em: http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/hall4.html. Acesso em 28 abr. 2006.

LIMA, V. M. A. Informação documentária. Transinformação, Campinas, v.19, n.2, p. 119-127, 2007. Disponível em: http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewarticle.php?id=169

LIMA, Vânia Mara Alves. A função da terminologia na representação documentária. Interação - Boletim Informativo das Bibliotecas da USP. Disponível em: http://www.sibi.usp.br/sibi/boletim_inter/vol_8_num_6/VaniaLima.pdf. Acesso em: 21 maio 2009.

MIRANDA, Marcos Luiz Cavalcanti de. Organização e representação do conhecimento: fundamentos teórico-metodológicos na busca e recuperação da informação em ambientes virtuais. 2005. 353 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação)-- Convênio CNPq/IBCIT. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Comunicação, Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: http://tede-dep.ibict.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4. Acesso em: 30 mar. 2009.

MOREIRA, Alexandra. Tesauros e ontologias: estudo de definições presentes na literatura das áreas das ciências da computação e da informação, utilizando-se o método analítico-sintético. 151 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Ciência da Informação, Belo Horizonte, 2003. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/LHLS-69UQKU/1/mestrado___alexandra_moreira.pdf. Acesso em: 10 abr. 2009.

MOREIRA, Alexandra; ALVARENGA, Lídia; OLIVEIRA, Alcione de Paiva. O nível do conhecimento e os instrumentos de representação: tesauros e ontologias. DataGramaZero: Revista de Ciência da Informação, v. 5, n. 6, dez. 2004, artigo 01. Disponível em: http://www.dgz.org.br/dez04/Art_01.htm. Acesso em: 10 mar. 2010.

MOREIRA, Walter. Lexicologia, terminologia, ontologia e representação documentária: estudos de interface por meio de análise de periódicos de Ciência da Informação. Biblios: Revista electrónica de bibliotecología, archivología y museología, ano 8, n. 27, jan.-mar. 2007. Disponível em: http://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=2281819. Acesso em: 05 mar. 2009.

MORENO, C. T. C. Sobre pontes: o imperativo da interdisciplinaridade no mundo das bibliotecas digitais. Revista USP, São Paulo, n.80, p.6-17, dez.-fev. 2008/2009.

NAVES, M. M. L, org e KURAMOTO, H. Organização da informação: princípios e tendências. Brasília, Briquet de Lemos/Livros, 2006.

ORTEGA, C. D. Fundamentos da organização da informação frente à produção de documentos. Transinformação, Campinas, v. 20, n. 1, p. 7-15, jan./abr. 2008. Disponível em: http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewarticle.php?id=196

PICKLER, M. E. V. Web semântica: ontologias como ferramentas de representação do conhecimento. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 12, n.1, abr. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-99362007000100006&script=sci_arttext. Acesso em: 10 mar. 2010.

RAMALHO, Rogério Aparecido Sá; VIDOTTI, Silvana Aparecida Borsetti Gregorio; FUJITA, Mariângela Spotti Lopes. Web semântica: uma investigação sob o olhar da Ciência da Informação. DataGramaZero, Revista de Ciência da Informação, v. 8 , n. 6, dez. 2007, artigo 04. Disponível em: http://www.datagramazero.org.br/dez07/F_I_art.htm. Acesso em: 20 abr. 2009.

RIOS, Jocelma Almeida. Ontologias: alternativa para a representação do conhecimento explícito organizacional. In Proceedings CINFORM Encontro Nacional de Ciência da Informação VI, Salvador, Bahia. Disponível em: http://dici.ibict.br/archive/00000478/01/JocelmaRiosOntologias.pdf. Acesso em: 27 mar. 2009.

SALES, Luana Farias; CAMPOS, Maria Luiza de Almeida; GOMES, Hagar Espanha. Ontologias de domínio: um estudo das relações conceituais e sua aplicação. VII ENANCIB Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, 19-22 nov. 2006, Salvador, Bahia. Disponível em: http://www.portalppgci.marilia.unesp.br/enancib/viewpaper.php?id=205. Acesso em: 23 mar. 2009.

SALES, Rodrigo de; CAFÉ, Ligia. Semelhanças e diferenças entre tesauros e ontologias. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação. v. 9, n. 4, ago. 2008, artigo 02. Disponível em: http://www.dgz.org.br/ago08/F_I_art.htm. Acesso em: 25 mar. 2009.

