
Ontologias em portais corporativos: fatores determinantes do sucesso.
As tecnologias usadas em portais corportativos ainda deixam muito a desejar quanto à busca efetiva e precisa de informações para o usuário. No entanto, uma nova frente de ferramentas e técnicas de gestão do conhecimento com base na web semântica está despontando e exigindo das empresas nacionais muita capacitação para enfrentar o cenário competitivo.
A gestão semântica de fontes de informação tiveram um grande avanço nos últimos anos e o principal modelo utilizado é o de ontologia, que torna possível outras formas de organizar o conhecimento permitindo aos usuários outras experiências.
A partir dos portais corporativos, as ferramentas de gestão de conteúdo ganharam ainda mais recursos para o gerenciamento das fontes de informação das organizações. Porém, a representação e a recuperação dessas informações não avançou com a mesma rapidez causando um grande impasse.
O mercado, atualmente, disponibiliza alguns instrumentos utilizados nas ferramentas de gestão de conteúdo, tais como:
- Representação em hierarquia de pastas: instrumento básico e bastante intuitivo que está disponível em qualquer ferramenta deste tipo e que consistem em organizar os objetos (documentos, usuários, áudio, vídeo) de maneira hierárquica, formando uma árvore;
- Representação em formato de fluxo de trabalho: atende a uma ordem de precedência e, por isso, o conhecimento está orientado ao tempo. Este instrumento consiste na apresentação de um fluxograma relacionando pessoas, documentos, os passos automáticos e as condições para determinada ação. Geralmente as ferramentas de workflow disponoboliza este recurso apenas para o administrador do fluxo e embora seja uma maneira eficiente de representação, não atende a todas as necessidades dos usuários;
- Busca textual: todas as ferramentas apresentam um nível de busca textual seja nos metadados ou no texto do documento;
- Associações por metadados: recurso importante para recuperar objetos relacionados aos usuários através da criação de uma relação entre os descritores;
- Uso de referências (links): permite o relacionamento entre objetos. Esta abordagem é válida mas, contudo, não é possível atribuir um atributo a esta associação, não permitindo ao usuário saber qual é a relação existente;
- Uso de vocabulário controlado: o usuário possui um dicionário para o contexto de uso e associa documentos a palavras deste vocabulário controlado;
- Uso de taxonomia: este outro instrumento apresenta ujma forma alternativa para representar, o que permite maior flexbilidade ao usuário.
No entanto, vale ressaltar que nenhum dos recursos relacionados acima oferece a flexibilidade e os recursos trazidos pela representação por meio de ontologias. Ao decidir utilizar esse tipo de solução alguns aspectos devem ser observados:
- Criação da ontologia: sempre que possível deve ser utilizada uma ontologia já existente para um determinado domínio;
- Representação da ontologia: existem, hoje, duas formas de representar as ontologias por meio da linguagem de marcas: RDF (Resources Description Framework) e OWL (Ontology Web Languange);
- Navegação semântica entre os objetos: a interface do sistema utilizado deve adotar a representação em grafos, onde o usuário, facilmente, tem condições de navegar para qualquer nodo e, situar-se sobre sua posição na teia;