SCHIESSL, José Marcelo. Ontologia: :o termo e a idéia. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação. v. 12, N. 24 (2007). Disponível em: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/429. Acesso em: 10 mar. 2009.

SILVA, Daniela Lucas da; SOUZA, Renato Rocha; ALMEIDA, Maurício Barcellos. Ontologias e vocabulários controlados: comparação de metodologias para construção. Ciência da Informação, Brasília, v. 37, n. 3, p. 60-75, set./dez. 2008. Disponível em: http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/viewFile/1047/765. Acesso em: 20 abr. 2009.

SMIRAGLIA, R. P. The progress of theory in knowledge organization. Library trends, v. 50, n. 3, 2002, p. 330-349.

SOUZA, Renato Rocha; ALVARENGA, Lídia. A Web Semântica e suas contribuições para a ciência da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 1, Abr.2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652004000100016&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 26 abr. 2009.

VOGEL, Michely Jabala Mamede. A evolução do conceito de linguagem documentária: as linhas francesa e brasileira. VIII ENANCIB Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, 28-31 out. 2007, Salvador, Bahia. Disponível em: http://www.enancib.ppgci.ufba.br/artigos/GT2--146.pdf. Acesso em: 10 mar. 2009.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Perspectivas da ciência da informação

Disciplina: Gestão de Conteúdo
Comentários de Alexandra Rebecchi

Perspectivas da ciência da informação
Aldo de Albuquerque de Brito

A ciência da informação é uma ciência relativamente nova que teve seu aparecimento na década de 1950 e desde então vem junto à tecnologia da informação, meios eletrônicos e de comunicação, contribuindo com os serviços destinados aos usuários, principalmente no que diz respeito ao acesso e evidenciando as novas competências e habilidades que o profissional da informação deve ter em ralação a nova exigência informacional.

A apropriação dos conhecimentos tecnológicos para desenvolver o serviço informacional, torna-se necessário, pois este saber contribuirá de forma efetiva para o avanço da própria área do conhecimento, destacando o acesso á informação, ir contra esta necessidade é retroceder as novas vantagens descobertas.

A sociedade que vivencia um momento de transição sofre com as mudanças e evidencia a quebra de paradigma demonstrando a difícil tarefa de reconstrução dos próprios modos tradicionais de realizar suas tarefas.

As transformações trazidas pela tecnologia alteraram a infra-estrutura nas relações da informação entre usuários associadas à interatividade e a inteneconectividade. A desterritontrialização dos textos foi uma grande contribuição para nossa sociedade. Demonstrando as novas linguagens na estrutura da informação.

A interatividade entre a tecnologia da informação e a ciência da informação, ajuda a definir novos caminhos para o acesso da informação e desta forma contribuindo para a manutenção da própria área da ciência da informação, que tem como conceitos básicos: hiper-interatividade, hiper-conectividade, conteúdo e competências, dos quais, direcionam a um novo modelo de acesso e assimilação da informação a realidade virtual.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A Web Semântica e suas contribuições para a ciência da informação

    SOUZA, RR e ALVARENGA, L. A Web Semântica e suas contribuições para a ciência da informação. Ci. Inf. [online]. 2004, vol.33, n.1, pp. 132-141. ISSN 0100-1965. doi: 10.1590/S0100-19652004000100016.

    .O texto faz uma apresentação do atual processo de atualização que vem passando a Web e sua transição para o que atualmente tem sido nomeado de “Web Semântica”. Para tanto foi descrito ao longo do texto a denominação de todas as tecnologias, as organizações e todos os conceitos e definições relacionadas a esse novo conceito de web.
    Relaciona os tradicionais serviços na área de Ciência da Informação, e as diversas possibilidades de ampliação desses serviços com a utilização desses novos padrões e tecnologias que estão sendo desenvolvidos no conceito da Web Semântica.
    Segundo os autores a Web Semântica não é uma Web separada, mas uma extensão da atual, porém ela permite uma maior interação entre os computadores e as pessoas. Foi visto que a existência da infra-estrutura tecnológica comum da Internet permitiu que fosse dado o primeiro passo para a criação de padrões para a descrição de dados e de uma linguagem que permita a construção e codificação de significados compartilhados.
    Foi descrito vários conceitos referente aos diversos tipos de linguagens utilizadas na linguagem atualmente para a construção da maioria das páginas Web, sendo a mais utilizada à linguagem em HTML (Hyper Text Markup Language) usada para a marcação em hipertexto, derivada do padrão SGML (Standard Generalized Markup Language) que é uma metalinguagem, ou seja, uma linguagem para descrever outra linguagem. Feitas as observações referente à linguagem HTML e suas limitações, deu-se a necessidade de ser usada uma linguagem que pudesse descrever o conteúdo semântico e seus significados contextuais, além da estrutura e forma de exibição de documentos, sendo criada então a linguagem XML (Extensible Stylesheet Language) que é uma recomendação do W3C, que por sua semelhança, pois ambas são derivadas do SGML. Essa linguagem permite a transformação do documento XML para um documento a ser exibido ao usuário utilizando em outro dispositivo tecnológico, seja essa uma tela do computador, celular, impressora, coletores de dados, outros sistemas de informação, etc. Por isso, muitas empresas estão migrando seus dados para padrões compatíveis a essas linguagens. De acordo com os autores a web semântica se aproxima de um grande SRI (Sistema de Recuperação da Informação) e que devido à possibilidade de sistemas diferentes “conversarem” entre si, há uma possibilidade de serem adotados também na arquitetura de bibliotecas digitais e de novos sistemas de informação, bem como mudanças nas próprias atividades dos profissionais da ciência da informação, tais como: projetos de novos e melhorados motores de busca, construção de novas interfaces com o usuário para sistemas de informação, construção automática de tesauros e vocabulários controlados, indexação automática de documentos, gestão do conhecimento organizacional, gestão da informação estratégica e da inteligência competitiva.
    Ao final, os autores concluem que é necessária a valorização da área de ciência da informação que oferece teoria, metodologias e competências como parte essencial de pessoas que trabalham com pesquisa e de uma sociedade baseada em informação e conhecimento. Ressaltam a importância da Web e das demais redes digitais de troca de informações no panorama mundial como amostras de como a organização da informação é necessária para a evolução dos indivíduos, organizações e da sociedade no todo.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Perspectivas da Ciencia da Informação

Resumo do texto:
Perspectivas da ciência da Informação
Autor: Aldo de Albuquerque Barreto
Acesso em: 05/05/2010
Site: http://aldoibct.bighost.com.br/PerspectivasCI.pdf

Pós Graduação em Gerencia de Sistema da Informação
Aluna: Neuza Ribeiro Ferreira
Sala: 52.

De acordo com o autor no seu texto as perspectivas da ciência da informação muda de acordo com a velocidade da informação, dos avanços tecnológicos e das necessidades das organizações.

O seu artigo lança um olhar no desenvolvimento da ciência da informação er no seu relacionamento como tecnologia.

Ele nos mostra as mudanças na tecnologia ocorridas nos últimos 50 anos e organizam e ordenam todas as atividades associadas com a ciência da informação. O papel do fluxo de informação, das estruturas de informação. Do profissional da área e os objetivos da ciência da informação são delineados a partir da crença em que a realidade se divide em três mundos: O subjetivo, O material, e o do ciberespaço.

De acordo com o autor, contudo, de uma maneira geral a interação entre o receptor e os estoques disponíveis de informação era sempre mediada por um profissional da informação; o tempo de retorno da informação solicitada estava na dependência das características internas de eficácia das unidades de informação, que hospedavam os estoques; o fluxo da informação era uni-direcionado, o receptor tinha acesso a um estoque de cada vez e avaliava a relevância de sua busca, neste estoque, orientado sempre pelo mediador, em uma condição ex-post.

As mudanças na tecnologia da informação ocorridas durante os últimos anos reorganizaram todas as atividades associadas à ciência da informação. A sociedade sempre foi mais afetada pelas transformações, ou pela natureza, da tecnologia do que pelo seu conteúdo, pelo menos a curto prazo. Aqueles que convivem mais de perto com estas alterações enfrentam com maior carga às conseqüências sociais e físicas de uma enorme ansiedade tecnológica.

Ele destaca as transformações associadas a interatividade e interconectividade no relacionamento dos receptores com a informação, mostram como tempo e espaço modificam as relações com o receptor :
a) interatividade ou inter-atuação multitemporal representa a possibilidade de acesso em tempo real, o que representa o tempo de acesso no entorno de zero, pelo usuário à diferentes estoques de informação; possibilita o acesso em múltiplas formas de interação entre o usuário e a própria estrutura da informação contida neste espaço. A interatividade modifica o fluxo: usuário - tempo - informação. Reposiciona os acervos de informação, o acesso à informação e a sua distribuição. O próprio documento de informação se torna mais acessível, pois liberara o receptor dos diversos intermediários que executavam funções em linha e em tempo linear passando para um acesso online e com linguagens interativas; a interatividade e o tempo real libertam o individuo dos seus rituais de sincronismo cotidiano: todos executando a mesma atividade e ao mesmo tempo: ir ao banco, ir ao trabalho , ir ao mercado, ir a aula.
b ) inteconectividade - A interconectividade reposiciona a relação usuário - espaço - informação; opera uma mudança estrutural no fluxo de informação que se torna multiorientado.
Quando o tempo se aproxima de zero e a velocidade do infinito, os espaços se desterritorializam, perdem seus limites; a interconectividade dá ao individuo a condição de contigüidade, onde a possibilidade de vizinhança se estende para a região do infinito e permite ao usuário da informação ter a possibilidade de deslocar-se, no momento de sua vontade, de um espaço de informação para outro espaço de informação. De um estoque de informação para um outro estoque de informação. O usuário passa a ser o seu próprio mediador na escolha de informação, o determinador de suas necessidades. Passa a ser o julgador da relevância do documento que procura e do estoque que o contêm em tempo real, tempo igual a zero, como se estivesse colocado virtualmente dentro do sistema de armazenamento e recuperação da informação.
Creio que, os objetivos e a abrangência da ciência da informação pertencem a estes diferentes mundos e às suas interações. Estes objetivos se modificam de acordo com o deslocamento de apenas um dos mundos que citamos e da velocidade com que mudam às realidades que definem cada um destes mundos. A importância relativa, da ciência da informação, dentro de determinado tempo, estará indicada pela prioridade que os seus atores deste campo colocam na sua percepção de valor, das intercessões e dos espaços delineados pelos três mundos da informação.
É na articulação destes espaços mundos, em suas prioridades, que estão localizadas: a pesquisa o ensino e a atuação profissional na ciência da informação.

sábado, 8 de maio de 2010

TEORIA DA BILIOTECA 2.0 : WEB 2.0 E SUAS IMPLICAÇÕES PARA BIBLIOTECA

JACK. M. MANESS

Esse artigo coloca quatro conceitos ratificados para biblioteca 2.0: ela é entrada de usuários; é uma experiência multimídia; é rica socialmente; e comunitariamente inovadora.
A melhor concepção de biblioteca 2.0 neste momento seria uma interface de rede social que o usuário desenha; isto é, realidade virtual da biblioteca, um lugar onde alguém pode não apenas procurar livros e revistas, mas interagir com uma comunidade, com um bibliotecário, e compartilhar conhecimento e entendimento com eles.
A Biblioteca 2.0 é mudança que possibilita acesso à informação para a sociedade, o compartilhamento dessa informação e a sua utilização para para o progresso da sociedade.
Web 2.0 e bibliotecas casam bem e muitos bibliotecários reconhecem isso. Biblioteca 2.0 revoluciona a profissão. No lugar de criar sistemas e serviços para usuários, os bibliotecários irão habilitar os usuários a criá-los (sistemas e serviços).
A Biblioteca 2.0 não é sobre buscar, mas sobre encontrar; não é somente acesso, mas compartilhamento. Reconhece que os humanos estão buscando e utilizando a informação não quanto indivíduos, mas enquanto comunidade.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mapa conceitual como ferramenta para organização do conhecimento em sistema de hipertextos e seus aspectos cognitivos

LIMA, G. A. B. Mapa conceitual como ferramenta para organização do conhecimento em sistema de hipertextos e seus aspectos cognitivos. Belo Horizonte, Perspectiva em Ciência da Informação, v. 9, n. 2, p. 134-145, jul. / dez. 2004

O mapa conceitual é uma técnica de organização do conhecimento que descreve a relação entre as idéias e o pensamento. Que é adquirida durante o processo de aprendizagem e forma a nossa memória e está relacionada à rede semântica, estrutura do conhecimento e cognitiva.

O mapa conceitual é uma ferramenta usada para a organização do conhecimento que representa as idéias ou conceitos de forma hierarquizada e indica as relações entre os conceitos. Utilizando-se da teoria da aprendizagem, tendo como pressuposto que hierarquizamos os conceitos armazenados em nossa memória, apontando similaridades e diferenças a partir dos termos mais genéricos até os mais específicos; considerando o contexto no qual o conhecimento está inserido.
As unidades semânticas são constituídas pelas relações entre os conceitos.

Os sistemas de hipertexto devem se apoiar nos mapas conceituais para aprimorar a arquitetura e apresentação gráfica da informação, possibilitando uma interface interativa e de fácil utilização em redes semânticas. Possibilitando a criação de novos conceitos.

Etapas de construção do mapa conceitual:
· Seleção – escolha do assunto e identificação de palavras chaves;
· Ordenação – organização de conceitos do mais abstrato ao mais concreto;
· Agrupamento – reunir conceitos de um mesmo nível de abstração e com forte inter-relacionamento;
· Arranjo – organizando os conceitos em formato de diagrama;
· Link e preposição – Conectando conceitos com linhas e nomeando-as com uma preposição

Podemos citar como benefícios do mapa conceitual a definição de uma idéia central, a clara indicação da importância relativa de cada idéia, a facilidade encontrar a relação entre as idéias e sua importância e a facilidade para se verificar contradições, paradoxos, utilização de diferentes formatos e pontos de vista.

A utilização de mapas conceituais resulta em um ambiente Ideal para a definição de um sistema de navegação onde os usuários localizam as informações de seu interesse e podem navegar por outros temas.

Os mapas hiberbólicos, inspirados na obra artística de M.C.Escher, tornaram-se muito utilizados nos sistemas de hipertextos. Que possui a interface olho de peixe, que reduz o tempo de pesquisa exibindo primeiramente as partes mais importantes do texto. As outras partes dos textos ficam ocultas e podem ser expandidas se o usuário arrastar os links com o mouse. Fornecendo o equilíbrio entre o detalhe e o contexto global e a possibilidade de se ter dois focos simultâneos, conforme o grau de interesse do usuário.

As ciências cognitivas estudam os processos gerais que regem a percepção, organização, o armazenamento, a recuperação e a utilização da informação. A representação do conhecimento procura estruturar a informação refletindo a organização da estrutura cognitiva, que são representações das nossas idéias na nossa memória semântica, onde reside o nosso conhecimento.

O mapa conceitual é um instrumento poderoso para se compreender as relações entre os conceitos do conhecimento no todo e uma importante ferramenta para o cientista da informação para organizar e representar um tipo de conhecimento auxiliando a internalizar as estruturas cognitivas dos autores de hiperdocumentos.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Resenha e comentário Identidade Cultural na Pós-Modernidade

HALL, Stuart. Globalização in: Identidade Cultural na Pós-modernidade, p. 67-76, 2000.
Disponível em: http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/hall4.html

RESENHA

No capítulo “Globalização” do artigo “Identidade Cultural na Pós-modernidade” o autor Stuart Hall apresenta uma análise de duas tendências contraditórias da pós-modernidade: tanto a tendência à autonomia nacional quanto a tendência à globalização estão profundamente enraizadas.
Para Hall, o termo “Globalização” sintetiza, por conveniência, um complexo de processos e forças de mudança, que está poderosamente deslocando as identidades culturais nacionais a partir do final do século XX. Já segundo Anthony McGrew (1992), a "globalização" se refere àqueles processos que integram e conectam comunidades e organizações em novas combinações de espaço-tempo, tornando o mundo, em realidade e em experiência, mais interconectado.
Essas novas características temporais e espaciais resultam na compressão de distâncias e de escalas temporais, ou seja, na aceleração dos processos globais, de forma que se sente que o mundo é menor e as distâncias mais curtas, que os eventos em um determinado lugar têm um impacto imediato sobre pessoas e lugares situados a uma grande distância.
A modernidade separa, cada vez mais, o espaço do lugar, que nas sociedades pré-modernas eram amplamente coincidentes. Na modernidade, a "forma visível" do local oculta as relações distanciadas que determinam sua natureza (Giddens, 1990, p. 18).
A idéia de que o espaço pode ser "cruzado" num piscar de olhos, é chamado por Harvey de "destruição do espaço através do tempo".
O autor examina três possíveis conseqüências da globalização sobre as identidades culturais:
1. As identidades nacionais estão se desintegrando, como resultado do crescimento da homogeneização cultural do e do "pós-moderno global".
2. As identidades nacionais e outras identidades e outras identidades "locais" ou particulares estão sendo reforçadas pela resistência à globalização.
3. As identidades nacionais estão em declínio, mas novas identidades híbridas estão tomando seu lugar.
O texto também aborda o argumento de alguns teóricos de que o efeito geral dos processos globais tem sido o de enfraquecer ou minar formas nacionais de identidade cultural. Colocadas acima do nível da cultura nacional, as identificações "globais" começam a deslocar e, algumas vezes, a apagar, as identidades nacionais.
Nesse contexto, a tendência pós-moderna em direção a uma maior interdependência global está levando ao colapso de 'todas' as identidades culturais fortes e está produzindo uma fragmentação de códigos culturais, dando ênfase ao efêmero, ao flutuante e ao pluralismo cultural descrita por Kenneth Thompson (1992), mas agora numa escala global o que poderíamos chamar de pós-moderno global.
Os fluxos culturais, entre as nações, e o consumismo global criam possibilidades de "identidades partilhadas" - como "consumidores" para os mesmos bens, "clientes" para os mesmos serviços, "públicos" para as mesmas mensagens e imagens - entre pessoas que estão bastante distantes umas das outras no espaço e no tempo.


Comentário por Patricia Mayumi Fujita:

Diante do fenômeno da "homogeneização cultural", e a interação entre o "global" e o "local" na transformação das identidades, ao falarmos da sociedade pós-moderna, devemos lembrar que trata-se de um tempo onde os fatos corem simultaneamente, o que resulta na falta de tempo diante ao grande volume de informações simultâneas com as quais essa sociedade se depara.
Nesse cenário, a necessidade de pensar em informação global e ao mesmo tempo pensar nas necessidades individuais, a interdisciplinaridade, onde a comunicação abrange a escrita e a visual, faz com que a interatividade, o acesso à conectividade se tornem indispensáveis nessa sociedade líquida.
Passamos então a falar da importância da tecnologia com visão crítica vinculada a esse mundo de informações onde a memória em grande parte pontual e, em minoria, de maior profundidade, coloca ao gestor da informação o papel de selecionar essa informação, organizar o conhecimento de forma a pensar em atender a diferentes públicos e/ou perfis de usuários, com especial atenção à política de governança uma vez que, dentre todas as novas características da sociedade pós-moderna, as necessidades para o tratamento/gestão da informação deve ser repensado, pois as soluções existentes para as informações escritas da sociedade moderna não atendem mais a organização da informação nessa nova sociedade líquida.

Redes sociais: representar os nossos relacionamentos

ARNAL, Dídac Margaix. Redes sociais: representar os nossos relacionamentos. In:____ Informe APEI sobre web social. Asociación Profesional de Especialistas en Información (APEI): Astúrias, 2008. cap. 12. Disponível em: . Acesso em: 6 maio 2010.

A importância das redes sociais, sobretudo na Espanha, tem aumentado gradativamente expandindo potencialmente a troca de informações e interatividade entre usuários. Estes são os principais fatores de sua popularidade.
As redes sociais são definidas por Natalia Arroyo como "sites que permitem os indivíduos a construir um perfil público ou semi-públicos em uma plataforma online para articular as suas relações com outros usuários do mesmo, para que todo aquele que desejar acessar o seu perfil e entrar em contato com ele" [Arroyo, 2008].
Através dessas ferramentas, o usuário cria uma rede de contatos estabelecendo de algum tipo de relacionamento. Estas relações podem ser a representação digital das relações decorrentes da Internet, de interesses comuns, contatos, etc.
As redes sociais possuem diversas aplicações e funções. Entre as mais comuns estão o compartilhamento de fotos, mensagens, filmes e aplicações de entretenimento. É possível encontrar também aplicações como catálogos de bibliotecas, portais de periódicos eletrônicos, etc.
Muitos sites foram considerados “redes sociais”. Nos sites de rede social, o principal elemento é a relação entre usuários e sites com características sociais, com objetivo específico e relações entre usuários. Por exemplo:
– Facebook: é um site de rede social, tem por finalidade manter em contato o usuário com outros e ferramentas de interação como compartilhamento de mensagens, fotos e jogos.
– Del.icio.us: tem um objetivo específico de salvar e compartilhar links, mas o objetivo principal deste site ainda é compartilhar links, não gerenciar a rede.
Cada rede social criou a sua própria cultura, tem a sua própria missão e seu público-alvo próprio, que cria uma dinâmica interna que nem sempre podem ser extrapolados para outras redes. É comum classificar as redes sociais em dois tipos:
– Rede social profissional, onde os perfis de usuário contem dados sobre sua formação profissional e acadêmica, usados para procurar vagas, candidatos, novas oportunidades de negócios, etc.
– Rede social de propósitos gerais.
A autora enfatiza a importância das redes de propósito geral para as bibliotecas, onde têm uma maior chance de aplicação.
Algumas bibliotecas, principalmente universitárias, criaram seus próprios perfis e estão presentes na rede. Isso possibilita, como a própria autora cita sobre a biblioteca de "estar onde os usuários estão." Esta filosofia aplicada aos serviços de web 2.0 implica assumir os novos canais e novas ferramentas que os usuários usam para se comunicar, conhecer, manter contato, etc.
Sites de redes sociais são identificados como uma das ferramentas que pode dar mais visibilidade à biblioteca e integrá-lo em sua comunidade. A presença da biblioteca em sites de redes sociais tem que ser planejada com cuidado e muito. É difícil obter os contatos, uma vez alcançado, tem que mantê-los.
Não substituindo a página da biblioteca da Web, as redes sociais podem ajudar a estar presente no contexto da informação, dando visibilidade aos seus serviços e gerar acessos em seu site.
Esta enorme fonte de interação e informação, repleta de oportunidades não pode seguir sozinha sem a ação dos profissionais da informação.

Ontologias e vocabulários controlados: comparação de metodologias para construção

DA SILVA, D., SOUZA, R., ALMEIDA, M.. Ontologias e vocabulários controlados: comparação de metodologias para construção. Ciência da Informação, Brasília, DF, Brasil, 37, dez. 2008. Disponível em: http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/1047/765. Acesso em: 30 de Abril de 2010.

A organização da informação tornou-se um processo fundamental à medida que vem crescendo exponencialmente o volume de informações disponível, resultando muitas vezes na desorganização de acervos informacionais e consequentemente na dificuldade de se encontrar o que se procura em determinado sistema de recuperação da informação, nesse sentido, visando o desenvolvimento de mecanismos de indexação,organização e recuperação de informações, pesquisas vem sendo desenvolvidas com o objetivo único de melhorar a eficácia dos sistemas de recuperação de informação, dando atenção às ontologias ,cuja origem se dá no campo teórico da filosofia , sendo ainda pesquisadas e desenvolvidas como instrumento de representação de conhecimento nos campos das ciências da computação e da informação

Diante deste cenário exposto, pretende-se apresentar um estudo analítico sobre metodologias e métodos para a construção de ontologias mais comumente encontrados na literatura e metodologias e normas para a construção de vocabulários controlados disponíveis, de modo a delinear um panorama comparativo sobre as construções de tais instrumentos, que poderá contribuir na definição de padrões metodológicas para construção de ontologias por meio da integração de princípios teóricos e metodológicos da ciência da informação, bem como de contribuições e métodos conhecidos para a construção de ontologias.

A metodologia exposta no manual da BITI para construção de tesauros mostro-se madura no que diz respeito a um modelo de ciclo de vida, visto que os processos nas construção se enquadram na maioria das categorias de analise,e concluindo observou-se também alguns problemas relacionados à falta de um padrão para a construção de ontologias e na falta de explicações sistemáticas de como , onde sob quais limites podem ser utilizadas as abordagens teóricas dentro do processo de elaboração., sendo a solução para o problema, uma proposta metodológica fundamentadas em princípios teóricos e metodológicos que dessem sustentação cientifica ao processo de construção de ontologias.